Para ter futuro, PT precisa resolver o passado, diz estudioso

Foto: Libertanismo.org

Mais Lidos

  • “Não podemos fazer nada”: IA permite colar em provas universitárias com uma facilidade sem precedente

    LER MAIS
  • São José de Nazaré, sua disponibilidade nos inspira! Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • Promoção da plena credibilidade do anúncio do evangelho depende da santidade pessoal e do engajamento moral, afirma religiosa togolesa

    Conversão, santidade e vivência dos conselhos evangélicos são antídotos para enfrentar o flagelo dos abusos na Igreja. Entrevista especial com Mary Lembo

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

18 Setembro 2017

Com larga experiência no estudo da esquerda e da história do PT, o cientista político mineiro Rudá Ricci avaliou, para a coluna, o “tamanho do estrago” causado por Antonio Palocci a Lula e ao futuro do partido: “Menos do que diferenças entre líderes, o problema do PT é que, para avançar ao futuro, ele precisa prestar contas com o passado – mas resiste a fazê-lo”.

A informação é de Sonia Racy, publicada por O Estado de S. Paulo, 17-09-2017.

Na contramão dos dirigentes petistas, Ricci entende que a legenda, ao longo do tempo, “foi sendo engolida pelo lulismo e, quando este entrou em crise, junto com seu criador, ela se esvaziou”.

PT ‘repete Cuba e o peronismo’

Ricci vê repetir-se no PT de hoje um fenômeno ocorrido com o PC cubano. “Fidel e o castrismo eram muito maiores que o partido, e quando o grande chefe morreu este enfraqueceu e foi neutralizado pelo governo”. Algo parecido, segundo ele, ocorreu com o peronismo na Argentina. “Sem a força do grande líder, o que hoje vemos é um Justicialismo dividido em grupos e enfraquecido.”

2013, o reencontro que não houve

Um grande erro, segundo Ricci, foi o PT não entender as manifestações de rua de 2013. “Aquela era uma oportunidade para o partido se reencontrar, entender o novo cenário e se reerguer. Mas ele não se deu conta disso, ficou vendo naqueles atos apenas uma ‘manobra de coxinhas’ e não soube aproveitá-la.”

Leia mais