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México. Ayotzinapa: uma década sem verdade e justiça

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20 Setembro 2024

“Entre as sombras que cercam o caso Ayotzinapa e a profunda dor que permanece entre as vítimas e suas famílias, neste décimo aniversário também se celebra um processo luminoso de resistência digna, sustentado tanto pela tradição normalista quanto pelas famílias e organizações em luta para saber o paradeiro dos 43 estudantes”, escreve Mario Patrón, reitor da Universidade Iberoamericana - Puebla, México, em artigo publicado por La Jornada, 19-09-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

No próximo dia 26 de setembro, completa-se o décimo aniversário do desaparecimento dos 43 estudantes da Escola Normal Rural Raúl Isidro Burgos de Ayotzinapa. Familiares e colegas dos 43 estudantes, organizações da sociedade civil e cidadãos solidários com este movimento que exige justiça e verdade, iniciaram há alguns dias as celebrações e mobilizações próprias de um décimo aniversário que ocorre em um clima de impunidade, ocultação, incerteza e desencanto.

No entanto, entre as sombras que cercam o caso Ayotzinapa e a profunda dor que permanece entre as vítimas e suas famílias, neste décimo aniversário também se celebra um processo luminoso de resistência digna, sustentado tanto pela tradição normalista quanto pelas famílias e organizações em luta para saber o paradeiro dos 43 estudantes. Uma luta que o governo de plantão buscou dividir e que permitiu dar visibilidade internacional à profunda crise dos desaparecimentos em nosso país, cujos números já passam de 115.000 pessoas.

No esforço de recuperar os últimos 10 anos desta luta pela verdade e a justiça, é possível diferenciar ao menos quatro etapas em torno do caso, marcadas por diferentes posições e ações-omissões do Estado frente às irrenunciáveis reivindicações dos pais dos estudantes.

Os acontecimentos daquela trágica noite de 26 de setembro, em que 43 estudantes desapareceram, seis pessoas foram assassinadas – uma delas com graves sinais de tortura – e mais de 40 pessoas sofreram ferimentos, foram rapidamente maquiados pelo governo de Enrique Peña Nieto, que de golpe tentou encerrar o caso construindo a suposta “verdade histórica” que o então procurador-geral da República, Jesús Murillo Karam, apresentou em uma coletiva de imprensa. Nem a manipulação cautelosa das evidências e nem a tortura por meio da qual foram obtidas as declarações-chave para montar tal versão dos fatos foram suficientes para encerrar a busca pelo paradeiro dos estudantes e as exigências de verdade, justiça e reparação.

O fracasso da “verdade histórica”, desmentida graças ao trabalho incansável dos pais dos estudantes e das organizações de direitos humanos que acompanhavam o caso, levou a uma segunda etapa iniciada com a chegada do Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independentes (GIEI), cujo trabalho excepcional nesse primeiro período permitiu avançar substancialmente na busca da verdade, desmentindo de modo decisivo a versão oficial do governo de plantão e apontando como responsáveis por ação ou omissão pessoas e instituições dos três níveis de governo. Entre elas, aquelas que manipularam evidências conforme a conveniência para fabricar uma verdade que obstaculizou e esfriou as investigações autênticas.

O GIEI foi praticamente expulso do país, em grande parte devido à insatisfação das forças armadas. No entanto, a mudança de governo inaugurou uma terceira etapa caracterizada pela oportunidade. As expectativas suscitadas pelas promessas feitas por Andrés Manuel López Obrador às famílias dos 43 estudantes, acompanhadas da criação de um novo quadro institucional, abriram um novo momento político para o caso Ayotzinapa, que aliviou as tensões do movimento com o Estado e gerou uma sinergia significativa que, embora com alguns tropeços, permitiu desmentir oficialmente a “verdade histórica”, administrar o retorno do GIEI, criar uma Comissão da Verdade sob a responsabilidade do subsecretário Alejandro Encinas, dar continuidade às investigações com a criação de um nova promotoria especializada, além da participação ativa do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Embora o caso tenha tido avanços significativos, como a prisão de militares, a do próprio ex-procurador Murillo Karam, entre outras, o muro intransponível que separa as forças armadas do dever de transparência e prestação de contas na investigação marca a quarta e atual etapa do caso. Diferentes meios de prova, bem como a controversa colaboração do recém-detido Gildardo López Astudillo, cujo nome de testemunha protegida era Juan, reforçaram a necessidade de investigar abertamente as forças armadas, pois confirmam que elas tiveram conhecimento dos fatos quando ocorreram, observaram de modo encoberto os fatos, interceptaram as comunicações de alguns dos participantes e estavam infiltradas no movimento dos estudantes.

A conjuntura de mudança na Presidência da República nos coloca diante da oportunidade de inaugurar uma quinta etapa, cuja conclusão dependerá de Claudia Sheinbaum apelar à cooperação das forças armadas e retomar os esforços de uma procura efetiva da verdade, o que ajudará no estabelecimento de novos códigos de confiança entre os pais dos estudantes desaparecidos e o Estado.

Independentemente das posições que o novo governo decidir tomar, podemos ter certeza de que a luta pela justiça no caso Ayotzinapa continuará sendo estimulada pela resistência digna dos familiares e colegas dos 43 estudantes. Como cidadãos, cabe reiterarmos ao Estado que a sua obrigação é seguir com as investigações de forma honesta e rigorosa, mesmo que isto signifique retirar o véu dos pactos de impunidade. Só assim conseguiremos descobrir o paradeiro dos 43 estudantes e das mais de 115.000 pessoas ainda desaparecidas.

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