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Egydio Schwade é homenageado pelo Curso de História da Universidade Federal do Amazonas

Foto: Leonardo Mota | CIMI

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09 Setembro 2025

O missionário foi homenageado pela V Jornada em História do Curso de História da Ufam, em reconhecimento por sua trajetória de dedicação à defesa dos povos indígenas.

A informação Lígia Apel, assessoria de comunicação do Cimi Regional Norte I, 05-09-2025. 

“É uma alegria estar aqui me dirigindo a vocês, principalmente historiadores, no momento em que se faz realmente muito importante a presença dos historiadores não só aqui, mas no mundo inteiro que está em transformação, para rever toda a história brasileira e também mundial”.

Egydio Schwade foi homenageado pela V Jornada em História do curso de História da Universidade Federal do Amazonas em reconhecimento por sua trajetória de dedicação à defesa dos povos indígenas. Foto: Leonardo Mota | CIMI

Transpirando emoção, o missionário do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Egydio Schwade agradece mais uma homenagem que recebeu da academia por sua trajetória de 90 anos de vida engajada e aguerrida em defesa dos povos indígenas. O reconhecimento veio dos professores que integram o Laboratório de Estudos sobre História Política e do Trabalho na Amazônia, o Labuhta, do curso de História da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Integrando a V Jornada em História, que teve como tema “A ditadura na Amazônia e os Usos Políticos do Passado”, realizada nos dias 26 a 29 de agosto, no Auditório Rio Solimões, na Ufam, em Manaus (AM), a homenagem faz jus à força e determinação de Egydio em meio a um passado que se gostaria não tivesse existido, uma história que poderia ter seguido outros rumos, não fosse pela truculência de que se serviu a ditadura militar no afã de desbravar a Amazônia.

Egydio conta sua trajetória, explicando que na sua opção religiosa, entrou para a Companhia de Jesus, ordem religiosa dos jesuítas, para “poder trabalhar junto aos povos mais necessitados no mundo”. Sua primeira ideia era ir para a África, mas seus superiores o convidaram para a vir à Amazônia atender “os indígenas no Mato Grosso, que também estavam necessitando muito” de proteção.

Aceitando o convite, Egydio chega na Amazônia e se estabelece na missão integrando os internatos, cuja missão era de catequese e aculturação dos povos indígenas.

“Cheguei no Mato Grosso como estudante e integrei uma missão tradicional [dos jesuítas], no internato que praticamente seguia a mesma política do governo na época: a integração nacional dos índios à sociedade nacional, política que existia no país desde 1500 e que passava paulatinamente a colonizar as terras brasileiras, levando-as às mãos de latifundiários”, contou Egydio em sua palestra, lamentando que até hoje, apesar da instauração da democracia no Brasil e de uma nova Constituição Federal, ainda acontecem entregas de terras públicas a parcelas da sociedade que se opõem à existência dos povos indígenas.

Apesar do cenário de extermínio dos indígenas, seja pelos assassinatos em massa, seja pela captura para integração através da “educação”, Egydio encontrou amparo e “brechas” para sua ação junto aos povos indígenas tanto nas determinações da Ordem religiosa como nos documentos do Concílio Vaticano II.

“Eu vi, assim, a absoluta necessidade de mudanças, de brechas acontecerem na época em documentos oficiais que saíam não só dos superiores dos próprios jesuítas, mas também principalmente do Concílio Vaticano II, que viam que a missão do missionário não era pregação, mas era colher os valores de Deus ocultos nos povos”. Foi com essa fé e força interior que Egydio inicia, com seus companheiros e companheiras de missão, a defesa incondicional da vida dos povos indígenas.

Junto com os colegas da universidade e da Ordem, que estavam com uma “ânsia muito forte de levar a luta adiante pela transformação dos rumos da história dos povos indígenas”, criou a Operação Amazônia Nativa e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), estendendo-o a todas as regiões do Brasil.

