O papa e os 400 líderes em Assis pela paz

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22 Agosto 2016

"O encontro de Assis será uma voz forte para a misericórdia e a paz, um caminho para construir pontes de diálogo e derrubar os muros de indiferença e violência. Aquela semente semeada por Francisco em 1219 com o sultão Malik al-Kamil em plena Cruzada continua produzindo os seus frutos."

Publicamos aqui a carta do padre Enzo Fortunato, jornalista e diretor da Sala de Imprensa do Sacro Convento de Assis, enviada ao diretor do jornal Corriere della Sera, 19-08-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Caro diretor,

O Papa Francisco volta a Assis. Ele havia estado lá no dia 4 de agosto como peregrino, para dizer que "o mundo precisa de perdão" e que "oferecer o testemunho da misericórdia é uma tarefa à qual ninguém pode se isentar".

Perdão e paz: esse é o caminho indicado pelo Papa Francisco diante da escalada de atos e atentados de violência, de guerras velhas e novas que semeiam miséria e sangue. Ninguém pode se isentar de gestos de perdão e paz.

É por isso que se torna fundamental o anúncio de que o pontífice voltará a Assis no dia 20 de setembro para participar da conclusão do Dia Mundial de Oração pela Paz "Sede de paz. Religiões e culturas em diálogo", promovido pelas famílias franciscanas, pela Comunidade de Santo Egídio e pelos bispos da Úmbria, por ocasião do 30º aniversário do encontro desejado por João Paulo II.

Trinta anos atrás, eram cerca de 20 os líderes religiosos. No dia 20 de setembro, serão mais de 400, de Bartolomeu I ao primaz da Igreja Anglicana, do presidente da África Central ao imã de Damietta, no Egito, dos expoentes budistas do Japão ao sociólogo Bauman.

Serão milhares os peregrinos para dar calor a um evento em um momento dramático: as barreiras e os detectores de metal que costeiam os complexos monumentais de Assis são um sinal tangível disso.

Será uma voz forte para a misericórdia e a paz, um caminho para construir pontes de diálogo e derrubar os muros de indiferença e violência. Aquela semente semeada por Francisco em 1219 com o sultão Malik al-Kamil em plena Cruzada continua produzindo os seus frutos.

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