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As mulheres levantam suas vozes e denunciam o inferno de assédio e semiescravidão na Igreja

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12 Setembro 2023

  • Uma carta aberta revela as condições que as mulheres suportam dentro das instituições eclesiásticas mais conservadoras, na qual 32 ex-consagradas relatam seu isolamento, onde não podíamos compartilhar pensamentos com ninguém, e ter amizades era considerado infidelidade a Deus.

  • Não se trata de casos locais ou isolados, mas de um mal endêmico que afeta instituições religiosas ultraconservadoras, desde os Legionários de Cristo até o Opus Dei. Também envolve figuras como o ex-jesuíta Marko Rupnik ou o outrora todo-poderoso prefeito da Congregação de Bispos, Marc Ouellet.

  • Em todos esses casos, que estão emergindo à luz do dia, os escândalos de pedofilia desempenham um papel importante. A grande questão é: o que a Igreja fará diante desse novo tsunami, quando ainda não conseguiu resolver completamente o problema dos abusos sexuais contra menores? Será que isso finalmente permitirá que as mulheres tenham uma verdadeira voz e voto na Igreja?

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 07-09-2023. 

"Fomos submetidas a um ambiente em que o abuso de poder e consciência era comum, e onde as agressões sexuais, descritas na denúncia, poderiam de fato ter ocorrido". Em uma carta aberta, 32 ex-consagradas do Regnum Christi, a ramificação feminina dos Legionários de Cristo, endossam a denúncia de uma ex-postulante contra dois padres da congregação fundada pelo pedófilo Marcial Maciel no Colégio Las Cumbres, em Santiago, Chile. Elas pedem uma investigação profunda dos abusos patriarcais dentro da Igreja Católica, uma das questões que mais preocupam o Vaticano, após o escândalo de abusos sexuais a menores.

Não se trata de casos isolados ou locais, mas de um mal endêmico que afeta instituições religiosas ultraconservadoras, desde os Legionários de Cristo até o Opus Dei. Também envolve figuras como o ex-jesuíta Marko Rupnik ou o outrora todo-poderoso prefeito da Congregação de Bispos, Marc Ouellet. Parece que o movimento "Me Too" na Igreja veio para ficar. Há alguns meses, o elDiario.es publicou com exclusividade como 43 mulheres da Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia denunciaram o Opus Dei junto ao Vaticano por abuso de poder e exploração, relatando como foram exploradas dos 12 aos 16 anos, trabalhando de graça "para servir a Deus". Também houve recentes denúncias que resultaram na expulsão da Companhia de Jesus de Marko Rupnik, o "artista de Deus", acusado de abuso sexual e abuso de poder por pelo menos uma dúzia de religiosas na Itália e Eslovênia.

Rupnik em Aparecida. (Foto: Reprodução | TV Aparecida)

Em todos os casos, as denunciantes falam de "abusos de poder e de consciência" que, em alguns casos, culminam em situações de assédio de autoridade e sexual. Há três anos, o prefeito da Congregação para a Vida Religiosa do Vaticano, João Braz de Aviz, reconheceu no jornal oficial do Vaticano, L'Osservatore Romano, que quase diariamente chegavam a Roma casos de freiras que trabalham arduamente a serviço de bispos ou padres, limpando pisos, servindo refeições, fazendo tarefas de "faz-tudo". Nos piores casos, elas também sofriam assédio. Havia até noviças que sofriam abusos sexuais por parte de seus formadores, em silêncio. Como o cardeal admitiu na época, "houve casos em que ex-religiosas tiveram que se prostituir para sobreviver".

