O Instituto Humanitas Unisinos – IHU e a Comissão para Ecologia Integral e Mineração da CNBB promovem o “Ciclo de Estudos – Ecologia Integral em tempos de colapso ambiental. Profecia, resistência e propostas pastorais”. O evento começará nesta quarta-feira, 17-12-2025, às 10h, e continuará em 2026
Pouco mais de dez anos, quando a disputa internacional por terras raras e minerais críticos, essenciais para setores estratégicos, como tecnologia e transição energética, ainda não era tema de destaque na imprensa, o religioso comboniano, Pe. Dário Bossi, denunciava o crescimento do extrativismo mineral na Amazônia. Na Serra dos Carajás, no Pará, relatava ele ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU em 2014, a abertura de novas minas de cobre e níquel “permitiu à Vale, que em 2000 não produzia um grama de cobre, triplicar a produção brasileira, passando de um patamar médio de 30 mil toneladas/ano para mais de 100 mil toneladas/ano”. Por uma década, Pe. Dário acompanhou a comunidade de Piquiá de Baixo, bairro industrial do município de Açailândia, no Maranhão, na defesa dos direitos socioambientais, depois de sofrer os efeitos da siderurgia e do escoamento de ferro.
A denúncia do religioso acerca dos danos causados pela mineração é corroborada por estudos acadêmicos. Pesquisas realizadas de modo interdisciplinar evidenciam os impactos socioambientais da extração mineral no país. Apesar da alta rentabilidade financeira gerada pela atividade, a extração de recursos minerais não traz benefícios duradouros para comunidades locais nem tem sido fonte de desenvolvimento regional. Na América Latina, a exploração mineral é sinônimo de extrativismo predatório por provocar desmatamento, contaminação dos rios, erosão do solo, poluição do ar, redução de habitats e criar situações de vulnerabilidade social.
Para refletir sobre essa realidade que afeta diretamente os povos latino-americanos e para consolidar ações pastorais em fidelidade à encíclica Laudato Si’, o IHU e a Comissão para Ecologia Integral e Mineração (CEEM), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promovem, em parceria, o “Ciclo de Estudos – Ecologia Integral em tempos de colapso ambiental. Profecia, resistência e propostas pastorais”. O evento tem o objetivo de, entre outros, "evidenciar a crítica ao extrativismo predatório e à mineração como coluna dorsal do modelo capitalista e neocolonial, que segue propondo e defendendo um modelo de desenvolvimento que provoca inúmeros gritos da terra e dos pobres, maquiado como capitalismo verde".
O painel de abertura, que será transmitido ao vivo na manhã de hoje, 17-12-2025, na página do IHU, no YouTube, Facebook e Twitter, às 10h, fará um balanço da COP30 à luz da Laudato Si’ e abordará a atuação da Igreja na proteção dos territórios.
Participam Pe. Dário Bossi, da Rede eclesial pan-amazônica (REPAM) e da pastoral social da CNBB, Dom Vicente Ferreira, da Diocese de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, Moema Miranda, do Instituto Teológico Franciscano e Frei Rodrigo Peret, OFM, da CNBB.
Nesta Página Especial, o IHU reúne algumas entrevistas, artigos e reportagens publicadas em sua página eletrônica, denunciando os efeitos do modelo econômico extrativista voltado à exportação de minerais. Problematiza igualmente o discurso verde, que justifica na transição energética a exploração de novos territórios em busca de minerais que possam garantir o desenvolvimento tecnológico, subjugando os povos.
A grande mineração movimenta montantes de capital e possui grandes estruturas, como minas, ferrovias, parques industriais e minerodutos. Exemplos desse tipo são a Vale, a Alcoa, a Alcan, a Anglo-American e a Yamada. Para além das grandes companhias presentes no Brasil, o geógrafo Luiz Jardim chama atenção para a média e pequena mineração desenvolvidas no país. Enquanto a primeira é praticada por empresas nacionais e internacionais, a segunda é conduzida por pessoas físicas, empresas ou cooperativas. Nesse setor concentram-se também as atividades ilegais e informais que dão forma ao garimpo ilegal na região amazônica.
Em 2022, Suely Araújo, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) entre 2016 e 2018, destacou a ausência do Estado na fiscalização da extração ilegal de ouro na região amazônica. À época, no governo Bolsonaro, havia muita pressão nas terras indígenas dos Munduruku, no Pará, e dos Ianomâmis, no Amazonas e Roraima. O garimpo, relatava ela, "está avançando sobre várias terras indígenas e sobre Unidades de Conservação. A causa mais relevante talvez seja a ausência do Estado. A Amazônia está completamente largada pelo governo federal e os governos estaduais também não atuam com a força necessária contra atividades ilegais”.
