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A resposta do Papa Francisco sobre a renúncia de Michel Aupetit, arcebispo de Paris, levanta mais questões que respostas

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10 Dezembro 2021

 

“Dada a implausibilidade de que a Arquidiocese de Paris está realmente em pior situação [que outras dioceses envolvidas em casos de abuso], a maioria dos analistas presume que Francisco [aceitou a renúncia do arcebispo Michel Aupetit] por saber mais do que está dizendo – por talvez haver outros esqueletos no armário de Aupetit, ou por existirem razões administrativas pelas quais uma mudança de liderança é necessária imediatamente, ou o Papa o fez por perder a confiança no arcebispo por outras razões”, escreve John L. Allen Jr., jornalista estadunidense, em artigo publicado por Crux, 08-12-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Como diz o ditado, “se você não quer ouvir a resposta, então não pergunte”. Esse adágio não sobre toda situação, no entanto, porque há algumas vezes que você genuinamente quer a resposta, e ainda assim acaba se questionando o porquê de ter perguntado.

Um bom caso disso ocorreu na segunda-feira, durante a conferência de imprensa do Papa Francisco no voo de volta da visita ao Chipre e à Grécia, na resposta à questão de por que ele aceitou tão rapidamente a renúncia do arcebispo Michel Aupetit, de Paris.

Essa era uma questão óbvia, dado que, até o momento, se pode montar um elenco de time de baseball, 40 pessoas, só com os bispos que Francisco recusou a renúncia. Dois terços do elenco seria formado pela conferência episcopal do Chile, assim como os atuais arcebispos de Munique, Colônia e Hamburgo, na Alemanha.

Ademais, muitos desses bispos foram acusados de negligência ou falhas relacionadas a escândalos de abusos sexuais do clero, os quais, em face disso, parecem mais sério que os supostos desvios de Aupetit, que teria um “relacionamento íntimo” com uma mulher adulta. O porquê de Francisco atuar tão rapidamente neste caso – apenas uma semana depois de Aupetit oferecer a renúncia, e no mesmo dia que o Papa agenda uma viagem de cinco dias ao Chipre e à Grécia – naturalmente trouxe curiosidade.

Francisco deu uma resposta que chegou a 431 palavras no italiano original, sem, com toda a honestidade, realmente responder a quase nada.

Em essência, Francisco inverteu a questão, exigindo saber o que Aupetit fazia de tão sério. Embora reconhecendo que Aupetit pode ter violado parcialmente o sexto mandamento (com relação à moralidade sexual), Francisco também insistiu que “os pecados da carne não são os pecados mais graves” e sublinhou que somos todos pecadores, incluindo São Pedro, o primeiro Papa.

Francisco afirmou que Aupetit não foi condenado por um tribunal, mas sim pelo tribunal da opinião pública, sugerindo que ele foi alvo de uma espécie de fofoca maliciosa que destruiu seu bom nome. O pontífice disse que em tal situação Aupetit não poderia mais governar e concluiu dizendo que aceitava a renúncia “não no altar da verdade, mas no altar da hipocrisia”.

O primeiro problema com essa resposta é que ela parece muito mais adequada para explicar por que um Papa não aceitaria uma renúncia oferecida, não por que ele aceitaria. Se é verdade que Aupetit não fez nada de especialmente sério e que sua renúncia servirá apenas aos interesses da hipocrisia, então por que concordar com isso?

Todo o motivo pelo qual o Vaticano torna a soberania do papado um fetiche, insistindo que o Papa não presta contas a nenhum poder terreno, é precisamente para que ele seja capaz de resistir aos ditames da pressão popular. Na verdade, se você tomar as palavras de Francisco de forma literal, quase parece implicar uma espécie de “heckler's veto” (“discurso vetado/censurado por alguém impertinente”, em tradução livre) contra um bispo: se uma multidão gritar alto o suficiente e por tempo suficiente, eles podem fazer com que um bispo seja removido independentemente dos méritos.

Claro, pode-se interpretar a referência à incapacidade de governar como significando que o Papa não teve escolha, exceto que implora a questão relacionada de como Francisco avalia o que constitui “ingovernabilidade”.

Será que Paris agora é mais ingovernável do que a Diocese de Osorno no Chile, por exemplo? A qual Francisco se recusou a remover o bispo Juan Barros, apesar de uma avalanche de críticas por seu papel em um escândalo envolvendo o mais famoso padre pedófilo daquele país, com o Papa em certo ponto sendo gravado fulminando contra “ser conduzido” por um espetáculo da mídia.

E quanto à Arquidiocese de Lyon, na França, onde, em março de 2019, o Papa Francisco se recusou a aceitar a renúncia do cardeal Philippe Barbarin quando ele enfrentou acusações de ter encoberto um padre abusador sexual? (Francisco aceitaria a renúncia um ano depois, depois que Barbarin teve sucesso em ter uma condenação por não apresentação de relatório anulada na apelação).

Paris é mais ingovernável agora do que, digamos, a Arquidiocese de Colônia, na Alemanha, onde o cardeal Rainer Maria Woelki e dois bispos auxiliares se ofereceram para renunciar em meio a uma enorme crise de abusos, e onde o influente Der Tagesspiegel recentemente exigiu a remoção de Woelki? Nesse caso, Francisco confirmou sua confiança em Woelki ao conceder-lhe permissão para um retiro de seis meses fora da diocese, e também recusou a renúncia dos auxiliares.

E em relação à Arquidiocese de Hamburgo, cujo atual bispo, o arcebispo Stefan Hesse, também alvo de críticas no relatório de Colônia? Hesse também se ofereceu para deixar o cargo, mas em setembro Francisco recusou, dizendo querer que o bispo continuasse “em um espírito de reconciliação e serviço a Deus”.

Então, Paris é realmente mais ingovernável do que qualquer um desses outros lugares?

Dada a implausibilidade de que Paris está realmente em pior situação, a maioria dos analistas presume que Francisco deve saber mais do que está dizendo – por talvez haver outros esqueletos no armário de Aupetit, ou por existirem razões administrativas pelas quais uma mudança de liderança é necessária imediatamente, ou o Papa o fez por perder a confiança no arcebispo de Paris por outras razões.

Seja qual for o caso, a resposta de Francisco na segunda-feira não pareceu fornecer muita clareza adicional. Entre outras coisas, a situação ilustra por que é uma pena que as coletivas de imprensa com o Papa não convidem realmente a perguntas complementares – porque se alguma resposta papal na memória recente parecia convidar alguém, era indiscutivelmente essa.

 

Leia mais

 

  • “Os pecados da carne não são os mais graves. Os mais graves são aqueles que têm mais 'angelicalidade': a soberba, o ódio”. Entrevista do Papa Francisco
  • Paris, o Papa aceita a renúncia de Aupetit
  • O grande desconforto da diocese de Paris
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