O entendimento da igreja na época, Egydio e seus colegas analisavam, era de que “só tinha mais alguns indígenas na Amazônia, e que assim como o governo [militar], a perspectiva era de levá-los à sociedade nacional. Já para o resto do país não existia mais indígenas, e se ainda existia não deveriam existir. (…) A questão indígena na época era realmente vista assim como uma calamidade muito grande”, contou Egydio.

Causa perdida? Nem tanto!

Aos olhos da Igreja era uma luta inglória. Mas, para o grupo que começava a encontrar e colher os “valores de Deus ocultos nos povos”, a proposta valia e precisava de estratégias de fortalecimento dos povos e suas lideranças. Nas articulações entre os povos da Amazônia, Egydio, já como 1º Secretário Executivo do Cimi, conhece o Conselho Regional Indígena de Cauca (CRIC), organização indígena colombiana, fundada em 1971 com o objetivo de defender os direitos e os territórios dos povos indígenas. O CRIC, ativo até hoje, realizava assembleias indígenas que propunham incidências políticas que garantissem direitos e territórios aos povos indígenas.

Espelhando-se nessas iniciativas, os missionários começam a articular os povos indígenas na Amazônia e demais regiões do Brasil, que passam a se organizar, estruturar sua resistência e formar suas organizações independentes e autônomas. A 1ª Assembleia dos Chefes Indígenas aconteceu em Diamantino, no Mato Grosso, nos dias 17 a 19 de abril de 1974.

Em pelo menos 13 estados brasileiros, na época, foram realizadas 56 reuniões protagonizadas por lideranças indígenas. Em dez anos, de 1974 a 1984, as reuniões de lideranças foi o outro rumo dado à história indígena que Egydio e seu grupo ajudaram a construir.

“O objetivo da Ditadura, de ‘integrar’ os indígenas à sociedade nacional, passava pela desintegração desses povos. Essa perspectiva foi rompida quando os índios começaram a ter a própria voz pelas Assembleias”, relembrou Egydio, apresentando as assembleias e encontros indígenas como “um instrumento de defesa da vida indígena, onde os próprios indígenas passam a ser os protagonistas e escritores de sua própria história”.

O protagonismo indígena recebe apoio de outros setores da sociedade e esse movimento se configura como um verdadeiro ajuri (mutirão, ajuda mútua ou trabalho comunitário em conjunto) nas regiões brasileiras.

“Além da Igreja Católica, essa perspectiva foi também assumida pela Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, uma igreja pequena, mas que até hoje continua ao lado [dos indígenas]. No Rio Grande do Sul nasceu a Associação Nacional de Apoio ao Índio (Anai). Em São Paulo, o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), e em várias universidades públicas, os indígenas foram criando forças de apoio à sua luta”, contou Egydio, destacando antropólogos e advogados de renome, como a advogada Eunice Paiva. Essas forças conjuntas conquistaram, na Constituição Federal, o reconhecimento e defesa do Estado brasileiro pelos seus direitos originários ao território, usufruto exclusivo das riquezas existentes em suas terras e o reconhecimento de suas organizações sociais, costumes, línguas, crenças e tradições.

A violência imposta pelos colonizadores desde 1500 e que chega ao século XX com uma ditadura militar truculenta e genocida foi vista como “causa perdida”, mas não intimidou Egydio em sua busca pelos valores Divinos no meio dos povos indígenas. Encontrou muitos deles. O maior, talvez, foi a unificação dos esforços e saberes como premissa para a vitória da vida.

Egydio Schwade foi homenageado pela V Jornada em História do curso de História da Universidade Federal do Amazonas em reconhecimento por sua trajetória de dedicação à defesa dos povos indígenas. Foto: Leonardo Mota | CIMI

Infelizmente, um tema atual

A V Jornada em História do Labuhta celebrou no seu terceiro dia, 28 de agosto, a trajetória de Egydio em apoio aos povos indígenas que estavam sendo exterminados em nome do desenvolvimento.