A troca de governo não fez o problema desaparecer. Ao contrário, nos estados de Rondônia, Roraima e Amapá, crimes como feminicídios e estupros são impulsionados pela atividade mineral ilegal. Os três estados registraram os índices mais elevados de feminicídio e estupros no país, segundo relatório do Mapa da Segurança Pública 2025. Em entrevista ao IHU, Márcia Maria de Oliveira, doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e professora da Universidade Federal de Roraima (UFRR), descreve as transformações socioculturais que ocorrem na região, a correlação entre violência contra as mulheres e o garimpo, a xenofobia institucional contra os migrantes e a exploração deles por meio do tráfico humano. “Há um crescimento assustador da presença de mulheres para prostituição nos garimpos. Hoje, há uma demanda obcecada por meninas jovens, menores de idade. O que nos faz entender que, ao mesmo tempo que se tem o operário da lama, que está no meio do garimpo, tem grupos que coordenam o garimpo e que não estão na lama, mas ficam no controle das atividades e demandam um serviço sexual a semana inteira e durante o dia”, afirma.
Luiz Jardim pesquisou os conflitos e movimentos sociais populares em área de mineração na Amazônia brasileira e assegura que os efeitos ambientais do extrativismo mineral “são imensuráveis” e afetam ecossistemas, como topo de morros, margens de rios e lençóis freáticos. “Não existe qualquer levantamento, estudo ou controle que estime os impactos ambientais e sociais da mineração no Brasil. Em 2009, contabilizava-se 3.370 minas em todo o país, mais de 70% de pequeno porte. Existe mineração em todas as unidades da federação. A maior quantidade das minas está em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina”, informa. Em 2012, Jardim concedeu uma entrevista ao IHU, relatando os efeitos da corrida do ouro da Amazônia, a perversidade socioambiental do modelo minero-exportador brasileiro e a valorização das commodities minerais no mercado financeiro-especulativo.
A socióloga Elaine dos Santos, pesquisadora júnior no Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em Portugal, estudou os efeitos da extração mineral no Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais. Em entrevista concedida ao IHU recentemente, ela destacou a falta de planejamento estruturado nas cidades onde a mineração é realizada. “Nesses municípios não há uma visão estruturada sobre como pretendem transformar suas realidades ou se têm um plano de atuação. Quando você visita os sites institucionais, não há praticamente nenhuma informação sobre estratégias de mitigação, nem sobre diálogo com as comunidades que estão a relatar impactos. No debate público, existe uma cobrança constante sobre as empresas mineradoras, o que é legítimo, mas os municípios praticamente não se posicionam. E isso é muito problemático, porque eles também são atores centrais no que é entendido como a ‘governança’ desses territórios”, acentua.
A disputa global por terras raras e minerais críticos está no centro das disputas geopolíticas atuais. Dela depende a continuidade do desenvolvimento tecnológico e a transição energética. A corrida para a garantia desses recursos já está em curso na Amazônia. De acordo com Robert Muggah, cientista político canadense, esse processo "está se materializando por meio de milhares de aplicações de mineração somente na Amazônia brasileira, particularmente no Pará”. Segundo ele, “empresas estão buscando agressivamente licenças em áreas ricas em minerais, muitas vezes sobrepostas a terras indígenas e unidades de conservação. Estamos testemunhando o início de uma ‘corrida do ouro verde’, em que a urgência de combater as mudanças climáticas tem sido usada para justificar a extração de recursos em escala industrial em uma das regiões ecologicamente mais sensíveis do planeta”.
Nessa corrida, enfatiza Muggah, a China é um ator central não apenas por ser uma compradora de minerais essenciais, mas por estar remodelando o cenário extrativista na América Latina. “Por meio de investimentos diretos e acordos de fornecimento de longo prazo, as empresas chinesas têm garantido lítio, cobre e cobalto em todo o continente, particularmente no chamado ‘triângulo do lítio’, formado por Argentina, Bolívia e Chile. Esses acordos são frequentemente associados a projetos de infraestrutura, como rodovias, ferrovias e portos, que permitem o transporte mais rápido de minerais, mas frequentemente ignoram as salvaguardas ambientais e os processos de consulta local. As consequências sociais e ambientais desses investimentos liderados pela China estão aumentando. Por exemplo, na Argentina e na Bolívia projetos apoiados pela China têm sido criticados por drenar o abastecimento de água e minar os direitos dos povos indígenas à água”. Em entrevista concedida ao IHU em junho deste ano, Muggah destacou os riscos de as comunidades locais e povos tradicionais serem tratados como obstáculos à extração mineral. Para ele, uma transição energética justa necessita colocar as comunidades no centro deste debate.
