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Superar a divisão entre clérigos e leigos. Artigo de Luigino Bruni

Foto: Santiago Mejía LC | Cathopic

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14 Setembro 2023

"É urgente desclericalizar os homens e a Igreja católica como um todo e não clericalizar também as mulheres", escreve Luigino Bruni, economista italiano e professor do Departamento de Jurisprudência, Economia, Política e Línguas Modernas da Universidade Lumsa, de Roma, em artigo publicado por Famiglia Cristiana, 30-08-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O tempo desgasta muitas coisas, mas em primeiro lugar desgasta as palavras. Em determinados momentos marcantes esse desgaste torna-se muito rápido e voraz. Leigos é uma dessas palavras que foram rapidamente desgastas e devoradas, fora e dentro da Igreja, mas ainda não nos demos conta.

Falar da Igreja dividindo-a, distinguindo-a, ordenando-a entre leigos e clérigos (ministros ordenados) não nos ajuda a compreender o que é hoje a Igreja nem a sua dinâmica espiritual. A distinção leigos/não leigos, reforçada e radicalizada pela Contrarreforma e não superada pelo Concílio Vaticano II, tem origem nos primeiros tempos do Cristianismo, mas é um legado do mundo judaico e daquele romano e de sua ideia de ‘sacerdócio’, que os Evangelhos haviam abandonado – não nos consta ter existido sacerdotes entre os primeiros discípulos, e se existiam, o fato de não os mencionar como sacerdotes seria ainda mais revelador.

O interessante Instrumentum Laboris do Sínodo faz pouco uso da palavra leigos (apenas oito vezes) e muito da palavra 'batizados', mas na sua raiz ainda encontramos a eclesiologia leigos/clérigos. Vemos isso em algumas de suas passagens principais: “É possível que, particularmente em lugares onde o número de Ministros ordenados é muito escasso, que os leigos possam assumir o papel de responsáveis pela comunidade?" (B2.4). Uma pergunta, esta, que além de evidenciar um caráter subordinado dos não-clérigos (entendidos como 'suplentes'), revela sobretudo a antiga teologia centrada no culto, nos sacramentos e seus ministros, categoria distante da novidade do Cristianismo que transformou o templo do mundo inteiro - a conclusão do livro do Apocalipse é estupenda a esse respeito: na nova Jerusalém 'nela não vi templo... No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio estava a árvore da vida” (Ap 21,22; 22,2).

A grelha teológica leigos/clérigos também impede enfrentar realmente o enorme e urgentíssimo tema da mulher na Igreja Católica. Mesmo se incluíssemos mulheres entre os sacerdotes (ou diáconos), se primeiro não for repensada profundamente a laicidade de toda a Igreja e do sacerdócio, o eventual sacerdócio ou diaconato das mulheres só aumentaria o clericalismo de todos. É urgente desclericalizar os homens e a Igreja católica como um todo, não clericalizar também as mulheres. Caso contrário aconteceria algo semelhante à operação realizada nos últimos anos nas grandes empresas: as mulheres foram finalmente incluídas no Conselho de Administração sem, no entanto, discutir profundamente a cultura do governo e do trabalho nas empresas, todas concebidas pelo viés masculino. E assim a chegada das mulheres deixou a cultura corporativa essencialmente intacta (ou quase intacta). O sacerdócio deve ser refundado na antropologia evangélica, o que significa reafirmar a igualdade radical de todos os cristãos e a igual dignidade e reciprocidade de todos os carismas (1 Cor, 12). Somente num segundo nível, pastoral e não ontológicos, os ministros poderão reencontrar o seu lugar de direito.

Com as palavras nós nomeamos as coisas, o mundo, os anjos, e eles nos respondem. No dia em que percebermos que eles não respondem mais, devemos mudar imediatamente as palavras de ontem que se tornaram mudas, caso contrário, a nos responder serão apenas os demônios.

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