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"E o medo se fez governo. A única esperança é Francisco." Entrevista com Gianni Vattimo

Foto: Jeffrey Bruno | Aleteia

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16 Julho 2018

“O meu sonho é uma Internacional papista de esquerda. E que aquele mundo submerso e amplo, cheio de pobres, de paixão e de fé, dê um passo à frente, se mostre e desarticule este terrível presente ocidental, esta melancólica descida aos infernos do racismo, com o medo que domina os nossos dias e se faz governo.”

A reportagem é de Antonello Caporale, publicada por Il Fatto Quotidiano, 15-07-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Gianni Vattimo não é só um filósofo, teórico refinado do chamado “pensamento fraco”, que virou moda e linguagem pop dos anos 1980, mas apaixonado histórico e perdido pela revolução possível, pela rebelião civil e fiel volitivo, convicto e combativo desde criança.

Tendo crescido na Ação Católica, fez a campanha eleitoral de 1953 pela Democracia Cristã. Tamanho era o ardor que ele acompanhava as velhinhas aos assentos, para lhes facilitar o caminho rumo ao símbolo da Libertas e da cruz na cruz. E, quando ele se encontrou no Ulivo em Gargonza, com o seu amigo Umberto Eco e com Romano Prodi, tentaram a sua comunhão de canto dedicada a Cristo e a Nossa Senhora. “Bianco padre che da Roma / ci sei luce, meta e guida / su ciascun di noi confida.” A experiência parlamentar com os Democratas de Esquerda, depois, encerrou o compromisso ativo e cotidiano na política.

Eis a entrevista

Professor, o senhor ama este papa, vê que ele é capaz de romper o equilíbrio mundial dominante, mas, nunca como neste tempo, a voz de Francisco parece perdida, desaparecida da cena.

O papa parece invisível. Efetivamente, ele pode parecer assim.

É como se a sua ação fosse ineficaz, as suas palavras, cobertas pelo ruído de um novo vocabulário que está conquistando o Ocidente.

É o medo que marca este tempo e é um sentimento que inunda as consciências, reduz a visibilidade da democracia e favorece aqueles que, em nome do medo, manipulam o seu sentido.

O senhor não parece entusiasmado com o governo da mudança (na Itália).

Mudança em quê? Eu me pergunto como se pode ser otimista, como não ver o retrocesso de todas as atitudes, até mesmo da mais ínfima, dentro do recinto de um medo que domina e confunde.

Os italianos erraram ao votar? Poderiam ter feito uma escolha melhor? O que perdemos?

Eu não sei o que perdemos, certamente não o Sol do futuro. Talvez, penso eu, a histeria racista teria se aplacado, e o fenômeno migratório teria sido governado com mais bom senso e raciocínio. Mas não é só um problema italiano. A natureza dessa nova dimensão é internacional e abrange as áreas mais avançadas da Europa, recolhe dos Estados Unidos o sentido da sua nova orientação. Hoje, é Trump quem guia os destinos.

Quanto durará este tempo que o senhor julga como tão mau?

Será equivalente ao tempo de uma legislatura. Mas não tenho uma convicção profunda e um pensamento claro que possam facilitar o olhar para o amanhã.

O senhor disse: este papa tirou a minha vergonha de ser católico.

É assim. Eu vejo nele uma personalidade capaz de promover a liberdade de um mundo ainda soterrado, oculto, irrelevante.

O papa telefonou para o senhor depois de ler seu último trabalho: Essere e dintorni [Ser e arredores].

A minha consideração por ele é absoluta.

Mas a Igreja, pelo menos a sua estrutura organizada, não parece ter sido alcançada pelo magistério do pontífice. São como dois mundos paralelos, que nunca se encontram.

A Igreja é um corpo grande, tem a sua burocracia, as suas misteriosas obstruções, os seus pecados. Mas o papa incide, eu espero que incida muito ainda.

Mas o papa, notamos antes, parece invisível, esmagado pelas palavras cruéis institucionalizadas, pelo novo vocabulário que governa a relação entre países e o cuidado com que se implementam as tentativas de sedar e defender a riqueza, o bem-estar, através de cercas e muros, locais de contenção. Nada mais está previsto.

Por isso, o meu profundo ceticismo sobre a mudança. Mas o que se quer mudar? Mas onde? Mas como?

A única esperança, portanto, vem do outro lado do oceano?

A única.

Mas é a luz fraca do desejo que o leva a imaginar finalmente que algo será subvertido.

A esperança continua sendo essa.

A felicidade desapareceu.

Você me pergunta se eu sou feliz? Eu deveria ser um tolo se lhe respondesse que sim.

O medo venceu, a revolução perdeu.

Realmente parece isso.

Resta a fé, a devoção.

A força das palavras deste papa.

Que agora, porém, parecem perdidas entre as ondas.

O meu sonho seria o de uma Internacional papista de esquerda.

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