Elaine dos Santos também confirma o “risco de uma extração desenfreada” na Amazônia em decorrência de uma futura exploração de minerais críticos. Entretanto, adverte, “importante lembrar que a abertura de uma mina é um processo que leva anos. Então, ainda estamos em tempo de planejar melhor e evitar repetir os mesmos erros já observados em outras áreas de mineração”. Segundo ela, “o Brasil ocupa a décima posição mundial em recursos totais de lítio e está em oitavo lugar em relação às reservas, com cerca de 0,39 milhão de toneladas, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (2025). Mas não é só o lítio: outros minerais críticos também despertam interesse da indústria de tecnologia, como cobre, níquel, cobalto e terras raras”.
Reportagem do El País de novembro deste ano apresenta os dados dos territórios que possuem depósitos de terras raras segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos. Entre eles, destacam-se:
A transição para uma economia descarbonizada, que vai permitir a redução das emissões de gás carbônico na atmosfera e pretende contribuir para o enfrentamento das mudanças climáticas, dificilmente será feita sem a emergência de novos problemas socioambientais. É isso que aponta Alicia Valero, professora de Engenharia Mecânica da Universidade de Zaragoza, na Espanha. A construção de turbinas eólicas, que convertem a energia cinética do vento em energia elétrica, ou de usinas fotovoltaicas, que convertem a luz do sol em energia, ou de veículos elétricos, que funcionam à base de baterias recarregáveis, explica a pesquisadora, depende de todos os elementos da tabela periódica. “No caso da energia fotovoltaica, os novos modelos, que conseguem maior eficiência ou melhor desempenho do que as do silício, requerem, além do cobre e da prata, índio-gálio, selênio, telúrio e cádmio. Todas as energias renováveis precisam de elementos não frequentes na natureza”, afirma.
Os chineses, novamente, estão à frente do processo de concentração e monopólio da extração e refino desses minerais. “A China, em geral, controla grande parte de todos esses elementos que serão essenciais, e não os controla somente porque possui as reservas, mas os controla porque tem sob o seu controle os processos de refino desses elementos. A China, por exemplo, não possui reservas importantes de lítio, mas compra as minas que possui lítio na América Latina ou Austrália ou então compra o concentrado desses países, refina e depois vende para o resto do mundo. Portanto, dependemos da China, sim ou sim”, sublinha Alicia Valero. Segundo a pesquisadora, “desde o século passado, a China está fazendo uma política de monopolização de toda a cadeia de valor das matérias-primas, porque é a fábrica do mundo. Realmente, pouco a pouco, tem ficado com o monopólio das matérias-primas”.
No centro da transição energética e na corrida pela dominação de terras raras e minerais críticos repete-se a lógica de exploração, concentração e conflito, alerta Gabriel Cavalcante, doutorando pelo Programa Território Ambiente e Sociedade pela Universidade Católica de Salvador. “O processo histórico nos revela um padrão inquietante: toda grande transformação do capitalismo ressurge sob novas roupagens, mas com velhas contradições. Se no século XIX o petróleo foi o sangue que irrigou a revolução industrial, hoje as terras raras assumem esse papel estratégico na transição energética — repetem-se assim (como farsa) os mesmos mecanismos de dominação imperialista, agora envolto por um discurso ecológico”, compara. Nesse contexto, disse recentemente o pesquisador, “a América Latina se torna um tabuleiro importante para as disputas geopolíticas em torno da estruturação das cadeias globais inerentes à transição energética. Não só pelas reservas de minerais críticos, como também em torno, por exemplo, do lítio, do grafite, do cobre e do cobalto”.
Para Celia Ojeda, doutora em biologia, especialista em reservas marinhas do Greenpeace e estudiosa dos impactos que o consumismo tem gerado nos oceanos, o atual desequilíbrio climático exige uma transição no atual modelo de crescimento. Ela defende a passagem de um modelo de crescimento infinito para o decrescimento paulatino. “É a única forma de frear a deterioração climática”, insiste. “O problema que enfrentamos é que chegou a hora de mudar a forma como vivemos, comemos, conduzimos. Não podemos manter as coisas como estão. Já não temos muito tempo”, reitera.
A manutenção do status quo diante do novo regime climático, pontua Ulrich Brand, pesquisador da Universidade de Viena, significa a afirmação do capitalismo verde, comprometido exclusivamente com a acumulação e concentração da riqueza. “Em algumas partes do mundo, especialmente no norte global, emerge uma política que chamamos de capitalismo verde, que não se propõe a solucionar o problema, mas, sim, a assumir a crise ambiental a partir da política oficial das elites econômicas para levar adiante uma modernização ecológica e a luta contra a mudança climática. O capitalismo verde propõe uma renovação do capitalismo, uma mudança de sua fase fóssil sem transformar suas formas sociais, sem mudar a lógica do crescimento, a lógica da acumulação de capital", assegura.
