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“Querida Amazônia” tem falhas de omissão, mas oferece muitas pistas de ação

Papa Francisco. Crédito: Agência Brasil

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22 Fevereiro 2020

“Querida Amazônia”, o documento que contém os pensamentos do Papa Francisco sobre o Sínodo sobre a Amazônia, recentemente concluído, é um abraço profundamente amoroso e detalhado em um segmento ameaçado do globo e de suas culturas indígenas.

O texto foi publicado no editorial do National Catholic Reporter, 21-02-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Esse abraço só é possível por causa da crítica abrasadora que o documento também contém à natureza voraz das economias dominantes, que se originou em grande parte naquilo que os papas anteriores denominaram de “Norte rico”, que assola a terra e destrói a cultura.

Esta exortação apostólica atual não é uma expressão de amor cego, mas sim de um amor testado por um risco enorme. Colocar a Igreja ao lado dos impotentes habitantes da região amazônica e diretamente no meio do caminho daqueles que, incluindo muitos católicos, vivem bem às custas dessa região, não é uma rota para a popularidade fácil.

Embora a exortação se concentre principalmente nos efeitos das forças poderosas que marginalizam um grande número de pessoas e exploram o planeta sem pensar, ela também confronta a realidade da pobreza sacramental que põe em perigo a própria alma das comunidades em toda a região amazônica. Dado esse contexto, o esforço foi impressionante desde o início, mas decepcionante em alguns aspectos no fim.

Se há consenso na ampla análise do “processo sinodal” de Francisco, é porque ele é diferente do passado. E certamente é.

Quando antes os sínodos constituíam uma espécie de arte performática papal, eventos discretos e bem coreografados, com linhas claras, roteiros maçantes e resultados previsíveis, Francisco gerou novas expectativas desde o início. Ele esvaziou o processo do medo de estar errado ou de ofender as certezas predominantes. Ele constantemente convida ao tipo de “confusão” que pode ser desconcertante para alguns, mas que é o resultado de uma comunidade que não é estática nem satisfeita consigo mesma.

Francisco pediu uma discussão forte, encorajou especificamente aqueles que discordaram a se manifestar e disse repetidamente que nenhum tema está fora de questão. Fica muito claro que ele afastou aqueles que gostavam de lançar anátemas. Ele fechou a pista que antes estava cheia do tráfego de teólogos e de outros pensadores que mantinham alguns escritórios da Congregação para a Doutrina da Fé ocupados em encontrar formas de silenciá-los. Nem mesmo seus críticos mais severos, que se entregam selvagemente a fantasias de heresia papal, são chamados perante a corte.

Toda essa abertura sem precedentes, compreensivelmente, levanta expectativas sem precedentes. As mudanças substanciais podem ficar muito para trás?

A tensão entre tais expectativas razoáveis e aquilo que na realidade pode acontecer fica evidente nas páginas do próprio documento. Sua retórica crescente, que inexoravelmente se inclina para a poesia como a única expressão adequada sobre certos temas, seu retrato cósmico e sem fronteiras de Cristo no tempo e na natureza, tudo isso vêm diretamente de encontro a uma conformidade sufocante. As representações expansivas e generosas da inculturação – em símbolos, práticas, ministérios – vêm duramente de encontro a uma compreensão aparentemente ossificada da comunidade.

Existe uma lacuna considerável entre a visão que a imaginação sagrada pode proporcionar e a rigidez das nossas leis e costumes. O documento pode repreender aqueles que pensam que a única maneira de evangelizar é a imposição das tradições ocidentais sobre a cultura amazônica, mas, no fim, ao lidar com as necessidades espirituais mais essenciais da comunidade, é exatamente isso que acontece. As nossas leis ainda não alcançaram a nossa imaginação. Continuamos presos, pensando que unidade é sinônimo de uniformidade.

Outra diferença significativa na abordagem de Francisco aos sínodos é a sua compreensão desses encontros como parte de um processo muito mais extenso do que se imaginava anteriormente. Ele tomou medidas para descentralizar a Igreja e para despir a cultura clerical e especialmente hierárquica de seus privilégios e isolamento em relação aos fiéis comuns. Ele aparentemente vê as reuniões em Roma como momentos especiais, mas também apenas como momentos em um continuum em que a sinodalidade – uma espécie de abordagem colegiada para tomar decisões sobre a vida da comunidade, do nível local ao global – é uma prática orientadora.

É uma visão magnífica, inerentemente confiante na atividade de Deus nas vidas e nos lugares comuns. Mas, também, na prática, ela requer habilidades alheias aos bispos que vêm de uma cultura hostil a perguntas inquietantes. Isso é desorientador para essas hierarquias que atuaram com os papas anteriores, quando o poder estava altamente centralizado, e a adesão à lei e ao dogma era fundamental. Isso requer uma aceitação da mudança e da ambiguidade. Requer entrar profundamente na vida da comunidade.

Obviamente, não chegamos lá.

Outra grande falha no processo sinodal, como previsto por Francisco, é a falta de método para chegar de um ponto ao outro. A falha é evidente na sua exortação. É um pequeno consolo para as mulheres ter um papa defensor da inculturação e que fala brilhantemente do papel das mulheres na preservação da Igreja, mas que se recusa a ceder na questão da ordenação de diáconas. O que significa exatamente permitir que as mulheres possam ter “acesso a funções [que] permitam expressar melhor o seu lugar próprio” e o “estilo próprio do seu perfil feminino” [n. 103]?

Uma (pequena) dissonância é gerada por essa última frase, quando empregada com segurança por uma cultura secreta e totalmente masculina que, durante séculos, demonstrou como está mal informada sobre as mulheres.

E o que aconteceu com o pedido de ordenar homens leigos respeitados e anciãos da comunidade? Por que isso desapareceu da consideração de Francisco? É uma omissão intrigante, principalmente porque os bispos da região solicitaram essa consideração e porque as exceções ao regime celibatário são abundantemente evidentes nas Igrejas do mundo desenvolvido e do rito oriental em união com Roma.

É ainda mais confuso, porque os bispos que passaram muito tempo se preparando e participando do Sínodo pediram majoritariamente a exceção, apenas para vê-la completamente ignorada nas reflexões do papa. Que expectativa Francisco pode ter da boa-fé de outros bispos quando eles sabem que o trabalho e os pedidos deles podem ser simplesmente desconsiderados?

A sinodalidade, para ser um processo, precisa de mais previsibilidade e responsabilidade.

E assim, talvez, apenas aumentemos a confusão. Não é uma observação irrelevante, no entanto, dizer que, comparado ao que havia antes, preferimos o novo caminho que Francisco abriu, assim como a linguagem que ele trouxe à comunidade. Nós do Norte rico, desencorajados como alguns pela falta de movimento em certas questões, temos mais do que o suficiente para ponderar e agir, dada a nossa participação em uma economia global no coração do problema.

Como afirma o documento, “o interesse de algumas empresas poderosas não deveria ser colocado acima do bem da Amazônia e da humanidade inteira” [n. 48].

A tarefa para todos nós está implícita no apelo de Francisco para que “nos sentemos à mesa comum, lugar de diálogo e de esperanças compartilhadas” [n. 37].

 

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