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EUA. Marteladas em poema de protesto na Universidade de Notre Dame tem algo a ensinar aos católicos

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28 Novembro 2019

A comunidade LGBTQ da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, e simpatizantes estão forçando acerto de contas no campus da instituição, um acerto que espelhe um reconhecimento que vem ocorrendo na Igreja Católica em geral e no país, entre os argumentos teóricos contra a comunidade queer e a experiência vivida das pessoas que compõem este grupo.

A reportagem é de Kevin Molloy, publicada por New Ways Ministry, 27-11-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

No começo do presente semestre letivo, um choque incendiário entre alunos pró-LGBTQ e organizações estudantis católicas conservadoras chamou a atenção da universidade e da comunidade católica como um todo. O jornal estudantil The Observer publicou um poema intitulado “There’s Queer Blood on Homophobic Hands” (Há sangue queer nas mãos homofóbicas) de Audrey Lindemann, aluna da instituição. Seus versos sugerem que os pensamentos acadêmicos e teológicos das organizações estudantis conservadoras “Young Americans for Freedom”, “Students for Child Oriented Policy”, “Sycamore Trust” e a do jornal “Irish Rover” (publicação estudantil), contribuem para a violência e o ódio contra a comunidade queer.

There’s Queer Blood on Homophobic Hands from Audrey Lindemann on Vimeo.

Ele mostra uma aluna a usar uma pé-de-cabra para destruir uma placa de madeira com a inscrição “Há sangue queer nas mãos homofóbicas”, com os nomes de estudantes que escrevem sobre tópicos que afetam as comunidades queer e trans. A placa também inclui fotos de pessoas queers que foram assassinadas ou que cometeram suicídio.

Os grupos de alunos mencionados no poema e no vídeo, juntamente com outros membros da comunidade da Notre Dame, consideraram o vídeo e o poema um ataque baixo e uma ameaça contra os alunos que defendem a doutrina cristã da sexualidade humana.

Embora o poema e o vídeo contenham cenas provocativas, ambos merecem ser lidos e vistos. Eles protestam contra o tipo de retórica homofóbica e transfóbica que muitas vezes fica encoberto na linguagem de uma academia conservadora e na defesa da doutrina católica.

Lindemann discorda da organização “Students for Child Oriented Policy” em realizar eventos e promover artigos sobre identidade de gênero que ela e outros compreendem como transfóbicos. Ela discorda da cobertura feita na publicação Irish Rover de uma palestra por Ryan Anderson, da Fundação Heritage, entidade conservadora, na qual o palestrante argumenta contra a inclusão da orientação sexual e da identidade de gênero em leis protetivas do direito civil, tópico atualmente sendo revisado pela Suprema Corte americana. O argumento é o de que, não importa o quanto se é “civilizado”, “cuidadoso” ou “razoável” nos argumentos contrários aos direitos igualitários e à justiça para a comunidade LGBTQ, a oposição é sempre homofóbica.

Aí reside o debate mais amplo. Por um lado, temos acadêmicos, teólogos e clérigos conservadores que apresentam argumentos teóricos com base na doutrina católica, no direito e na razão. Dizem que estão apenas defendendo o ensino católico da ética sexual e nada mais. Eles têm o privilégio de apresentar os seus argumentos em tom razoável, cuidadoso e civilizado, ao mesmo tempo que negam proteções igualitárias e direitos aos irmãos e irmãs LGBTQs. Estas pessoas conseguem negar as consequências homofóbicas dos próprios argumentos por causa do tom firme adotado e da confiança havida na teoria e na tradição.

Por outro lado, temos as pessoas queer e trans lutando pelo direito de viver e amar no mundo real. Elas lutam para não serem mortas, para não serem demonizadas e para não serem privadas de seus direitos a ponto de entrarem em depressão ou cometer suicídio. Estas pessoas lutam pelo direito de manifestar a própria identidade: o núcleo de quem são como seres humanos. Estão lutando para serem amadas e amar.

Certa vez, o Rev. Dr. Martin Luther King Jr. disse que “a revolta (a greve) é a linguagem dos que não são ouvidos”. Muito embora “Exista sangue queer em mãos homofóbicas” seja provocativo e violento, somos obrigados a ouvir a dor, a angústia e o isolamento em suas palavras.

O que aconteceria se, antes de convidarmos os acadêmicos, católicos e advogados contrários à comunidade LGBTQ a negarem, com civilidade, razoabilidade e cuidado, à comunidade queer direitos iguais e o direito à vida e ao amor, ouvíssemos Lindemann e a comunidade que ela representa? E quero dizer ouvi-la REALMENTE!

Não peçamos à comunidade queer que venha e debata a própria experiência usando teorias. Não peçamos à comunidade queer que venha com um texto teológico justificando o direito à igualdade plena. Em vez disso, peçamos à comunidade queer que partilhe como é realmente a vida que levam, o que a negação de seus direitos significa para eles, quais efeitos psicológicos e físicos os argumentos homofóbicos e transfóbicos têm sobre as pessoas reais, como é ver amigos e entes queridos morrer, como é se sentir excluído de uma igreja que prega o amor.

Em carta ao editor do The Observer, Maddie Foleya, católica, lésbica e aluna da Notre Dame, implora à sua família que ouça a experiência vivida dos fiéis queers antes de emitirem os seus julgamentos. Depois de relatar a autonegação que experimentou por causa de sua própria incompreensão da religião que professava, a jovem escreve diretamente aos que se opõem à causa LGBTQ:

“Por favor, em nome da gentileza e da misericórdia, se você, leitor, ainda se opõe à inclusão LGBTQ na Igreja, escolha com cuidado as suas palavras e lembre que pessoas reais, dignas, feitas à imagem de Deus, as estão ouvindo, pessoas que você não testemunhou em oração, pessoas feridas pela Igreja, pessoas que amam Deus, pessoas que têm chorado e chorado muito quanto ao lugar que ocupam no Reino de Deus, pessoas que serão muito mais afetadas pelas suas palavras sobre os direitos dos gays do que você alguma vez será”.

Se começarmos aí, ao invés de começar pela ética sexual, teoria, doutrina ou precedentes legais, poderemos descobrir que o sofrimento da nossa comunidade queer – assim como os triunfos e a beleza vivenciadas – é mais importante do que crenças há tempos defendidas e ultrapassadas a respeito das identidades. Poderemos descobrir que os ensinamentos católicos fundamentais de dignidade, igualdade e bem comum têm mais valor vivido do que os ensinamentos da ética sexual. Se a afirmação dos nossos irmãs e irmãs queer for o nosso ponto de partida, removeremos a necessidade de protestos incendiários e, quem sabe, descobriremos que não mais precisamos da necessidade de argumentos teóricos para sustentar a plenitude da vida de todos.

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