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Por que Francisco não pediu expressamente a liberdade de Rolando Álvarez, bispo da Nicarágua condenado a 26 anos de prisão?

Papa Francisco. (Foto: Screenshot from YouTube | Vatican News)

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20 Fevereiro 2023

Dom Rolando Alvarez, ao recusar a deportação ordenada por Ortega, travou um mecanismo complexo, emaranhado e confuso. Agora tudo é ainda mais ingovernável nas relações diplomáticas bilaterais Vaticano-Manágua.

A reportagem é publicada por Il Sismógrafo, 16-02-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Frequentemente, e cada vez mais, muitos jornalistas vaticanistas italianos, e outros também, não distinguem com rigor o verdadeiro do falso quando a questão diz respeito ao que o papa disse e também ao que ele não disse. No domingo passado, para citar o último evento que recai nessa manipulação, Francisco finalmente falou depois de seis meses sobre a crise na Nicarágua, onde na sexta-feira passada um bispo, Rolando Álvarez, foi condenado num processo sumário a 26 anos e 4 meses de prisão. Logo após o Angelus de domingo, a grande maioria dos títulos e textos, inclusive recorrendo a aspas, dizia: “Francisco pede a liberdade para o bispo nicaraguense Álvarez”.

Não! Não é assim. O papa nunca pronunciou tal frase. Ele disse que apreciava muito Dom Rolando, bispo de Matagalpa e administrador apostólico de Estelí, e pediu para rezar por ele e outros deportados pela ditadura Ortega-Murillo. Aqui está o que o Santo Padre disse no domingo passado:

"As notícias que chegam da Nicarágua me entristecem bastante e não posso deixar de recordar aqui com preocupação o Bispo de Matagalpa, Dom Rolando Álvarez, a quem tanto aprecio, condenado a 26 anos de prisão, e também as pessoas que foram deportadas para os Estados Unidos. Rezo por eles e por todos aqueles que sofrem naquela cara nação, e peço suas orações. Pedimos também ao Senhor, por intercessão da Imaculada Virgem Maria, que abra os corações dos líderes políticos e de todos os cidadãos na busca sincera da paz, que nasce da verdade, da justiça, da liberdade e do amor e se alcança através do exercício paciente do diálogo. Rezemos juntos a Nossa Senhora. [Ave Maria]".

 

São palavras muito bonitas e também comoventes e que certamente terão feito muito bem ao povo nicaraguense.

Mas é bastante evidente que o papa nunca pediu a liberdade do bispo condenado como expressamente pediram, ao contrário, o departamento de Estado dos EUA, numerosas chancelarias ocidentais, vários episcopados e coordenações eclesiais regionais (América Latina, Caribe, Europa, África) e muitos outros.

Talvez o texto tenha ficado confuso, ou talvez seja impreciso e incompleto, deliberadamente vago ou sem grande alcance. No entanto, se fosse esse o caso, o porquê nunca será conhecido. A opinião pública, os jornalistas, só têm o texto publicado no domingo, 12 de fevereiro, após a leitura do papa.

Não existe outro e, portanto, a única coisa que conta é este texto segundo o qual Francisco não pediu a liberdade de Dom Rolando Álvarez.

É plausível que por trás do “não dizer” do Papa Francisco – que parte da imprensa, ao contrário, atribui a ele – exista uma razão muito importante que explique tudo. É óbvio que a Santa Sé está negociando com Ortega e Murillo em meio a enormes dificuldades também porque erros do Vaticano no passado aumentaram seriamente a controvérsia com Manágua.

O Vaticano não pode deixar na prisão por 26 anos um bispo inocente e condenado para dar vazão a uma vingança. Portanto, a Sé Apostólica está negociando, embora não haja Núncio em Manágua há um ano. As relações bilaterais são frágeis, às vezes esporádicas, e os bispos locais estão fora do jogo depois que o Vaticano, tempo atrás, tentou pelo Núncio na época, mas depois expulso por Ortega, tratar com o governo contornando o episcopado.

Dom Rolando Álvarez, ao recusar a deportação, travou um mecanismo complexo, emaranhado e confuso que devia servir para dialogar diretamente com a ditadura, mas que acabou enfraquecendo a Conferência Episcopal local que nessa circunstância não foi capaz sequer de expressar publicamente a proximidade ao coirmão preso. Com Álvarez, aconteceu o contrário do que vimos no caso de Dom Silvio Báez, que concordou em deixar o país porque o Papa Francisco havia solicitado isso pessoalmente.

Agora tudo é ainda mais ingovernável nas relações diplomáticas bilaterais que há quatro anos atravessam supostas melhorias, mas sobretudo crises gravíssimas.

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