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24 Junho 2025

Organizações observadoras relatam clima ruim e desconexão entre o que acontece dentro e fora das salas de negociações.

A reportagem é de Cristiane Prizibisczki, publicada por ((o))eco, 23-06-2025.

As negociações climáticas de Bonn, Alemanha, realizadas em preparação à Conferência do Clima da ONU, entrou nesta segunda-feira (23) em sua segunda semana, sem os avanços esperados. A escalada dos conflitos armados e tensões geopolíticas se acirrando têm influenciado diretamente os ânimos dentro e fora das salas de negociações.

“O clima não está bom, a geopolítica impacta diretamente as negociações, a guerra entre Irã e Israel, a posição da Alemanha defendendo Israel, tudo isso repercute aqui”, explica Cláudio Ângelo, coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima, diretamente de Bonn.

Além da interferência direta na disposição dos países em exercer a diplomacia, conflitos armados e tensões geopolíticas trazem uma outra consequência para as negociações climáticas: a restrição de financiamento.

A disponibilização de recursos para o enfrentamento climático, inclusive, tem sido outro ponto de bloqueio nas discussões de Bonn. “A questão do financiamento está sequestrando todo o resto da agenda”, diz Cláudio Ângelo.

Começo difícil

Logo no primeiro dia, o encontro de Bonn já mostrou que não seria tão fácil avançar. O Instituto Talanoa contabilizou o desafio. “Foram 30 horas negociando o que negociar”, disse o think thank, ao comentar o tempo que levou a reunião inicial de Bonn, que discutiu a agenda do que seria debatido.

“As dificuldades de estabelecer a agenda formal da 62º Sessão dos Órgãos Subsidiários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) [como o encontro de Bonn é oficialmente chamado] dão uma prévia do tamanho do desafio do Brasil para conduzir o processo em direção a resultados bem sucedidos em Belém”.

Esta também é a visão do Climainfo. A organização lembra que a presidência brasileira organizou um “dia zero” na véspera do início oficial das negociações de Bonn justamente para pedir aos chefes de delegação que não trouxessem novas disputas para uma agenda que já está carregada. Não deu certo.

“Com três conflitos em andamento e os impactos esperados dos cortes de ajuda, as negociações da pré-cop começaram com mal, com disputas de agenda”, disse.

Temas em pauta

Apesar de ter vários tópicos na agenda de negociações, três temas são considerados principais: avançar no Balanço Global, Transição Justa e Metas de Adaptação.

O Balanço Global – GST no jargão climático – é uma avaliação do estado atual da ação global, ou seja, o quanto os países avançaram, ou não, para evitar as piores consequências das mudanças climáticas. Ele foi apresentado em 2023, na Conferência do Egito, e desde então espera-se que a discussão avance.

O que foi apresentado foi somente o balanço – que indicou que estamos no caminho errado. Agora, é preciso saber como o que foi decidido até o momento nas negociações climáticas será de fato colocado em prática, como os países vão monitorar e garantir as reduções de emissões necessárias, como o financiamento será mobilizado para apoiar esses esforços, entre outras questões práticas.

Na carta que enviou à comunidade internacional, o presidente da COP30, embaixador Corrêa do Lago, indicou que o Balanço Global e seus desdobramentos – indicação de que os países se comprometem com a eliminação gradual dos combustíveis fósseis, a triplicar a capacidade de energias renováveis e a duplicar a eficiência energética até 2030 – eram prioridade.

Segundo organizações observadoras em Bonn, o tópico não avançou. “A implementação do Balanço Global está encalhada completamente. Hoje teve uma briga de novo. Amanhã teremos um novo texto [de decisão sobre o assunto], mas ele está cada vez mais esvaziado em seu propósito. Me parece que as divergências são impossíveis de conciliar. Podemos ter surpresas, mas nesse momento, não está parecendo que vai caminhar muito longe”, disse Cláudio Angelo.

Sobre o tópico da Transição Justa – como as negociações climáticas vão garantir que todos, ricos e pobres, sejam contemplados com as ações de mitigação e adaptação da mesma forma – o Climainfo relatou clima de otimismo. Segundo a organização, há finalmente um clima de convergência e as partes demonstram real disposição em avançar. “Um novo texto foi publicado hoje (23) para auxiliar as partes a resolver os pontos de tensão remanescentes”, disse.

Já sobre as Metas de Adaptação, as negociações estão avançadas, mas um longo caminho ainda precisa ser percorrido. O que está em discussão é a criação de indicadores para medir o quanto o mundo está de fato se adaptando ou não às mudanças climáticas.

O Brasil quer sair de Bonn com uma lista acordada de 100 indicadores, o que já é bastante, mas até esta segunda, os textos sobre a mesa indicavam 493 indicadores ainda em discussão.

“Observadores destacam que o Itamaraty tem atuado de forma discreta, apontando lacunas pontuais no texto, sem buscar protagonismo. A estratégia é evitar polarização e permitir que outros países se apropriem da agenda”, diz o Climainfo.

Um novo rascunho de decisão é esperado para esta terça-feira, mas, de acordo com Cláudio Angelo, o texto ainda está com 60 páginas e precisa ser bastante enxugado.

Reta final

As negociações de Bonn estão em sua reta final, com muitos tópicos ainda a serem discutidos e nós a serem destravados. Andreas Sieber, Diretor Associado de Políticas e Campanhas da 350.org, resumiu o desafio dos negociadores em Bonn nesta segunda e última semana.

“A tarefa do Brasil para a segunda semana em Bonn está clara: eles devem articular uma visão política audaciosa para Belém, que inclua resultados formais para acelerar a implementação do Balanço Global, um segmento dedicado a chefes de Estado sobre a transição energética, e um resultado dos líderes sobre renováveis e eliminação dos combustíveis fósseis. Reforma de processo não substitui ambição.”

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