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02 Março 2023

"Parece emergir o seguinte cenário: de um lado, o mundo rico, fortemente secularizado; de outro, uma minoria 'nórdica' conservadora cristã e um cristianismo meridional global que não passou pelas revoluções culturais modernas", escreve Fúlvio Ferrario, teólogo italiano e decano da Faculdade de Teologia Valdense, em Roma, em artigo publicado por Confronti, março-2023.

Eis o artigo. 

No início do século 21, o cristianismo protestante clássico provavelmente está passando pela crise mais violenta de sua história. É inevitável referir antes de mais os dados estatísticos, que vêem uma redução dramática no número de todas as igrejas protestantes tradicionais na Europa e América do Norte. A própria relevância cultural do protestantismo no debate público está em queda livre.

Não basta citar presenças únicas e significativas (na política, por exemplo, mulheres como Angela Merkel e Ursula von der Leyen): é bastante claro que, se e quando uma voz cristã se faz ouvir em contexto europeu ou mundial, não é protestante. 

A cultura e a espiritualidade protestantes desenvolveram-se no quadro da modernidade, influenciando-a profundamente e, ao mesmo tempo, sendo influenciado por ela. Nos últimos 60 anos, esse diálogo áreas interessadas da vida e da cultura que poderíamos definir como altamente visíveis, entre as quais as mais relevante me parece ser a mudança nas relações de gênero na sociedade e a compreensão da sexualidade humana.

De várias formas, o protestantismo procurou entender pelo menos algumas das tradições cristãs inovações que surgiram na história. A ordenação ao ministério pastoral de pessoas de ambos os sexos é um caso paradigmático.

Segundo os que deram este passo, não se trata de uma simples transposição eclesial de práticas sociais; pelo contrário, este último constituiu um estímulo para um repensar teológico sobre a  doutrina do Espírito Santo e seus dons. Certamente não é um discurso idêntico, mas com analogias que podem ser feitas com relação a muitas questões, éticas e outras. 

Bem, o mínimo que se pode dizer é que esse esforço, bem intencionado e conduzido com notável compromisso, não foi retribuído em termos de consentimento. A opinião pública secular tomou nota disso de forma distraída e em todo caso fria, considerando-o uma tentativa um tanto pálida de atualizar um "produto", a fé cristã, aliás obsoleta. Mais radical ainda foi a condenação das outras Igrejas.

Quanto à ortodoxia e ao catolicismo, não há motivo para surpresa. A primeira faz da impermeabilidade à história (obviamente mitológica, mas proclamada com convicção) uma espécie de bandeira. Já o segundo se declara aberto ao diálogo com o mundo em transformação, mas gostaria de ditar suas condições.

Entre ortodoxia e catolicismo, no entanto, desenvolveu-se, com evidências particulares a partir de pontificado de João Paulo II, uma espécie de "consenso antiprotestante".

De fato, a "suspeita do protestantismo" é repetidamente lançada contra setores do mundo católico que, mais ou menos timidamente, afirmam querer se diferenciar do monolito romano.

Por mais paradoxal que pareça (e de fato é), o mesmo mundo evangélico e pentecostal, em si tradicionalmente pouco "ecumênico", parece envolvido nesse diálogo, com base nos "valores familiares", na "defesa da vida" e afins.

Igualmente veemente, porém, é o protesto do cristianismo, mesmo e precisamente evangélico, do Sul do mundo, para com as irmãs e irmãos dos países ricos. Não são poucas as famílias protestantes que se separaram ou ameaçam se separar, por exemplo, em questões relacionadas a pessoas de orientação homossexual.

As igrejas africanas, asiáticas, latino-americanas, muitas vezes em crescimento, expressam em termos inequívocos sua rejeição drástica a posições consideradas desprovidas de qualquer fundamento bíblico.

Assim, parece emergir o seguinte cenário: de um lado, o mundo rico, fortemente secularizado; de outro, uma minoria "nórdica" conservadora cristã e um cristianismo meridional global que não passou pelas revoluções culturais modernas.

Nesse quadro, o protestantismo clássico, como expressão de um cristianismo interessado no diálogo com o horizonte secular, acabaria de fato esmagado.

Se isso constitui uma tragédia apenas para o protestantismo, ou um drástico empobrecimento para a fé cristã como tal, permanece, na minha opinião, uma questão em aberto.

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