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Filipinas, assim o cardeal Tagle responde à "guerra às drogas" de Duterte

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17 Outubro 2017

Cerca de 300 militares e policiais já participaram de cursos de formação promovidos pela Arquidiocese de Manila para combater a "guerra às drogas", instaurada nas Filipinas pelo presidente Rodrigo Duterte, que produziu até agora milhares de vítimas por execuções extrajudiciais. O card. Tagle conta que escolheu o caminho do diálogo e propostas pró-ativas, em vez de apenas criticar: além de cursos para as forças da ordem, lançou programas para a reabilitação de jovens dependentes químicos, aulas de violino para meninos de rua para tirá-los do crime, formação para as comunidades de base.

A entrevista é de Patrizia Caiffa, publicada por Serviço de Informação Religiosa - SIR, 16-10-2017. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Escolheu o caminho do diálogo, a não-violência ativa e as propostas pró-ativas o cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila, para enfrentar a linha dura que o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, está usando em sua "guerra às drogas". De acordo com fontes asiáticas, pelo menos 12.000 pessoas já foram mortas desde meados de 2016 até hoje, as organizações de direitos humanos falam de milhares de vítimas. A maioria são execuções extrajudiciais, torturas e abusos cometidos pelas forças de segurança que têm "licença para matar", inclusive inocentes, e sempre nas comunidades mais pobres. A Igreja Católica filipina muitas vezes subiu o tom para denunciar e protestar contra tanta violência do Estado e claro desprezo pelas vidas humanas, com posicionamentos de bispos mais ou menos fortes. Durante o Festival da Missão que foi realizado de 12 a 15 de outubro em Bréscia, o cardeal Tagle não fugiu às perguntas dos jornalistas sobre a situação no seu país. E ele contou algumas iniciativas interessantes da Arquidiocese de Manila, tais como cursos de formação dirigidos aos agentes da lei para ajudá-los refletir e conter os abusos, e um programa para a reabilitação de jovens dependentes químicos.

Eis a entrevista.

Card. Tagle, como está vivendo este período da presidência Duterte?

Fiquei nove anos no seminário sob a ditadura de Marcos, para mim não é uma coisa nova. Todo presidente tem um mandato de seis anos e depois há outro presidente. Eu tive sorte, porque apesar de ter sido um período difícil, aprendi no seminário o movimento da não-violência ativa, fundamentado nos ditames da Bíblia: o mal cresce se respondo a outro mal. Se alguém grita, eu sorrio e ele para de gritar. É uma difícil disciplina interior, mas com determinação é possível.

Como é seu relacionamento com o governo?

Neste momento a Igreja está dizendo ao governo que o problema do tráfico de drogas é sério e não podemos fingir que nada acontece, muitas famílias são destruídas pelas drogas e pelo álcool. Nós apreciamos os esforços do governo e das pessoas de boa vontade para buscar uma solução e a Igreja também quer contribuir, de acordo com suas capacidades e missão. Porém, existe uma diferença na forma de abordagem.

Pessoalmente eu mantenho aberta uma linha de comunicação com o presidente.

Se há possibilidade, vou diretamente para o diálogo. Outro caminho é propor programas concretos. Na Arquidiocese de Manila, por exemplo, começamos em uma paróquia um programa para a reabilitação de jovens dependentes químicos, em colaboração com a polícia e o gabinete do prefeito. Temos atividades de aconselhamento para as famílias, a Cáritas ajuda na busca de empregos ou bolsas de estudo e, aos poucos, a comunidade assume diversas responsabilidades. Usamos uma abordagem positiva e pró-ativa.

E o presidente Duterte como responde?

Duas semanas atrás recebi uma mensagem de um secretário do presidente Duterte: disse estar muito interessado no programa da Igreja e quer saber como as paróquias estão progredindo.

As forças da ordem ainda têm licença para matar?

Eu não quero julgar, mas para responder a esta pergunta convoquei os generais e os chefes das forças da ordem envolvidos na "guerra às drogas". Foi uma conversa serena, humana. Coloquei à disposição, por parte da Arquidiocese de Manila, uma formação contínua destinada a policiais e militares. Os generais aceitaram. Já existem três grupos que terminaram a sua formação. Em vez de criticar, apresentamos propostas.

O que é ensinado nesses cursos dirigidos às forças da ordem e quantos os frequentam?

Começamos com algo muito humano. Por exemplo, participei de uma sessão para fazer entender, de maneira diplomática, que cada pessoa é o fruto de um passado e uma história feita de sombras e luzes.

Cada grupo é composto por 80/100 militares e policiais de todos os níveis. São muçulmanos, protestantes e católicos. Também envolvemos generais e chefes de polícia aposentados. O presidente disse que quer conhecer o programa da Igreja.

Milhares de pessoas foram mortas até o momento, esperam que com estas iniciativas possa mudar alguma coisa?

Esperamos, esperamos, esperamos e esperamos. Também é importante a formação das comunidades de base para policiar as ruas e ajudar as famílias, especialmente os jovens.

A pobreza é uma das razões do fenômeno das drogas. Recentemente falei com meus colegas da universidade porque este ano celebramos o 40º aniversário da graduação. Convenci-os a fazer algo para os meninos de rua, vulneráveis a prostituição e drogas. Eles doaram 36/38 violinos e no mês passado, começaram aulas de música para meninos de rua. Agora meu sonho é que durante a primeira missa da novena de Natal, na catedral de Manila, possa se apresentar a orquestra de violinos dos meninos de rua.

Cinco horas de prática musical são cinco horas longe da rua e das más influências. A crítica é algo positivo, mas se for acompanhada de propostas.

Por que tantas pessoas em um país de maioria católica dão seu consentimento a um "homem forte" como Duterte?

Alguns dos nossos padres diocesanos fizeram pesquisas informais: a gravidade do problema das drogas levou as pessoas, especialmente os pais, ao desespero. Como cristãos acreditam, em nível doutrinal e moral, que a vida de cada criatura é um dom de Deus, mas os pais sentem um forte desespero existencial e não sabe para onde ir para encontrar soluções para o problema das drogas. Este governo propõe uma solução e os pais disseram: "Vamos tentar". Mas fizeram isso por desespero.

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