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3º Domingo da Quaresma - Ano A - Um Messias que se apresenta sedento

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Por: MpvM | 10 Março 2023

Esse evangelho celebra a “festa do encontro”, da fecundidade, da nova aliança, de Jesus que alegra o coração e encanta a vida daqueles e daquelas que buscam Nele, a fonte da água viva e saciam a sua sede. Esta alegria precisa ser anunciada, transmitida com encantamento e vida, precisa ser partilhada, como fez a samaritana.

A reflexão é de Liane Terezinha Berres, religiosa da Congregação Filhas do Amor Divino. Ela possui graduação em teologia pelo Instituto Missioneiro de Teologia, Santo Ângelo, e especialização em teologia da Vida Religiosa pela Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana - ESTEF de Porto Alegre. Atualmente vive em Cerro Largo/RS, é agente de pastoral e integra o comitê gestor de sua Província.

Leituras do Dia
1ª Leitura - Ex 17,3-7
Salmo - Sl 94,1-2.6-7.8-9 (R. 8)
2ª Leitura - Rm 5,1-2.5-8
Evangelho - Jo 4,5-42

A Palavra de Deus, neste terceiro domingo da quaresma, nos afirma que o Deus da nossa fé é o Deus da libertação, que se apresenta no hoje da história e caminhada de seu povo de suas comunidades, nas travessias da vida em busca de mais dignidade, mais justiça, enfim deseja o Bem Viver para toda a criação, e lhe oferece um horizonte de vida eterna.

A primeira leitura (Ex 17,3-7) mostra como Deus acompanhou a caminhada dos hebreus pelo deserto do Sinai e como, nos momentos de crise, respondeu às necessidades do seu Povo. Manifestou, de muitas formas, o seu amor por Israel… e mostrou o seu empenho em conduzir o seu Povo para a liberdade e em transformar a experiência de morte numa experiência de vida… assim, o povo já não teria motivo para duvidar sobre Seu projeto de libertação. No entanto, diante das dificuldades como a da sede do povo e seu gado, manifesta sua revolta e desconfiança contra Deus, a Moisés... Deus responde mais uma vez e oferece-lhe a água que dá vida, que brota do rochedo revelando assim que está efetivamente, com eles.

A caminhada dos hebreus pelo deserto é, um pouco, o espelho da caminhada pelos tantos desertos em que o povo se encontra hoje, enfrentando a sede da justiça, da dignidade, da inclusão, do respeito, do emprego, do cuidado, e ali está sensível a desolação, o desânimo, a descrença, o vazio existencial.... No entanto, a Liturgia da Palavra deste domingo nos garante: Deus nunca abandona o seu Povo, suas comunidades... Ele está do seu lado, em cada passo na busca por mais vida, dignidade, justiça, libertação, oferecendo gratuitamente e com amor a água que mata a sede de vida, assim como fez brotar água do rochedo no deserto, também com sua manifestação em Jesus no Evangelho, sendo Ele mesmo a “água viva” e encoraja a cada uma e cada um de nós a “no Hoje da nossa vida” não fechar o nosso coração, mas ouvir a sua voz, indo ao Seu encontro, aclamando-O como o rochedo que nos salva – como rezamos no salmo desse domingo.

O texto da segunda leitura (Rm 5,1-2.5-8) também nos convida a contemplar o amor de um Deus que nunca desistiu da humanidade. • A vinda de Jesus Cristo ao encontro do ser humano é a expressão plena do Seu amor e o sinal de que Deus não nos abandonou nem nos esqueceu, mas quis partilhar conosco a fragilidade da nossa existência, a fim de nos mostrar como nos tornamos “filhos de Deus”, pelo Batismo, e assim, herdeiros da vida em plenitude.

A presença do Espírito acentua no nosso tempo – o tempo da Igreja – essa realidade de um Deus que continua presente e atuante, derramando o seu amor ao longo do caminho que, dia a dia, vamos percorrendo e impelindo-nos à renovação, à transformação, até tornar-nos seres novos.

E o relato do Evangelho (Jo 4,5-42) nos mostra Jesus deixando a Judeia, voltando novamente para a Galileia. O autor diz que Jesus tinha que passar pela Samaria. A importância dada ao detalhe, passagem obrigatória pala Samaria, mostra a relevância do fato.

Jesus é apresentado como homem cansado que senta à beira do poço de Jacó, na cidade de Sicar, na região da Samaria. É próximo ao meio-dia, hora decisiva, a hora da verdade, quando se aproxima uma mulher samaritana, com seu cântaro, para buscar água do poço. Jesus se manifesta como alguém necessitado: “Dá-me de beber”. Esta maneira pouco comum de um homem judeu se relacionar, desconcerta a samaritana. Com uma pergunta ela denuncia um dos maiores conflitos da época: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou samaritana?”

O diálogo teológico entre a samaritana e Jesus gira em torno dos temas da sede, da água, do poço de Jacó, da verdadeira fonte, do marido, do matrimônio e da adoração a Javé em espírito e verdade. E esse diálogo culmina com a revelação messiânica de Jesus: “Sou eu, que falo contigo”, e essa revelação é concedida a uma mulher excluída e marginalizada.

A samaritana, depois de deixar seu cântaro aos pés de Jesus, vai à cidade se encontrar com seus conterrâneos para anunciar e convidá-los: “Venham ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Será que ele não é o Messias?”. Já os discípulos tinham ido à cidade, mas com o objetivo diferente: foram comprar comida.

Esta oposição cria o horizonte para a conversa de Jesus com os discípulos: “Mestre, come”, dizem eles. Porém, aquele homem cansado, antes pedira água, agora não se interessa pelo alimento trazido pelos discípulos: “Eu tenho um alimento para comer, que vocês não conhecem”. Os discípulos ficaram perplexos e se perguntaram se alguém havia trazido comida, e Jesus salta para outro nível de diálogo: “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra”. A cena encerra com a informação de que muitos samaritanos creram em Jesus por causa do anúncio da mulher e porque viram e ouviram Jesus pessoalmente.

Esse evangelho celebra a “festa do encontro”, da fecundidade, da nova aliança, de Jesus que alegra o coração e encanta a vida daqueles e daquelas que buscam Nele a fonte da água viva e saciam a sua sede. Esta alegria precisa ser anunciada, transmitida com encantamento e vida, precisa ser partilhada, como fez a samaritana.

Finalizo esta reflexão, com a prece do nosso querido Papa Francisco feita no ângelus do 3º domingo da quaresma de 2017: “Que a Virgem Maria nos ajude a beber constantemente da graça, aquela graça que brota da rocha que é Cristo Salvador, a fim de que possamos professar com convicção a nossa fé e anunciar com alegria as maravilhas do amor de Deus, misericordioso e fonte, da água viva, fonte de todo bem”. Amém.

 

Leia mais

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Samaritana: história de uma sede
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Águas provisórias ou água Viva?
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Ir além das fronteiras
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  • Comentário de José Antonio Pagola: Algo não está bem na Igreja
  • Comentário de José Antonio Pagola: Confortável com Deus  
  • Comentário de Marcel Domergue: Sede de água viva
  • Comentário de Raymond Gravel: Ter sede de Deus (Jo 4,5-42) 
  • Cavar o próprio poço. Artigo de Henri Madelin  
  • “Todo crente é uma fonte, não uma água parada”, diz Albert Rouet
  • Ministério da palavra na voz das Mulheres 
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