A mesa com o tema “A Ditadura na Amazônia e os Usos Políticos do Passado” contou com a participação das pesquisadoras Edilza Fontes (UFPA), Maura Leal (Unifap) e Tiago Santos (UEA/Tefé), que “trouxeram à reflexão as múltiplas formas de opressão vívidas durante a ditadura militar e os mecanismos de apagamento das vozes indígenas e populares na história oficial. Nesse contexto, a trajetória de Schwade foi destacada não apenas como resistência intelectual, mas como prática viva de enfrentamento, denúncia e cuidado”, sintetiza Renata Silva em sua matéria na plataforma Medium.

Infelizmente, esse é um período da história do Brasil marcado pela truculência e que, apesar da abertura política e reintegração da democracia no país, as barbáries continuaram e continuam. Cesar Queiróz, Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Ufam, ao abrir a mesa disse que o tema é preocupantemente atual.

“Pensávamos que as ameaças de golpe, de ruptura da ordem democrática e de estabelecimento de regimes ditatoriais fossem coisa do passado. Que tivessem ficado nos porões da ditadura, marcado pelos anos de chumbo. Mas foi uma ilusão. Nos tempos democráticos, fomos surpreendidos pela ascensão de uma extrema direita reacionária e autoritária que burla os direitos, que ameaça frequentemente a democracia e que estabelece ataques sobre as instituições democráticas”, disse, explicando que o evento além de não deixar esse passado esquecido, reflete sobre os impactos que deixou para enfrentarmos nos dias atuais.

Em nome de um desenvolvimento para poucos, na ânsia de extrair os recursos naturais, principalmente minérios, da Amazônia, a região continua sendo invadida e seus povos subjugados. Exemplo de subjugo e tentativa de extermínio deum povo é a instalação da empresa Potássio do Brasil na Terra Indígena Lago do Soares e Urucurituba, do povo Mura, que pressiona pela exploração de potássio às margens do rio Madeira, em Autazes (AM) e tem gerado conflitos mesmo antes de começar a extração. A empresa desconsidera o protocolo de consulta prévia, livre e informada que deve ser respeitado pelo fato do projeto afetar um território indígena.

No Congresso Nacional, a aprovação da Lei 14.701/2023 desconsiderou a inconstitucionalidade da tese do marco temporal, reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamento. Esta tese busca retirar o direito ao território dos povos indígenas que pedem sua demarcação há anos, e tem gerado violências em diversas áreas reivindicadas.

Vários outros Projetos de Lei (PLs) tramitam no Congresso e colocam em risco os territórios indígenas. Na contramão de seus objetivos, a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, em agosto, aprovou o PL 6050/2023, que regulamenta a exploração econômica em terras indígenas, como extração de minerais, inclusive por meio de garimpo, de petróleo e de gás natural.

“Vivemos sim um período ainda muito conturbado. A ditadura, embora terminada, continua com seus tentáculos até os dias atuais”, disse o professor César, refletindo que as novas gerações de universitários devem continuar com pesquisas e debates sobre essa história.

Homenagens e reconhecimentos

Conhecer a trajetória dos movimentos indígenas no país, especialmente na Amazônia, e mais especialmente na defesa do povo Waimiri Atroari, é conhecer a trajetória de Egydio Schwade. Professor César afirma que ele é “uma pessoa fundamental para a população indígena e, portanto, não tem como dissociá-los”.

Além da homenagem do Labuhta, do curso de história da Ufam, Egydio foi homenageado pelo Centro de Estudos Superiores de Tefé (CEST), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em 2024, e recebeu o titulo de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Montes Claros (SP), em 2023. Nascido no Rio Grande do Sul, recebeu o título de Cidadão do Estado do Amazonas em 2015.

Egydio chega aos 90 anos revigorado em sua fé e na certeza de que as homenagens alcançam além do reconhecimento individual, mas são reconhecimentos por uma trajetória de conhecimentos construídos junto com as lideranças e organizações indígenas e que, unidos, resistiram para continuarem existindo.

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