Vaticano envia máscaras hospitalares para ajudar na batalha contra o coronavírus na China

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02 Fevereiro 2020

Máscaras hospitalares foram enviadas pelo Vaticano para a China e distribuídas em regiões que sofrem com o novo coronavírus, como uma expressão da preocupação da Santa Sé com a epidemia.

A reportagem é de Shan Jie, publicada por GlobalTimes.cn, 03-02-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Cerca de 600.000 a 700.000 máscaras foram enviadas à China pelo Vaticano desde o dia 27 de janeiro, com o apoio da Farmácia Vaticana e das comunidades cristãs chinesas na Itália, disse Vincenzo Han Duo, vice-reitor do Pontifício Colégio Urbano do Vaticano, ao Global Times no último domingo.

Han, responsável pela doação e entrega das máscaras, disse que o cardeal Konrad Krajewski, o esmoleiro papal, expressou seu desejo de ajudar a China a enfrentar o vírus, depois que Han lhe contou sobre a situação.

A Santa Sé e grupos cristãos chineses locais pagaram pelas máscaras, que foram coletadas pela Farmácia Vaticana em regiões da Itália.

“Os correios na Itália são geralmente lentos, então a Farmácia Vaticana usou seus próprios veículos para enviar as máscaras diretamente para Roma”, disse Han.

No primeiro dia, eles conseguiram coletar mais de 100.000 máscaras.

As companhias aéreas, incluindo a China Southern Airlines, estão fornecendo envios gratuitos.

Após chegarem à China, as máscaras foram enviadas para a província de Hubei, na China central, centro do novo surto de coronavírus, e para as províncias de Zhejiang e Fujian, no leste da China.

“Espero que os suprimentos cheguem aonde são necessários o mais rápido possível, para que as pessoas que sofrem da doença possam sentir a preocupação da Santa Sé. O mundo inteiro está unido para combater o vírus”, disse Han, bispo de Fujian.

“Que o Senhor acolha os falecidos na sua paz, conforte as famílias e sustente o grande compromisso da comunidade chinesa, já posto em ação para combater a epidemia”, disse o Papa Francisco em seu discurso do Ângelus no dia 26 de janeiro.

Em setembro de 2018, a China e o Vaticano assinaram um acordo histórico sobre a nomeação de bispos, uma questão espinhosa que causou décadas de tensão entre as duas partes. A China ordenou seu primeiro bispo em agosto de 2019, desde a assinatura do acordo.

Com a melhoria das relações China-Vaticano, as duas partes se engajaram em atividades para ajudar a conhecer e a entender uma à outra, e a encontrar um terreno mais comum para suas missões compartilhadas, como o combate ao tráfico de órgãos e a promoção da proteção ecológica.

 

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