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A arte na prisão e a primeira vez de um Pontífice na Bienal

Foto: Duarte Nunes | JMJ Lisboa 2023 Flickr

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30 Abril 2024

"Podemos dizer sem medo que o pavilhão em si não representa uma obra de misericórdia, como na tradição da arte, mas é uma obra (em todos os sentidos) de misericórdia. Não há uma imagem religiosa entre as obras do pavilhão: mas é arte autenticamente sagrada porque é Evangelho vivo". 

O artigo é de Alessandro Beltrami, jornalista, publicado por Avvenire, 28-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

A visita na manhã de domingo do Papa Francisco ao Pavilhão da Santa Sé instalado na prisão feminina de Giudecca foi justamente definida como histórica, a começar pelo fato de ser a primeira vez de um Pontífice na Bienal de Veneza, um evento que desde o início, em 1895, foi diversas vezes campo de atritos com a Igreja. A visita sela aquele caminho de compreensão mútua entre a Igreja e o mundo da arte, entendido não como um sistema em si, mas como expressão peculiar e particularmente relevante do homem e da sociedade na sua totalidade, que constitui um dos grandes tesouros do Concílio Vaticano II. Um percurso, entre acelerações e bruscas travadas, que marcou algumas etapas importantes justamente com a presença do Vaticano nas Bienais, em particular a primeira participação, igualmente histórica, na edição dedicada à arte, em 2013. Por último, mas não menos importante, a visita do Papa Francisco deve ser lida em continuidade com o encontro com os artistas, realizado no dia 23 de junho de 2023 na Capela Sistina.

O fato é que o próprio Pavilhão da Santa Sé na 60ª Bienal de Veneza é por sua vez histórico: a escolha da prisão é tudo menos ortodoxa de acordo com os cânones da arte contemporânea. Certamente outras vezes os artistas contaram o mundo da prisão ou trabalharam com detentos, mas é a primeira vez que a exposição também ocorre em um local de pena, que se torna assim uma espécie de “ecossistema” no qual internos, artistas e visitantes são chamados a conviver. Uma experiência radical, um encontro verdadeiro, a ser vivido em primeira pessoa, como explicita o título daquela que é difícil chamar de exposição: “Com os meus olhos". A presença da Igreja na Bienal não é, portanto, um capricho, mas está enraizada na sua própria missão. Não é difícil identificar no ensinamento do Papa Francisco as raízes dessa iniciativa, a partir da “cultura do descarte”. Esse é um pavilhão que expressa o magistério da Misericórdia sobre o qual Bergoglio baseou o seu pontificado. Podemos dizer sem medo que o pavilhão em si não representa uma obra de misericórdia, como na tradição da arte, mas é uma obra (em todos os sentidos) de misericórdia. Não há uma imagem religiosa entre as obras do pavilhão: mas é arte autenticamente sagrada porque é Evangelho vivo.

É por isso que o Pavilhão da Santa Sé não é simplesmente uma operação social. Aqui a arte atinge o seu coração: uma experiência capaz de revelar a nós mesmos e de nos mostrar algo que está além dos nossos limites. Graças sobretudo aos artistas. Os curadores Bruno Racine e Chiara Parisi, escolhido pelo Cardeal Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, chamaram Maurizio Cattelan, Simone Fattal, Claire Fontaine, Sonia Gomes, Bintou Dembélé, Marco Perego e Zoe Saldana, Claire Tabouret (além da Irmã Corita Kent, a única artista não viva). Suas obras são resultado de um encontro com as internas, que agora e até novembro atuam como nossas guias. Durante a visita ao pavilhão (reservas on-line: se entra efetivamente na prisão) as obras se tornam o gatilho que dá início à sua história. Tornam-se o campo de um novo encontro, sem redes, nas quais não há nada a julgar ou redimir, mas apenas a reconhecer: a dignidade indissolúvel de cada ser humano, o rosto de Jesus em cada irmão.

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