Atividade no (ICIED), conhecido como a escola de criadas do Opus Dei. (Foto: Reprodução | Religión Digital)

Assédio sexista sistemático

No caso dos Legionários, as ex-consagradas desejam apoiar a ex-aluna das Cumbres ao relatar suas próprias experiências, que demonstrariam uma situação de assédio machista sistemático no Regnum Christi. Isso aprofunda ainda mais o legado do predador Marcial Maciel, considerado "apóstolo da juventude" por João Paulo II. Conforme mencionado na carta aberta, Maciel, sob a aparência de um líder carismático, era um reconhecido pedófilo e viciado em drogas, que usava múltiplas identidades com documentos falsos. Ele também tinha várias mulheres e filhos, o que ia contra todas as normas civis de qualquer país, e ainda mais grave, estava em contradição com a figura sacerdotal professada pela Igreja Católica.

"Este modo de vida é conhecido apenas por aqueles que pertenceram a comunidades consagradas deste movimento. Ninguém fora delas teria como saber, e são cruciais para compreender por que o contexto relatado na denúncia nos parece verossímil", enfatizam as signatárias, que desejam "levantar a voz e fornecer informações" que, além de apoiar a demanda, sirvam para relatar "circunstâncias e situações vividas por nós enquanto éramos consagradas ou membros do centro estudantil".

"Em nossa experiência dentro dessas comunidades", escrevem, "o relato de abusos de poder e sexuais contidos na denúncia apresentada aos tribunais chilenos" não apenas é verossímil, mas também propício para criar as condições para um ambiente onde poderiam ocorrer atos prejudiciais, inclusive os de maior gravidade, contra as pessoas".

Assim, elas confessam: "Fomos submetidas a um ambiente em que o abuso de poder e consciência eram comuns, e onde as agressões sexuais, descritas na denúncia, poderiam de fato ter ocorrido". Elas acusam diretamente as normas dos Legionários e do Regnum Christi, que permitem e perpetuam atitudes "desumanas e prejudiciais" sob a fachada da "crença e confiança de que buscávamos viver em lealdade e amor a Deus, sem questioná-las, convencidas por nossos superiores de que elas provinham do próprio Deus".

Regnum Christi e Legionários de Cristo. (Imagem: Reprodução | Religión Digital)

O culto a Maciel

Estas normas, vigentes no Chile e em muitos outros países, eram baseadas, em primeiro lugar, no culto a Maciel: "O fundador era um líder venerado e inquestionável", explicam. Quanto à relação com as autoridades e superiores dos Legionários, as consagradas "deveriam renunciar ao próprio julgamento em favor deles como um holocausto agradável a Deus, ou seja, como um ato total de abnegação realizado por amor, como indicavam os Estatutos".

Isso levava a situações de semiescravidão, como o "controle rigoroso do uso do tempo", o que dava ao diretor espiritual "domínio absoluto sobre a localização e atividade de cada membro de sua comunidade". Ao mesmo tempo, existia a "proibição de questionar qualquer ordem ou exigência dos superiores". Além disso, "não podíamos compartilhar nossos pensamentos com ninguém - nem com colegas, nem com familiares, nem com amigos antes de entrar - exceto com nossos diretores". De fato, "ter amizades era considerado ser infiel a Deus". Dessa forma, eles nos mantinham isoladas umas das outras e, em muitos casos, muito dependentes emocionalmente dos diretores.

O isolamento era total, com "falta de acesso à imprensa, meios de comunicação e publicações, exceto notícias previamente selecionadas", ou a "retenção de nossos documentos pessoais", entre outras medidas.

O cardeal Ouellet. (Foto: Reprodução | Vatican News)

"Este modo de vida é conhecido apenas por aqueles que pertenceram a comunidades consagradas deste movimento. Ninguém fora delas teria como saber, e são cruciais para compreender por que o contexto relatado na denúncia nos parece verossímil", conclui a carta aberta, que espera que a justiça seja feita, que "o poder não corrompa a justiça, e que a verdade – e apenas a verdade – venha à luz".

Em todos os casos, que surgiram como que saindo das sombras, os escândalos de pedofilia têm vindo à tona. O que a Igreja fará diante deste novo tsunami, quando a chama da vergonha dos abusos sexuais a menores ainda não se apagou completamente? Será que isso finalmente permitirá que as mulheres tenham uma voz e um voto reais na Igreja?

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