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O que são elementos de terras raras e por que estão no centro do conflito entre as potências?

Foto: Artyom Korshunov/Unplash

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30 Outubro 2025

Esses 17 elementos, sobre os quais a China exerce controle quase monopolista, passaram a ocupar o centro do debate entre Trump e Xi.

A reportagem é de Ignacio Fariza, publicada por El País, 29-10-2025.

A obsessão de Donald Trump por elementos de terras raras não é novidade. Logo após retornar à Casa Branca, o presidente americano pressionou a Ucrânia a assinar um acordo para explorar seu subsolo como condição prévia para a continuidade do apoio à sua resistência contra a invasão russa. Ele esperava garantir um fornecimento estável desse conjunto específico de elementos químicos, sem os quais a economia do século XXI é praticamente inconcebível. O que o republicano talvez não tenha previsto é que a Ucrânia, embora rica em minerais críticos, possui poucas reservas comprovadas de elementos de terras raras.

Seis meses depois, essas matérias-primas estão novamente no centro das notícias internacionais. Desta vez, devido a um conflito sem precedentes entre a maior potência mundial e maior consumidora de recursos naturais, os Estados Unidos, e a China, que controla quase 70% do mercado global — tendo dobrado sua produção nos últimos cinco anos —, 90% da capacidade de refino e quase metade das reservas comprovadas: 44 milhões de toneladas. Esses números são mais do que suficientes para dar à China a vantagem. Em resumo, ela pode regular as exportações à vontade, de acordo com seus interesses geopolíticos.

Foi exatamente isso que aconteceu nas últimas semanas, desde que Pequim — envolvida em intermináveis ​​negociações comerciais com Washington — anunciou controles rígidos sobre as vendas tanto dos próprios elementos de terras raras quanto das ferramentas usadas para sua extração e processamento. Em resumo, está usando um quase monopólio natural para deixar claro ao seu principal rival sistêmico quem detém a vantagem nessa disputa crucial.

O que são e por que são tão importantes?

As terras raras são 17 elementos químicos com nomes impronunciáveis ​​(lantânio, cério, praseodímio, neodímio, promécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio, lutécio, escândio e ítrio), mas insubstituíveis.

São fundamentais na fabricação de ímãs para, entre muitas outras indústrias, a indústria bélica (aviões de combate, submarinos e mísseis), a indústria automotiva (carros elétricos e a combustão), a indústria eletrônica (celulares, entre outros), o setor de energia (turbinas eólicas, baterias e, em menor escala, painéis solares) e até mesmo a área médica (equipamentos de ressonância magnética). Nunca um mercado tão pequeno — no ano passado gerou pouco mais de 6 bilhões de euros, um valor pequeno em escala global — teve um impacto tão profundo.

Eles são realmente tão raros assim?

Não estritamente falando. Embora sejam relativamente abundantes — ao contrário do que se acreditava há algumas décadas — a dificuldade em separá-los de outros compostos levou ao seu nome inicial. Além das complexidades de uma cadeia de suprimentos dominada por um único ator, há também uma taxa de reciclagem ainda muito baixa, inferior à de outros minerais também considerados críticos. Isso é algo que, pelo bem do meio ambiente e dos países consumidores que não possuem reservas nem capacidade de processamento, também precisa ser melhorado nos próximos anos.

Além da China, onde mais está disponível?

Embora muito atrás do gigante asiático, diversos países e territórios possuem depósitos significativos de terras raras, de acordo com a última contagem do Serviço Geológico dos Estados Unidos: Brasil (21 milhões de toneladas de óxidos de terras raras, das 90 milhões de toneladas estimadas globalmente), Índia (6,9 milhões), Austrália (5,7 milhões), Rússia (3,8 milhões), Vietnã (3,5 milhões), os próprios Estados Unidos (1,9 milhão) e Groenlândia (1,5 milhão). Abaixo da marca de um milhão de toneladas estão a Tanzânia (com reservas estimadas em 890 mil toneladas), a África do Sul (860 mil) e o Canadá (830 mil).

Além das reservas primárias, o maior problema é a capacidade de refino. Das 390 mil toneladas que entraram no mercado no ano passado, 270 mil vieram da China. O segundo país da lista, os EUA, está muito atrás: 45 mil toneladas. O terceiro, Mianmar — em grande parte sob o controle de empresas chinesas — contribui com outras 31 mil toneladas. E Austrália, Tailândia e Nigéria mal chegam a 13 mil toneladas. O restante, incluindo o Brasil, apesar de estar destinado a ser uma futura superpotência de terras raras, contribui com quantidades praticamente insignificantes.

E qual é a posição da Europa?

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reconheceu na semana passada o “risco significativo” que a nova rodada de restrições chinesas representa para os 27 Estados-membros. Isso é especialmente verdadeiro para a Alemanha, um país industrializado que agora está fortemente focado em questões de defesa.

Com uma dependência de fontes estrangeiras em torno de 90%, a UE intensificou seus esforços de exploração em seu próprio subsolo e acaba de lançar uma iniciativa para buscar no exterior os minerais críticos necessários para a transição energética. No entanto, levará vários anos para que esse projeto — que inclui elementos de terras raras — comece a dar frutos.

Japão e Coreia do Sul, grandes produtores de automóveis, são outros dois países significativamente afetados pelas restrições da China à exportação desses minerais. Em ambos os casos, o abastecimento depende quase inteiramente de seu vizinho asiático. Consciente dessa realidade, e em uma clara demonstração de apoio a Trump, a nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, acaba de assinar um acordo de cooperação com os EUA sobre o assunto.

O que se pode esperar a curto prazo?

Trump e o presidente chinês Xi Jinping se reunirão nesta quinta-feira na cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em Gyeongju, Coreia do Sul. Os negociadores americanos esperam que este encontro garanta o adiamento das novas restrições anunciadas por Pequim sobre elementos de terras raras, que devem entrar em vigor em 1º de dezembro. As autoridades chinesas permanecem em silêncio — um silêncio incômodo para o resto do mundo.

Leia mais

  • Terras raras: novos elementos no tabuleiro extrativista global
  • A grande disputa geopolítica pelas terras raras. Artigo de Gabriel Cavalcante
  • Terras raras do Alasca para Moscou: o plano de Trump para conquistar Putin
  • O mundo quer nossas terras raras e Trump já começou a cobrar o preço. Artigo de Dr. Gilliad Silva
  • Trump e Zelensky chegam a acordo para exploração de minerais e terras raras da Ucrânia pelos EUA
  • Todos os países querem fábricas de chips... mas apenas a China controla suas “terras raras”
  • A corajosa posição do Brasil contra Trump. Artigo de Joseph Stiglitz
  • A América Latina e o Brasil que queremos. Artigo de Leonardo Boff
  • Minerais críticos ‘cercam’ 45 povos indígenas isolados na Amazônia
  • Mineradora quer explorar terras raras dentro de quilombo no Tocantins

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