• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A raiva de Israel contra o Papa “Genocídio é o de 7 de outubro”

Papa Francisco | Foto: Vatican Media

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

19 Novembro 2024

“Aquele de 7 de outubro foi um genocídio: Israel tem o direito de se defender”. Várias horas se passaram antes que a embaixada de Tel Aviv junto à Santa Sé se posicionasse - com extrema clareza - sobre as palavras do Papa que, em uma antecipação publicada ontem no La Stampa, sugeria a necessidade de “investigar com atenção para determinar se (o que está acontecendo em Gaza, ndr.) se enquadra na definição técnica formulada por juristas e organismos internacionais” de “genocídio”. Francisco escreve isso nas páginas de seu livro A esperança nunca decepciona. Peregrinos rumo a um mundo melhor [em tradução livre], que será publicado amanhã na Itália, na Espanha e na América Latina (a seguir nos outros países) por ocasião do Jubileu 2025 pela Piemme. Mas a declaração é tão explosiva que, em apenas algumas horas, é divulgada pelos jornais de todo o mundo, da agência Reuters ao Times of Israel, dos jornais estadunidenses aos asiáticos.

A reportagem é de Francesca Del Vecchio, publicada por La Stampa, 18-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

As palavras do papa chegam justamente na véspera da apresentação à ONU do relatório do Comitê Especial da ONU que, pela primeira vez, coloca suas acusações em preto e branco: as práticas israelenses na Faixa de Gaza “correspondem às características de um genocídio”. E, mais, Israel “provoca intencionalmente morte, fome e lesões graves”.

A reação da embaixada é certamente a que todos esperam: contrariedade. As frases são estigmatizadas pela diplomacia israelense junto à Santa Sé, que não apenas lembra que “em 7 de outubro houve um massacre genocida”, mas enfatiza que “qualquer tentativa de chamar essa autodefesa com qualquer outro nome significa isolar o Estado judeu”. Não se poderia esperar uma posição diferente, afinal de contas. E assim, as duas maiores comunidades judaicas da Itália, Roma e Milão, escolhendo a reserva, mostram de fato sua escolha de campo. A começar pelos líderes: os rabinos Riccardo Di Segni e Alfonso Arbib, o presidente da comunidade milanesa Walker Meghnagi. O silêncio, no entanto, da senadora vitalícia Liliana Segre, não surpreende: ela nunca quis tomar partido nesse debate.

🚨 The Israeli army killed at least 76 more Palestinians in Gaza today

💢 The death toll in Gaza from Israeli attacks since 7 October has risen to 43,922, with 103,898 others injured https://t.co/dKHjuDDRfp pic.twitter.com/L4ISWh6CEf

— Anadolu English (@anadoluagency) November 18, 2024

Meses depois, foram antecipatórias as declarações do rabino-chefe de Roma, Di Segni, após o discurso de Ghali “Parem o genocídio” em Sanremo,: “Suas palavras passam como uma mensagem de paz. O que, ao contrário, embaralha as cartas na mesa e subverte a História”. Palavras ainda mais significativas quando lidas agora que ao falar de “genocídio” é o Papa.

“Considero as acusações de genocídio 'certamente infundadas', para citar o Departamento de Estado dos EUA”, comenta Davide Romano, diretor do Museu da Brigada Judaica de Milão. “O exército israelense - acrescenta - é o único a avisar os civis palestinos antes de bombardear alvos militares, o único a fornecer ajudas humanitárias aos civis enquanto combate os terroristas e a vacinar a população palestina contra a poliomielite durante a guerra. Todas essas operações, além de muitas outras, tornam as hipóteses de genocídio infundadas”.

Entre as reações mais duras está a do conselheiro municipal de Milão, Daniele Nahum, ex-vice-presidente da comunidade judaica local e que saiu do partido PD em protesto justamente pelo uso da palavra “genocídio”, que disse estar “surpreso com o Santo Padre”. Segundo ele, “passar as vítimas de ontem como os carrascos de hoje está levando a uma onda de antissemitismo”. E acrescenta: “Evidentemente, o Papa não viu o relatório da ONU que redimensiona o número de mortes em Gaza. Massacre é um termo diferente”. Por fim, a associação Setteottobre, fundada, entre outros, por Stefano Parisi (ex-número um da Fastweb que, em 2016, concorreu pela centro-direita contra Beppe Sala para a prefeitura de Milão), fala de “acirrar a animosidade contra Israel e os judeus”. “Todos nós estamos preocupados hoje com essa dramática regurgitação antissemita. A enorme responsabilidade moral do Papa deveria sugerir uma maior cautela”, escreveram em uma nota.

Pelo lado da comunidade palestina, ao contrário, chega o agradecimento a Jorge Mario Bergoglio “mais uma vez, por reconhecer o direito do povo palestino à autodeterminação e à criação de seu Estado livre e independente”.

Além disso, essa não é a primeira vez que o papa usa a palavra “genocídio” para o que está acontecendo na Faixa de Gaza. Isso havia sido relatado pelos parentes dos palestinos de Gaza que se encontraram com o Pontífice em 22 de novembro de 2023. Na época, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, desmentiu imediatamente o fato. Na época, tratava-se de uma conversa. Desta vez, “genocídio” está escrito preto no branco.

Leia mais

  • “Nós sentimos traídos pelo Pontífice, assim ele contribui para espalhar o ódio”, entrevista com Sacha Roytman
  • “De Francisco dúvidas legítimas. O direito como antídoto à violência”
  • “Bergoglio tem razão, é correto investigar: estamos destruindo a defesa dos povos” entrevista com Silvana Arbia
  • Papa: investigar se ocorre um genocídio em Gaza
  • Israel tenta a todo custo justificar o genocidio em Gaza. X-Tuitadas
  • Israel, nova acusação de genocídio em Gaza. 15 mortos em Damasco
  • O Papa falou: mas será ainda necessária uma investigação para compreender que há um genocídio em Gaza?
  • A virada do Papa sobre Israel: “Verificar se em Gaza está em curso um genocídio”
  • Francisco sugere investigar “cuidadosamente” se ocorreu um “genocídio” em Gaza
  • “Genocídio como apagamento colonial”. A intenção de destruir Gaza. Entrevista com Francesca Albanese
  • África do Sul envia novas provas no caso de genocídio; o Knesset proíbe a atuação da UNRWA
  • "A guerra em Gaza é uma vergonha global. O que Israel está fazendo é um genocídio contra o povo palestino, são crimes de guerra”. Entrevista com Jeremy Corbyn
  • Retaliações israelenses se transformaram num genocídio ao vivo, afirma Isabela Agostinelli

Notícias relacionadas

  • Papa abre a Porta Santa: “Bangui é a capital espiritual do mundo”

    LER MAIS
  • A luta de Bergoglio contra a economia que mata e suas tensões na Argentina. Entrevista especial com Eduardo de la Serna

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • Padre Arrupe, herói em Hiroshima. O relato de García Márquez

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados