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Pós-Charlottesville: o fim da "invisibilidade" dos católicos afro-americanos

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15 Agosto 2017

Na sequência da carnificina de sábado em Charlottesville, Virgínia, ficou mais claro do que nunca que a sociedade estadunidense precisa desesperadamente de ajuda em termos raciais. A Igreja Católica tem recursos únicos para oferecer, mas não pode se dar ao luxo de permitir que sua própria comunidade e lideranças afro-americanas permaneçam “invisíveis”, como um bispo afro-americano descreveu recentemente.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada no sítio Crux, 14-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Os estadunidenses não precisavam de Charlottesville, Virgínia, para se lembrar de que têm um problema racial, incluindo o horrível crescimento da supremacia branca. No entanto, se as imagens horríveis que vimos no sábado, incluindo um carro conduzido por um homem com uma história de simpatias nazistas atropelando uma multidão de contra-manifestantes, deixando um morto e pelo menos 19 feridos, não foi um alerta, é difícil saber o que foi.

Como disse o arcebispo Wilton Gregory, de Atlanta, em uma recente entrevista ao Crux, “nós crescemos muito acostumados a dizer diante da violência: ‘Enviamos nossos pensamentos e orações’. O que precisamos fazer é enviar os pensamentos e as orações antes do evento ocorrer. Precisamos desse investimento antes de usá-lo diante de uma ação violenta”, disse ele.

Pós-Charlottesville, isso parece mais óbvio do que nunca. A questão é: onde esse investimento ganhará forma?

Do ponto de vista católico, é difícil não pensar que um desses locais pode ser, e deve ser, a Igreja Católica. Nós somos um quarto da população nacional, e a Igreja nos Estados Unidos inclui pessoas de todas as origens raciais e culturais.

Para isso acontecer, o catolicismo estadunidense deverá tirar o máximo proveito de todos os recursos que tem. Embora existam muitos, um que muitas vezes é ignorado é representado pelos bispos afro-americanos do país e pelas organizações de católicos afro-americanos, como o National Black Catholic Congress [Congresso Católico Negro Nacional] (www.nbccongress.org).

Para ser mais claro, existe um sério risco de ser paternalista, assim como de não apreciar a magnitude do desafio, de pensar: “Devemos fazer algo sobre a raça, então vamos fazer com que os católicos negros o façam”. Isso subestima lamentavelmente a importância do que está em jogo. Esse é um problema nacional que afeta a todos, e todos devem estar envolvidos na busca de uma solução.

Talvez, o que a Igreja estadunidense precise é de uma cúpula nacional sobre a raça, talvez uma versão em escala menor da recente “Convocação de Líderes Católicos” organizada pelos bispos em Orlando, Flórida, no início de julho, dedicada exclusivamente a esse assunto, que não apresentasse apenas católicos afro-americanos ou hispânicos (ou asiáticos etc.), mas todos nós juntos.

Ao mesmo tempo, os cerca de 3 milhões de católicos afro-americanos do país, assim como os nossos 16 bispos afro-americanos (incluindo nove atualmente no cargo e sete aposentados), trazem perspectivas e experiências únicas para apoiar esse esforço comum.

Os bispos ativos são:

  • arcebispo Wilton Gregory, de Atlanta;
  • bispo Edward Braxton, de Belleville, Illinois;
  • bispo Shelton Fabre, de Houma-Thibodaux, Louisiana;
  • bispo Curtis Guillory, de Beaumont, Texas;
  • bispo Martin D. Holley, de Memphis, Tennessee;
  • bispo George V. Murry, de Youngstown, Ohio;
  • bispo auxiliar Joseph Perry, de Chicago;
  • bispo auxiliar Fernand Cheri, de Nova Orleans;
  • bispo auxiliar Roy Edward Campbell, de Washington, DC.

No início de julho, pouco depois da Convocação, o National Black Catholic Congress realizou a sua 12ª assembleia em Orlando, Flórida, reunindo 2.000 pessoas, representando 107 das 195 dioceses nos Estados Unidos.

Braxton foi um dos principais conferencistas e lamentou o que ele descreveu como uma “invisibilidade” virtual dos afro-americanos na Igreja Católica mais ampla.

Falando sobre o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana em Washington, Braxton elogiou o museu em geral, mas criticou fortemente a exclusão de figuras importantes da história católica afro-americana, como o Pe. Augustus Tolton, as Irmãs da Sagrada Família, a Ir. Henriette Delille, o Pe. Pierre Toussaint, a Madre Mary Lange e a Ir. Thea Bowman.

“Essas ausências me lembraram que os católicos afro-americanos, então e agora, já eram invisíveis na Igreja negra mais ampla”, disse Braxton. “Ao mesmo tempo, os afro-americanos eram e continuam sendo quase invisíveis na Igreja Católica mais ampla e em grande parte europeu-americana.”

Sem dúvida, há muitas razões para essa negligência, algumas benignas e outras nem tanto, mas, em todo o caso, isso deve terminar. Se a Igreja Católica deve contribuir para a cura racial nos Estados Unidos, ela deve começar a levar a sua própria diversidade racial mais a sério, aprendendo a valorizar tanto o passado quanto o presente de todas essas comunidades.

Um dos prelados afro-americanos aposentados, o bispo John Ricard, de Pensacola, Flórida, atua como presidente do National Black Catholic Congress e anunciou que o grupo está trabalhando em um novo plano de pastoral que deverá ser concluído em alguns meses. Enquanto isso, uma comissão da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos está trabalhando em uma nova carta pastoral sobre a harmonia racial, como sequência a um documento de 1979 intitulado Brothers and Sisters to Us.

Esses dois projetos eram importantes antes, mas agora se tornam quase prioridades extremas. Seria um sinal promissor se cada diocese dos Estados Unidos oferecesse ajuda, tanto financeira quanto logística, e também levasse os resultados profundamente a sério quando esse trabalho terminar – falando sobre eles, divulgando-os, convidando outros a estudá-los e assim por diante.

A sociedade estadunidense precisa desesperadamente de ajuda sobre a questão racial, e a Igreja tem recursos únicos para oferecer. A Igreja poderia ser um divisor de águas, contanto que esses recursos possam sair das sombras da “invisibilidade” e receber a atenção que eles merecem.

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