Visita a Kiev, o Papa acelera: “Estou próximo da Ucrânia”

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08 Agosto 2022

 

Apesar da cadeira de rodas, a agenda papal está movimentada e Francisco anseia poder viajar para Kiev e Moscou: ontem recebeu o embaixador ucraniano e confirmou a sua vontade de pôr os pés na Ucrânia o mais rapidamente possível e chegar à capital talvez de trem, como fizeram vários líderes ocidentais e o secretário-geral da ONU.

 

A reportagem é de Luigi Accattoli, publicada por Corriere della Sera, 07-08-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

"Estou muito próximo da Ucrânia e quero expressar essa proximidade com a minha visita": são as "importantes palavras" de Francisco citadas em um tuite do embaixador ucraniano junto à Santa Sé, Andrii Yurash, após seu encontro com o Papa “A Ucrânia há muitos anos e especialmente desde o início da guerra está esperando o Papa e ficará feliz em recebê-lo antes de sua viagem ao Cazaquistão”, escreveu Yurash.

 

 

Se a missão ucraniana ocorrer antes ou junto com aquela no Cazaquistão - para onde Francisco irá de 13 a 15 de setembro - ainda não é certo, mas é provável. A diplomacia do Vaticano vem examinando as circunstâncias do evento há meses, uma das mais arriscadas de todas as viagens papais. O próprio encontro de ontem foi marcado para sinalizar à opinião pública ucraniana a prontidão do Papa para realizar a visita.

 

"No início de agosto - o secretário do Vaticano para as relações com os Estados, arcebispo Paul Richard Gallagher, havia dito aos jornalistas durante a viagem papal ao Canadá - o Papa verá o embaixador ucraniano e naquela ocasião eles terão a oportunidade de definir algo certo. Poderia ser em agosto uma sua possível visita, ou até mais adiante, em setembro ou outubro”.

 

O que movimenta e complica o cenário é a ideia de Bergoglio poder se encontrar com Putin em Moscou e seu provável encontro com o Patriarca Kirill por ocasião da viagem ao Cazaquistão para a cúpula mundial de líderes religiosos. Anteontem, Francisco recebeu a visita do "ministro das Relações Exteriores" de Kirill, o metropolita Antonij de Volokolamsk.

 

A agenda papal está condicionada pelo andamento do conflito e das negociações. Enquanto Erdogan propôs a Putin um encontro com Zelensky na Turquia, o diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, falou de "um risco muito real de um desastre nuclear" após o bombardeio da usina de Zaporizhzhia.

 

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