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As mídias israelenses vítimas da autocensura: o governo não precisa intimidar. Artigo de Davide Lerner

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09 Agosto 2024

"Há também um capítulo envolvendo a imprensa estrangeira. Em maio passado, a emissora de televisão do Catar, al Jazeera, foi obrigada a interromper suas operações em Israel depois de muitos anos, onde tradicionalmente desfrutava de credenciamento de imprensa, apesar do estado judaico não ter relações diplomáticas oficiais com Doha. Netanyahu classificou a emissora como um 'canal de terror' e o Ministro da Comunicação Shlomo Karhi a definiu de 'braço de propaganda do Hamas'", escreve Davide Lerner, jornalista italiano que cobre Israel, os territórios palestinos e a Turquia, em artigo publicado por Domani, 08-08-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Os relatórios sobre os abusos de prisioneiros palestinos não são noticiados, e os massacres são ofuscados para proteger a narrativa. A liberdade de expressão era um carro-chefe da cultura democrática do país. Mas o contexto bélico está colocando-a a dura prova.

Na segunda-feira, 5 de agosto, a organização israelense de esquerda B'Tselem publicou um relatório de 118 páginas sobre os maus-tratos de prisioneiros palestinos detidos pelo Estado judaico desde 7 de outubro. O documento, intitulado Bem-vindo ao inferno, baseia-se em 55 entrevistas com civis de Gaza, da Cisjordânia e de zonas árabes de Israel libertados de 12 instalações prisionais diferentes.

Exceto por raras exceções, nenhum jornal israelense noticiou as descobertas da ONG ou explorou as informações oferecidas por esses testemunhos inéditos sobre realidades difíceis de penetrar. Isso não se deve ao fato de a imprensa estar sujeita a alguma forma de controle governamental - a censura militar, que existe desde antes da guerra, preocupa-se apenas com a revisão de artigos de interesse estratégico no setor de defesa e não é particularmente rigorosa. Mas o motivo é que a indústria midiática israelense, ainda mais no contexto bélico, não gosta de apresentar esse tipo de informação.

“Existe um problema de autocensura que diz respeito a quase todo o cenário midiático israelense", diz Gideon Levy, famoso jornalista do jornal Haaretz, contatado via Zoom em Tel Aviv. "Quando é um governo que restringe a liberdade de expressão, há resistência, há formas de protesto. A situação aqui é pior: são as próprias mídias que decidiram se limitar. Ninguém o pediu, ninguém as forçou. Exceto a necessidade de agradar o público, interpretando suas necessidades ao custo de trair sua missão".

É fácil perceber o problema quando se viaja para Israel em tempos de guerra. Os fatos de 7 de outubro são continuamente repetidos e citados. Mas mesmo diante do clamor da comunidade internacional sobre o altíssimo número de vítimas civis e a destruição na faixa, na bolha da informação israelense esses dados não são levados em consideração. É mais fácil encontrar uma atualização sobre o número de cães do exército israelense mortos em Gaza. O desinteresse pelas baixas do lado palestino é particularmente impressionante durante as incursões mais mortais das forças do Tsahal.

Embora especificando que "no momento, pelo menos para os jornalistas israelenses judeus, não há problema de liberdade de expressão no sentido de interferência externa", Levy teme que a censura propriamente dita não esteja muito distante. “Se este governo permanecer no poder, logo será usada. Por exemplo, há um projeto de lei que proibiria críticas aos soldados israelenses. O que isso significaria?"

Imprensa estrangeira

Enquanto isso, são os jornalistas das minorias que precisam ter cuidado com o que dizem. Por exemplo, após a operação de resgate de Noa Argamani em 8 de junho, a apresentadora árabe-israelense Lama Tatour foi demitida do Canal 12, um dos três principais canais de TV, por escrever no Instagram que a refém, em boas condições, tinha "as sobrancelhas mais bem cuidadas do que as minhas". Esse não é o único incidente desse tipo.

Há também um capítulo envolvendo a imprensa estrangeira. Em maio passado, a emissora de televisão do Catar, al Jazeera, foi obrigada a interromper suas operações em Israel depois de muitos anos, onde tradicionalmente desfrutava de credenciamento de imprensa, apesar do estado judaico não ter relações diplomáticas oficiais com Doha. Netanyahu classificou a emissora como um "canal de terror" e o Ministro da Comunicação Shlomo Karhi a definiu de "braço de propaganda do Hamas".

Algumas semanas depois, o próprio Karhi acabou no centro de uma polêmica por ordenar a apreensão injustificada de material da agência Associated Press, que foi devolvido posteriormente. A entrada na faixa continua proibida para a mídia. Além disso, um grande número de jornalistas locais foi morto em Gaza, e um incidente grave desse tipo também ocorreu na primeira fase da guerra no Líbano. Nesse contexto, Israel ainda pode ser considerado um defensor da liberdade de expressão?

No antigo debate sobre se Israel pode ou não ser considerado uma democracia, dadas as suas instituições democráticas que convivem com a ocupação do outro lado da Linha Verde, a liberdade de expressão sempre foi um forte argumento para que fosse considerado uma democracia.

Os confrontos

Basta pensar em filmes como o emocionante Valsa com Bashir, de Ari Folman, que investiga a responsabilidade israelense pelos massacres nos campos de refugiados de Sabra e Shatila, em Beirute, em 1982. Esses massacres foram realizados por milícias cristãs ativas na guerra civil no país dos cedros, mas a reconstrução de Folman faz com que os soldados de Ariel Sharon até iluminem o céu, enviados à capital para facilitar as operações dos milicianos. Ninguém sonhou em censurá-lo.

Ou pensar no trabalho de uma jornalista como Amira Hass, que há quase meio século documenta os crimes israelenses nos territórios com uma regularidade quase obsessiva. Sim, sofreu o ostracismo de grande parte dos cidadãos israelenses, mas nunca houve uma intervenção do aparato estatal com o objetivo de intimidá-la ou silenciá-la.

Dizia-se, com razão, que os outros atores regionais teriam apenas que aprender. Entre eles o turco Erdogan que, para não se confrontar com vozes críticas, reduziu o que era um cenário midiático ativo e dinâmico num deserto tártaro. Sem falar de Assad: o que aconteceria na Síria com um cineasta que, inspirado por Folman, quisesse documentar a responsabilidade histórica de Hafez al Assad no massacre de Hama de 1982, o mesmo ano de Sabra e Shatila? E assim por diante. Hoje, no entanto, mesmo nesse aspecto, a realidade do país com a guerra está se transformando. Até que ponto ainda não sabemos.

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  • Entre a barbárie e a civilização: Israel e as Olimpíadas. Artigo de Giuseppe Savagnone
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