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19 Setembro 2024

O Papa Francisco nomeou o jesuíta alemão Stephan Lipke, de 49 anos, como bispo auxiliar da diocese da Transfiguração em Novosibirsk, ao lado de dom Joseph Werth, o último ainda em exercício entre os três bispos nomeados em 1991, quando as estruturas católicas foram restauradas na Rússia. Uma tarefa importante em um período particularmente delicado para a história política e religiosa do país.

A reportagem é de Stefano Caprio, publicada por AsiaNews, 13-09-2024.

A sede principal dos católicos da Sibéria, a diocese da Transfiguração em Novosibirsk, tem desde ontem um novo bispo auxiliar, o jesuíta alemão Stephan Lipke, que há anos atua na Rússia como diretor do Instituto São Tomás de Aquino, fundado em 1991 para a formação de leigos colaboradores das paróquias, e que se tornou um importante centro cultural de Moscou para o diálogo inter-religioso e cultural. O novo bispo, que completará 50 anos no fim do ano, acompanhará o bispo de 72 anos, dom Joseph Werth, que está em Novosibirsk desde 1991, quando foram restauradas as estruturas católicas na Rússia com as duas administrações apostólicas para a Rússia europeia e a Rússia asiática.

Lipke é um jesuíta alemão, assim como seu predecessor, que nasceu no Cazaquistão em uma família de alemães russos deportados para a Ásia Central na época de Stalin, da região do Volga, onde Werth havia sido pároco por alguns anos na cidade de Marx. Trata-se de uma das realidades históricas da difusão na Rússia de emigrantes europeus, especialmente dos territórios germânicos, conforme decidido pelo czar “ocidentalista” Pedro, o Grande, no início do século XVIII.

Os alemães do Volga eram, por sua vez, herdeiros dos antecessores que construíram a capital do norte, São Petersburgo, fundada com um título alemão (embora originalmente fosse holandesa, Sant-Piterburkh), para dar à Rússia uma nova imagem como “janela para a Europa”, tornando-se um componente muito significativo do império russo eurasiático. As subsequentes deportações stalinistas dispersaram muitos russo-alemães, que viviam em comunidades compactas segundo seus próprios costumes, até mesmo nas vastidões da Sibéria e dos países da Ásia Central, especialmente no Cazaquistão e ao redor da cidade de Karaganda, onde nasceu dom Werth.

Quando em 1991 terminou a União Soviética, a maioria dos alemães dessas áreas tentou emigrar para a Alemanha, e nas igrejas católicas ainda abertas sob os soviéticos restavam apenas os representantes da outra etnia de católicos russos, aqueles de origem polaca. Naqueles anos, na catedral de Nossa Senhora de Fátima em Karaganda, a igreja se enchia apenas do lado esquerdo, porque os bancos da nave direita eram “os lugares dos alemães” que já não estavam mais lá, mas nenhum polaco ousava sentar-se em seu lugar. As nomeações de 1991 deveriam respeitar a nacionalidade soviética dos novos bispos, e assim foi escolhido um belarusso para Moscou (dom Tadeusz Kondrusiewicz, hoje emérito em Minsk), um polaco para Karaganda (Jan Pawel Lenga, aposentado na Polônia) e um alemão para Novosibirsk, justamente dom Werth, reconhecendo aos católicos na Rússia as principais referências étnicas. Na realidade, havia um vínculo que foi excluído das nomeações, aquele com os católicos lituanos, que era impraticável em 1991 devido ao conflito da Lituânia com Moscou, como o primeiro país a decidir separar-se desde 1990 de qualquer ligação com o passado soviético; mas todos os três bispos nomeados haviam se formado na Lituânia.

Não foi fácil para o primeiro núncio apostólico da Rússia pós-soviética, dom Francesco Colasuonno, convencer o padre Joseph Werth a deixar a paróquia de Marx para aceitar a nomeação episcopal, da qual não se sentia digno e que ocupou até hoje, e em cujo ministério agora será acompanhado pelo confrade jesuíta. Dom Lipke herda assim uma importante tradição dupla, a dos católicos alemães da Rússia e a da Companhia de Jesus à qual o próprio Werth pertencia, e que em Novosibirsk encontrou a oportunidade de renascer em uma terra de onde foi expulsa em meados do século XIX, mas onde deixou uma marca muito importante na difusão do Evangelho e da cultura cristã católica ocidental.

Os jesuítas decidiram no início dos anos 90 reabrir suas estruturas longe de Moscou, para evitar possíveis conflitos, sendo a Companhia sempre observada como o principal “agente ocidental” na Rússia, e ao redor de Werth souberam criar importantes estruturas pastorais e culturais. Em 1998, assumiram também da diocese de Moscou a responsabilidade do instituto de filosofia e teologia para leigos, tornando-o um protagonista eficaz do diálogo na capital russa, com uma sucessão de personalidades muito incisivas, desde o primeiro diretor, o polonês pe. Stanislaw Opiela (o primeiro padre católico da nova Rússia a quem foi negado o visto em 1999), até o último predecessor de dom Lipke, o americano pe. Anthony James Corcoran, hoje administrador apostólico dos católicos do Quirguistão.

Dom Lipke começou seu serviço na Rússia em 2011, justamente em Novosibirsk e depois em Tomsk na Sibéria, a única cidade russa onde há uma escola católica graças justamente aos jesuítas. Em Moscou, assumiu a responsabilidade do Instituto São Tomás, tornando-se um importante ponto de referência para os católicos moscovitas e não só. Desde 2020, é também secretário da conferência episcopal católica russa. Ele assume um legado muito importante, acompanhando o último bispo nomeado em 1991, em um período atual particularmente delicado da história política e religiosa da Rússia, assumindo com grande humildade e senso de responsabilidade esta cruz sobre seus ombros, pelo futuro da Rússia cristã e católica.

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