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01 Junho 2022

 

A presença de Mons. Jean-Marc Aveline, Arcebispo de Marselha, entre os 21 cardeais nomeados ontem pelo Papa Francisco é bom para a Igreja da França. Em primeiro lugar, porque nosso país, cuja influência em Roma diminuiu muito nos últimos anos, só pode se alegrar por ter mais um cardeal, particularmente na perspectiva de um conclave para eleger o sucessor do papa atual. Depois porque destaca uma figura singular do episcopado francês, especialista do diálogo com o Islã e atento aos mais pobres.

 

A reportagem é de Isabelle de Gaulmyn, publicada por La Croix e reproduzida por Fine Settimana, 30-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Acima de tudo, essa nomeação destaca, com Marselha, um rosto da Igreja da França muitas vezes desconhecido, um rosto distante das tentações identitárias que às vezes parecem invadir determinados ambientes católicos hoje. Em Marselha, a Igreja é mais popular, com uma forte devoção mariana, mas também multicultural, diferente e mais jovem. É muito empenhada com os migrantes, está presente nos bairros pobres da cidade em todas as frentes: moradia, drogas, deficiência, educação... Por fim, cultiva uma longa tradição de diálogo com outras religiões, numerosas neste porto mediterrâneo.

 

Não por acaso foi criada aqui em 1990 a primeira entidade de diálogo inter-religioso na França, Marseille Espérance, que reúne todos os responsáveis religiosos em torno do prefeito. Em Marselha, o catolicismo há muito tempo escolheu a opção do diálogo e do engajamento, o que de forma alguma o impede de expressar claramente suas convicções.

 

Não sabemos se um dia o papa virá à nossa cidade, mas é certo que este é precisamente o tipo de Igreja que ele almejou. A Igreja que vai às periferias, e o indicou mais uma vez ontem, com aquelas nomeações de 21 novos cardeais.

 

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