A discussão em torno do capitalismo verde chegou ao Vaticano em julho deste ano. Em “Um apelo à justiça climática e à nossa casa comum: conversão ecológica, transformação e resistência a falsas soluções”, a Igreja se pronuncia sobre as “falsas soluções” que visam solucionar os problemas socioambientais em curso, agravados pela crise climática. O documento foi elaborado pelo Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (Secam), pela Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (FABC) e pelo Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), coordenado pela Pontifícia Comissão para a América Latina (PCAL).
A premissa básica assumida pelo capitalismo verde é a privatização de todos os bens comuns: a biodiversidade, as florestas, o oceano, os territórios. Trata-se de uma motivação e tendência a “privatizar tudo que pode ser privatizado”, diz o economista e jesuíta francês, Gaël Giraud, que será um dos conferencistas do "Ciclo de Estudos - Ecologia Integral em tempos de colapso ambiental. Profecia, resistência e propostas pastorais”, em abril de 2026. Autor de Composer un monde en commun. Uma théologie politique de l’anthropocène (Seuil, 2022), ele propõe os bens comuns como alternativa à privatização sem limites. “Na Roma antiga, a res communis era o tipo de propriedade mais nobre, mais elevada, acima da res publica. Porque a res communis é aquilo que pertence a todos e pela qual todos somos responsáveis. Reabilitar os bens comuns, os ‘comuns’, é uma resposta política, social, mas também jurídica e, em última análise, espiritual à crise ecológica e à crise da própria democracia”, argumenta. Segundo São Tomás, acrescenta o economista, “a propriedade mais nobre é a res communis. Mas não é fácil para os humanos: é preciso discutir, chegar a acordos. Então, se concede a propriedade privada, no entanto, precisamente por ser concessão, não é de direito natural. A res communis é de direito natural. Enquanto a propriedade privada é de direito positivo”.
O mesmo raciocínio é exposto e defendido na Carta Encíclica Laudato Si’, sobre o cuidado da casa comum, publicada pelo Papa Francisco em 2015. A ecologia integral proposta pelo pontífice à época é inseparável da noção de bem comum (n. 156), ao mesmo tempo em que se contrapõe à ecologia superficial “que consolida um certo torpor e uma alegre irresponsabilidade” (n. 59). Uma ecologia integral, recomenda o magistério, é aquela que nos permite “reparar tudo o que temos destruído” (n. 63) e isso inclui “claramente as dimensões humanas e sociais” (n. 137). Em outras palavras, resume o documento, “uma ecologia integral exige que se dedique algum tempo para recuperar a harmonia serena com a criação, refletir sobre o nosso estilo de vida e os nossos ideais, contemplar o Criador, que vive entre nós e naquilo que nos rodeia e cuja presença ‘não precisa de ser criada, mas descoberta, desvendada’” (n. 225).
À luz da Laudato Si’, a Comissão Especial para a Ecologia Integral e a Atividade Minerária da CNBB publicou o “Manifesto por uma Ecologia Integral” neste ano. O texto critica o modelo de desenvolvimento estimulado na América Latina, denuncia uma economia extrativista que mata, apresenta a noção de ecologia integral segundo a tradição cristã, adverte para as consequências socioambientais e pastorais do modelo extrativista neoliberal, resgatando a história das tragédias de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. O documento convida a comunidade humana a aderir a um estilo de vida diferente, baseado no princípio da sobriedade feliz. “Que não nos falte criatividade para desenhar, com sonhos e trabalho, ‘novos céus e nova terra’ (2Pd 3, 13)”, conclui a Comissão.
📌 Não é necessária inscrição para assistir à palestra. Será fornecido certificado a quem matricular-se em cada conferência e, no dia do evento, preencher o formulário de presença disponibilizado somente durante a transmissão.
📌 O aluno poderá matricular-se apenas nas conferências que desejar assistir. O certificado informará a carga horária total cursada e estará disponível no Portal Minha Unisinos a partir de 20 dias após o término do Ciclo de Estudos (todas as conferências).
📌 O evento ficará gravado no YouTube e Facebook e pode ser acessado a qualquer momento.
📌 Mais informações sobre o ciclo estão disponíveis na página do evento. A programação completa será atualizada no início do próximo ano.

Em sua página eletrônica, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU visibiliza os efeitos nocivos e os impactos socioambientais da mineração na América Latina. Entrevistas, artigos e reportagens abordam as múltiplas dimensões envolvidas na extração mineral e as atuais disputas geopolíticas por terras raras e minerais críticos. Para os participantes do ciclo, sugerimos os seguintes materiais produzidos pelo IHU: