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Aquele amor semelhante a uma oração negada pela Igreja. Entrevista com dom Franco Barbero

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28 Novembro 2019

Há a irmã Maria, que após vinte anos de convento tem coragem de encarar a vida e sai para morar com sua companheira depois de um longo caso clandestino. Dom Elia, que fala do companheiro, hoje falecido: "Com ele, fazer amor era realmente rezar". Irmã Rossana, encaminhada ao psiquiatra por sua superiora por confessar que se apaixonou por uma mulher. Frei Raimondo, que deixa a ordem religiosa porque sente que Deus o chama para ser feliz e não quer se esconder por trás das paredes protetoras de um mosteiro.

Essas são algumas das histórias contidas em Amori consacrati. Testimonianze di suore, frati e preti omosessuali in Italia (Amores consagrados. Testemunhos de freiras, frades e padres homossexuais na Itália, editora Gabrielli, p. 244) editado por dom Franco Barbero (graças também ao Projeto Gionata, portal sobre fé e homossexualidade: www.gionata.org), um dos primeiros sacerdotes a tratar, já na década de 1960, das pessoas crentes homossexuais, dispensado do estado clerical pelo papa Wojtyla em 2003, ainda ativo na comunidade de base. Sete homens e seis mulheres contam suas vidas como homossexuais e religiosos: uma condição condenada pela Igreja Católica (de acordo com o Catecismo, a homossexualidade é uma "inclinação objetivamente desordenada") com a qual todas e todos, de maneiras diferentes e com escolhas diferentes, tiveram que acertar as contas, finalmente chegando a viver esse "duplo pertencimento" em completa liberdade e paz interior diante de Deus, porque, explica dom Giuseppe, em um dos testemunhos no livro, "a experiência de fé está sempre além da instituição".

Aprofundamos o conteúdo do livro com Barbero e uma das curadoras da obra que, ainda agora ligada a uma estrutura eclesiástica, optou por permanecer anônima.

A entrevista é de Luca Kocci, publicada por Il Manifesto, 26-11-19. A tradução é de Luísa Rabolini.

Eis a entrevista.

Que histórias são essas que vocês contam no livro?

Cada uma é uma história de amor, portanto de liberdade e renúncia, como qualquer amor é liberdade e renúncia. Ficamos impressionados com o fato de que o amor impedido libera uma força avassaladora, que é a essência de todo amor verdadeiro. Quase todos os entrevistados inicialmente proibiram a si mesmos de amar, negando a si mesmos viver o amor, porque a estrutura o proíbe, a Igreja Católica, neste caso, mas também a família ou a sociedade. No final, no entanto, o poder do amor venceu, e essas pessoas ultrapassaram as regras para viver verdadeiramente, sem se esconder de si mesmos.

Dom Elia fala que muitas vezes é acusado de hipocrisia, pois continua permanecendo "em um sistema que não aceita a homossexualidade". Por que muitos padres, homens e mulheres religiosos decidem permanecer na Igreja, eventualmente vivendo uma vida dupla, e não renunciam à consagração religiosa?

Porque eles procuram e esperam mudar a Igreja, de dentro para fora, pregando os valores da diversidade e da tolerância, sem julgar do púlpito, incluindo e não excluindo, fazendo sermões que não partem da teoria, mas da vivência, mesmo da vivência amorosa, das feridas e das alegrias do amor. Eles fizeram um caminho interior que lhes permite estarem conscientes de si mesmos, em primeiro lugar das necessidades emocionais, para serem mais completos. Muitos padres e freiras, ao contrário, realmente vivem a vida dupla. Não tendo consciência de si mesmos, desdobram-se: de dia no hábito, à noite nus na sauna.

Mulheres ou homens têm mais dificuldades?

Mulheres. Para elas é mais difícil deixar o convento, porque literalmente saem sem nada. Durante anos vestem exclusivamente o hábito e nem têm roupas civis no armário. Sem mencionar o dinheiro. Além disso, para as mulheres é difícil viver um relacionamento enquanto permanecem em um convento: elas têm menos liberdade de movimento que os homens, precisam justificar qualquer passo fora dos muros. Os homens, por outro lado, são mais livres para se mover como desejam, de modo que têm mais chances de desenvolver relações afetivas fora da canônica ou do convento.

Conta Amadeo, ex-padre que "saiu por fidelidade ao Evangelho e por uma questão de coerência comigo mesmo": "No seminário não escondi nada, os superiores sabiam da minha homossexualidade. Desde o começo me disseram: ‘Vamos fechar os olhos, mas não exagere’. Depois da ordenação, só repetiam para mão provocar escândalo”.

O quanto é forte a hipocrisia por parte da instituição eclesiástica?

Fechar os olhos e deixar acontecer é a atitude geral que os frades e sacerdotes testemunham. Em vez disso, todas as freiras que confessaram sua homossexualidade foram encaminhadas ao psicólogo ou psiquiatra, outras privadas de seus cargos, banidas da comunidade, reduzidas ao silêncio. De quase todos os testemunhos surgem bispos, superiores e superioras incapazes de escutar as pessoas, muito menos entabular uma discussão!

Apesar das palavras do papa Francisco ("quem sou eu para julgar um homossexual?"), sobre a questão da homossexualidade a Igreja Católica parece imóvel. O que você acha? Vai acontecer alguma coisa ou ainda teremos que esperar centenas de anos?

A sociedade em geral demorou muito tempo para reconhecer uma série de direitos civis para as pessoas homossexuais. Quanto mais cedo a sociedade mudar, mais cedo a Igreja mudará. Toda instituição é lenta. Depois, no entanto, quando a lacuna entre realidade e teoria se torna evidente, deve mudar. Tentamos dar voz na Igreja àqueles que não podem falar, sem simplificações, sem escândalo, sem profecia. Esperamos que possa contribuir para a abertura do debate.

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