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Jesuítas filipinos: não podemos construir a nação sobre os cadáveres do povo filipino

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29 Agosto 2017

O padre jesuíta Antonio Moreno, líder da Companhia de Jesus nas Filipinas, escreveu uma carta pastoral dizendo que "apenas armas e balas" não resolvem o problema da droga no país. Mais de 3.200 suspeitos de envolvimento com drogas foram mortos a tiros pela polícia desde que o presidente Rodrigo Duterte lançou medidas repressivas há um ano.

A informação é publicada por Crux, 28-08-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Todos nas Filipinas são chamados a combater a ameaça das drogas ilegais, o que exige cooperação e sacrifício, de acordo com uma nova declaração da província jesuíta do país.

O presidente Rodrigo Duterte anunciou no ano passado que usaria quaisquer meios para acabar com o tráfico de drogas na ilha e prometeu fazer vista grossa à polícia e aos soldados que fizessem uso extrajudicial de força letal contra narcotraficantes.

O padre jesuíta Antonio Moreno, provincial da ordem, disse que a guerra contra as drogas não pode ser vencida apenas com armas e balas.
"O mal que ataca o humano com o poder do demoníaco deve nos unir, não nos dividir. Combatendo esse inimigo, percebemos o quão ineficazes e falhas nossas armas são", afirmou Moreno, em uma carta pastoral, em 24 de agosto.

"Em vez de levantar a arma uns para os outros, devemos nos unir, nos coordenar e permitir que o bem se alie ao bem; devemos lutar contra esse inimigo juntos", continuou. "Na verdade, a ameaça das drogas não é apenas uma questão política ou penal. É um mal que ataca nossa humanidade, transforma seres humanos em zumbis, policiais em assassinos, criminosos em senhores poderosos e os pobres em vítimas de suas próprias forças de segurança."

Mais de 3.200 suspeitos de envolvimento com drogas foram mortos a tiros pela polícia desde que Duterte lançou medidas repressivas em julho de 2016. Além desses, mais de 2.000 morreram em assassinatos relacionados a drogas, como ataques de homens armados e mascarados em motocicletas, que grupos de direitos humanos afirmam serem policiais disfarçados ou civis contratados por eles para matar.

Esses grupos, assustados, relatam taxas de mortalidade mais elevadas.

Moreno declarou que construir uma sociedade sem drogas, inteligente, com justiça social e diversidade religiosa, requer a colaboração paciente de vários setores, de pessoas boas com pessoas boas.

"Não podemos construir a nação filipina sobre os cadáveres do povo filipino", acrescentou.

Os bispos filipinos foram abertamente contra o aumento no número de mortes, considerando-o um "reinado de terror" em uma carta pastoral de 30 de janeiro. "Se negligenciarmos os usuários e traficantes de drogas, nos tornamos parte do problema; se concordarmos ou permitirmos a morte de suspeitos de envolvimento com drogas, também seremos responsáveis por essas mortes", declararam.

"Não podemos corrigir um erro cometendo outro. Ter um bom propósito não é justificativa para usar meios maléficos. É bom resolver o problema das drogas, mas matar para isso também é errado."

No início do mês, o cardeal de Manila, Luis Antonio Tagle, ofereceu-se para mediar um diálogo sobre o problema das drogas entre funcionários do governo e da polícia, juntamente com famílias de vítimas, grupos não governamentais e especialistas da área médica.

Na declaração, Tagle apelou para a "consciência dos que fabricam e vendem drogas ilegais para que parem de fazê-lo" e "para a consciência dos que matam até mesmo os indefesos, principalmente os encapuzados, para que parem de desperdiçar vidas humanas".

A raiva e os protestos alcançaram seu ápice após o assassinato de um adolescente, Kian Lloyd delos Santos, em 16 de agosto, o qual a polícia afirmava ser o traficante que abriu fogo com uma pistola durante um ataque, levando as forças policiais a matá-lo. A família do estudante de 17 anos, no entanto, diz que ele foi morto a tiros sem piedade pela polícia enquanto implorava pela própria vida.

Moreno considerou-o um assassinato "sem coração" e afirmou: "não podemos lutar contra o mal apenas com armas e balas. Devemos lutar contra este mal com ideias, cooperação, perspicácia, uso inteligente do poder político e econômico, sacrifício, oração e com a graça de Deus."

Duterte reconheceu seu erro na estimativa inicial - e promessa de campanha - de acabar com a ameaça das drogas em três a seis meses. E acrescentou que seria difícil controlar o problema durante seu mandato de seis anos. A repressão, no entanto, não vai cessar enquanto estiver no poder, afirmou.

Para Moreno, o governo deveria seguir as recomendações do Centro Jesuíta de Direitos Humanos do Ateneo de Manila a respeito da questão dos assassinatos extrajudiciais.

  • Promulgar uma lei que defina claramente "assassinatos extrajudiciais" de acordo com padrões reconhecidos internacionalmente.
  • Realizar uma investigação imparcial e processar todos os casos de execuções extrajudiciais ou sumárias. Isso implica documentação adequada de cada suposta
  • violação, bem como a preservação das evidências recolhidas.
  • Garantir a proteção das testemunhas de supostos desaparecimentos e execuções extrajudiciais e suas famílias imediatas.
  • Garantir que os policiais envolvidos em operações antidrogas estejam conscientes de que assassinatos cometidos por eles quando os suspeitos resistirem à ordem de prisão não gozam da presunção de regularidade do ato e, como tal, devem provar a legalidade de tais mortes.

O líder jesuíta disse que embora "queiramos ser solidários com todas as vítimas de injustiça, devemos ir além das expressões de indignação, rumo à ação construtiva", e pedimos a todos os setores da sociedade - governo, Igreja e ONGs - que trabalhem em conjunto para resolver a crise.

"Devemos vencer o mal com o bem", disse Moreno.

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