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Luteranos: a Europa atual precisa de pontes de diálogo

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12 Mai 2017

O aniversário de 500 anos da Reforma, evidente. Mas também o papel das mulheres nas Igrejas evangélicas luteranas e, muita atenção, as novas responsabilidades a serem confiadas aos jovens. Sem esquecer os migrantes e a apresentação da experiência ecumênica italiana dos corredores humanitários. A agenda da XII Assembleia Geral da Federação Luterana Mundial (FLM), que abriu ontem, em Windhoek, capital da Namíbia na África, está repleta de desafios e temas para a reflexão. No evento, centrado no tema 'Libertados pela graça de Deus', participam cerca de 800 delegados, incluindo 324 vindos das 145 igrejas-membro presentes em 98 países. Na Itália, a conferência africana que terminará em 16 de Maio, foi precedida, com o intuito preparatório, por um Sínodo realizado em Veneza de 22 a 25 de abril. Tema central: os 500 anos da Reforma e o futuro da Europa, um assunto ainda mais relevante neste momento, no rescaldo das eleições presidenciais francesas.

A entrevista é de Riccardo Maccioni, publicada por Avvenire, 11-05-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Esta Europa, afeita pela resignação e populismo e que vive um forte período de crise e inquietação - explica Wolfgang Prader, 41 anos, vice-presidente do Sínodo da Celi (Igreja Evangélica Luterana na Itália) – precisa de uma aproximação não somente entre as Igrejas, mas também entre as culturas e as políticas. Como Igreja Luterana, nós pensamos que a reforma do nosso continente não pode ser abordada com uma perspectiva nacionalista, bem como a Reforma não foi e não é uma questão nacional, nem apenas alemã, mas, justamente, europeia. Isso é testemunhado pela presença, em toda a Europa, de lugares que deram origem à reforma da Igreja e da sociedade".

Eis a entrevista.

Europa semper reformanda. Parafraseando o famoso lema da Reforma, vocês quiseram enfatizar que é o homem e não apenas a economia e as finanças, que precisa estar no centro da visão comunitária?

Cada vez mais precisamos buscar o diálogo com as pessoas. Possibilitar-lhes uma orientação e percepção de que estão sendo realmente ouvidas. Para que elas sintam a igreja novamente como em uma grande família.

O que a Europa mais necessita hoje?

Respondo com uma imagem, talvez não nova, mas cuja relevância é para mim inquestionável: precisa-se de mais pontes e de menos muros e arame farpado.

Por onde deve começar a reforma da Europa?

Em 2001, a CCEE (Conselho das Conferências Episcopais da Europa) e a KEK (Conferência das Igrejas Europeias) assinaram a Charta Oecumenica, documento quase que totalmente esquecido.

Para nós, luteranos, a Carta está longe de ser esquecida. Ainda mais para nós, luteranos da Itália, que a mencionamos explicitamente no artigo 2º do Estatuto do Celi. O espírito do documento deve ajudar-nos a dirigir o olhar para frente para tentar superar as diferenças e alcançar um objetivo que, como determinado no prefácio ao texto ‘Do conflito à comunhão', é uma meta que ainda não foi atingida. Mas, acredito, podemos olhar para ela com otimismo.

Obviamente o Sínodo que vocês organizaram precisava colocar o aniversário de 500 anos da Reforma como tema central.

Considerando também a viagem do Papa para Lund, o que deve ser esperado deste aniversário do ponto de vista ecumênico?

O nosso Sínodo, que este ano foi simbolicamente realizado em Veneza, a mais antiga das comunidades luteranas na Itália, levou em consideração as palavras de Martin Junge, secretário-geral da Federação Luterana Mundial (FLM) em Lund:"Jesus Cristo nos chama para sermos embaixadores da reconciliação. Ele nos chama para construir pontes, para nos aproximarmos uns dos outros, receber-nos mutuamente em nossas casas, onde podemos nos encontrar e nos sentar juntos à mesa - sim, à mesa onde podemos compartilhar o pão e o vinho, a presença de Jesus Cristo, que nunca nos deixou e que nos chama para estar com ele para que o mundo creia".

Qual ideia de unidade precisa ser pensada?

O Papa muitas vezes usa a imagem do poliedro. Como ressaltou o nosso decano Heiner Bludau durante sua apresentação no Sínodo, o fato de que a unidade dos cristãos parece possível em um prazo razoável, não significa pensar em uma Igreja unida, mas sim em uma unidade na diversidade reconciliada, com diferenças teológicas solucionáveis e respeito pelas diferentes formas que surgiram ao longo da história.

Qual o ponto de partida para chegar a isso?

Eu não sou um pastor nem um teólogo, portanto respondo como sinodal laico: o Evangelho. A luz do evangelho nos liberta do medo e nos aproxima dos outros.

Na Europa, na Itália, qual pode e deve ser a marca distintiva de uma igreja evangélica?

A Igreja Luterana na Itália tem consciência de ser uma Igreja minoritária. Conhece a sua própria história, mas não quer olhar apenas para o passado: na verdade, vive e renova-se no presente com um olhar para o futuro. E, em uma sociedade complexa como a atual, tenta ouvir e entender o que realmente é urgente para as pessoas, sempre aberta a novos desafios. Além disso, a diversidade e o bilinguismo, que caracterizam a identidade desde o início, podem facilitar as intenções de reconciliação e integração, tanto na sociedade italiana como na Europa.

Migrantes, a luta contra a pobreza, o desemprego. Em quais setores o testemunho comum dos cristãos é mais urgente?

Muitas são as necessidades da nossa sociedade e todas elas têm igual dignidade e podem ser um terreno de compromisso comum compartilhado. Em pequena escala, já estamos presentes em muitas áreas com iniciativas de solidariedade e de apoio que envolvem muitos voluntários nas várias comunidade do território: os hospitais evangélicos em Gênova e Nápoles, a creche e escola primária de Santa Maria La Bruna, o Projeto Orsacchiotto e a Refeição dos Pobres, em Roma, a arrecadação de fundos para as vítimas do terremoto do centro da Itália, os projetos para a ajuda dos migrantes e a sua integração como o Granello di Senape em Catania e o Binario1 em Bolzano.

Qual foi o resultado mais significativo deste Sínodo?

Foi um Sínodo caracterizado por vários destaques: a participação de representantes de outras denominações protestantes e do Patriarca de Veneza, Francesco Moraglia, as intervenções do professor Stephan Oswald e da escritora Susanna Tamaro, a apresentação do selo comemorativo da Celi relativo ao 500º aniversário de Reforma. Mas, em especial, eu gostaria de lembrar o 'Manual sobre o fim da vida pela perspectiva cristã', um folheto sobre o tema das declarações antecipadas para o tratamento no final da vida. Fruto de um profundo estudo de uma comissão sinodal especial, aprovado durante o Sínodo de 2016, este documento é um exemplo de como a Celi - independentemente dos recursos financeiros disponíveis e com a ajuda da fé e da liberdade de autodeterminação – esteja atenta e aberta às questões e às instâncias mais prementes na sociedade italiana.

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