Santa Sé: COP26 teve progresso, mas o tempo está se esgotando

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12 Novembro 2021

 

Em um comunicado de imprensa, o compromisso dos Estados de limitar o aumento da temperatura é apresentado, mas se reitera a necessidade de um acordo sobre uma tabela de ações para preencher algumas lacunas que apareceram.

 

A reportagem é publicada por Vatican News, 11- 11-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

"Promissores" e "essenciais para a sobrevivência das comunidades mais vulneráveis": assim, em um comunicado de imprensa, a Santa Sé avalia os compromissos assumidos pelos Estados que participaram da COP26 em Glasgow, para limitar o aumento global da temperatura média para 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais e para fornecer os recursos financeiros necessários para atingir esse objetivo.

O texto lembra que a delegação levou para a Escócia as preocupações do Papa sobre a casa comum, “ressaltando a face humana da crise climática, seu impacto sobre os mais pobres e sobre aqueles que menos fizeram para causá-la”.

 

Uma tabela de ações clara

 

Mesmo apreciando o empenho dos Estados, a Santa Sé recorda que "ainda há muito por fazer" e por isso é necessário encontrar meios eficazes também para sanar algumas "lacunas" que surgiram "nos campos da mitigação, da adaptação e do financiamento". “Os recursos disponibilizados para esses três aspectos, fundamentais para a concretização dos objetivos do Acordo de Paris, terão de ser reforçados e renovados”. “A Santa Sé", continua o comunicado, "espera que a COP26 possa chegar em breve a um acordo sobre uma tabela de ações clara para preencher essas lacunas, com os países desenvolvidos assumindo a liderança”.

 

Decisões responsáveis para as gerações futuras

 

Reitera-se também o apelo conjunto de líderes religiosos e dos cientistas, lançado no último dia 4 de outubro, com atenção às dificuldades das comunidades mais vulneráveis às alterações climáticas, e são citadas as palavras do Papa “sobre a dívida ecológica e a solidariedade que os países industrializados devem aos pobres”. A esperança da delegação da Santa Sé é que as decisões finais da COP26 "sejam inspiradas por um autêntico sentido de responsabilidade para com as gerações presentes e futuras, bem como o cuidado da nossa casa comum, e que essas decisões possam responder verdadeiramente ao grito da terra e ao grito dos pobres”. “O tempo está se esgotando: essa oportunidade", como afirma a Carta do Papa Francisco aos Católicos da Escócia, "não deve ser desperdiçada”.

 

 

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