“Profundo respeito pela decisão do cardeal Marx, resultado de uma valente reflexão interior”, declara o cardeal Hollerich

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07 Junho 2021

 

O cardeal Marx abriu um novo caminho. Ofereceu sua renúncia ao Papa Francisco como preço a pagar pelo “sistema” de encobrimento dos abusos do clero e sacudiu as águas sempre tranquilas da Igreja. Seu sucessor como presidente dos episcopados europeus (Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia – COMECE), o cardeal Hollerich, valoriza seu gesto, “resultado de uma valente reflexão interior”, com “um profundo respeito”.

A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada por Religión Digital, 05-06-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Um gesto profético o de Marx, que está provocando todo tipo de reações, a maioria favoráveis, como não pode ser de outra maneira. E isso que a alguns segue custando reconhecer o fundo do problema que denuncia o purpurado alemão: que a hierarquia da Igreja assumiu o encobrimento como um sistema e que, portanto, agora, tem que pagar por isso.

Outros, por outro lado, que estão na mesma linha do cardeal alemão, como o presidente da COMECE, alegram-se por sua valentia e lhe declaram “profundo respeito”.

Jean-Claude Hollerich, em uma nota difundida horas depois da publicação da carta do cardeal Marx relatando sua decisão, explica por que o valoriza: “com grande respeito recebi a notícia de que o cardeal Reinhard Marx ofereceu ao Papa Francisco sua renúncia como arcebispo de Munique e Freising”.

Na sua opinião, “a decisão do cardeal deve ser o resultado de uma profunda e valente reflexão interior, à qual devemos ter um profundo respeito. Sua decisão reflete a seriedade que sempre caracterizou sua atividade pastoral. Lamento sua demissão, porém sinto um profundo respeito pelo cardeal Marx e sua decisão”.

“Em 2018 sucedi o cardeal Marx como presidente da COMECE. Sua contribuição como bispo delegado da Alemanha, primeiro, e como presidente da Comece, depois, foi extremamente valiosa, fazendo da COMECE um ator mais dinâmico no diálogo com as instituições da União Europeia e na contribuição às políticas centradas no ser humano em apoio do bem comum”.

 

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