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“Laudato si'”, laboratório para a cura do pensamento. Artigo de Mario Castellana

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04 Agosto 2022

 

A proximidade do "Dia da Sobrecarga da Terra" deste ano (28 de julho de 2022) é uma oportunidade para propor um número monográfico da revista de filosofia e ciências da humanidade Idee dedicado à encíclica do Papa Francisco Laudato si', sobre o cuidado da casa comum, que pela amplitude do olhar e pela qualidade da análise provoca "uma reflexão saudável de amplo espectro, onde cada saber com as práticas cognitivas e operativas que engendra é questionado em relação às suas capacidades de fornecer instrumentos para repensar as bases e os próprios fundamentos da ação humana”. A edição da revista Idee aqui apresentada (ano IX, nº 17/18, 2019) pode ser solicitada à editora Milella (por e-mail).

 

O texto é de Mario Castellana, filósofo italiano e ex-professor da Universidade de Salento e da Faculdade Teológica da Puglia, na Itália, publicado por Settimana News, 30-07-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

Não deve surpreender que uma revista filosófica dedique um de seus números monográficos a um documento como a carta encíclica Laudato si', que tem óbvias finalidades de caráter pastoral para o mundo dos crentes; como a Fides et Ratio de 1998, que enfrentava um problema comum com o mundo dos não crentes para tentar superar juntos o secular conflito entre as verdades da ciência e as experiências da fé, ela é dirigida a todas as comunidades do planeta, porque envolve problemas globais que estão aparecendo em todos os âmbitos da vida humana.

 

Uma visão de conjunto não usual

 

E se Idee debruça-se sobre os conteúdos conceituais da Laudato si' e sobre o seu alcance, é porque se pede urgentemente a intervenção do próprio pensamento, convidado a interpretar e questionar os "sinais dos tempos" para lhes dar sentido para poder agir de forma mais adequada. Nisto, sempre levando em conta programaticamente as estratégias implementadas por vários capítulos do percurso filosófico-científico contemporâneo e por outras figuras, tanto do começo como do final do século XX, que invocaram a necessidade de uma mudança paradigmática no campo teórico e no campo humano mais em geral, uma vez que os princípios básicos de uma certa modernidade tenham desaparecido, não sendo mais capazes de dar respostas adequadas aos problemas atuais.

 

Além disso, como todas as outras encíclicas e especialmente aquelas dos últimos pontífices, a Laudato si' valoriza os resultados alcançados nas várias disciplinas científicas, vistos dentro de uma visão de conjunto não usual e que às vezes a própria reflexão filosófica ainda não metabolizou totalmente; de fato, são considerados recursos indispensáveis e questionados para servirem de suporte na procura de soluções globais e planetárias cada vez mais impossíveis de serem adiadas diante dos vários desafios que toda a humanidade está enfrentando.

 

Por tais razões, não secundárias, e pela vastidão dos temas examinados, tal encíclica, como aconteceu em seu tempo com a Fides et Ratio - que, como disse Dario Antiseri em um livro escrito com Giovanni Reale (Quale ragione?), precisava de um verdadeiro “comentário epistemológico"-, ainda nos impele a uma leitura em suas dobras mais escondidas, onde encontrar um convite urgente a uma saudável reflexão abrangente, onde cada saber com as práticas cognitivas e operativas que engendra é questionado em função das suas capacidades de proporcionar instrumentos para repensar as bases e os próprios fundamentos da ação humana.

 

Pelo "cuidado" do pensamento

 

E se em Idee, portanto, encontra-se espaço para uma edição sobre a Laudato si', é porque, na esteira de Dario Antiseri, Mauro Ceruti e Lorenzo Magnani, ela pode ser considerada, sem nenhum exagero, um verdadeiro laboratório, uma oficina onde as velhas ferramentas da razão moderna são redimensionadas com os anexos "absolutos terrestres", que tiveram liberdade em todos os níveis, do teorético ao existencial para os diversos processos de simplificação e absolutização provocados; portanto, realiza-se uma "reconversão" no sentido ecocognitivo propondo e forjando "remédios racionais" e operativos, à luz de alguns resultados alcançados nos postos avançados do pensamento filosófico-científico.

 

Esses "remédios racionais"- termo que tomamos emprestado de uma figura feminina pouco conhecida como Hélène Metzger (1888-1944) empenhada em seus trabalhos histórico-epistemológicos a traçar os contornos de uma razão aberta às diferentes dimensões humanas, a uma leitura de diferente tipo - podem parecer futuristas e distantes pela urgência dos problemas.

 

Na realidade, como resultado de um diagnóstico não usual dos problemas do novo século, não caem num genérico e "ingênuo otimismo" e podem ser "compartilhados", nas palavras de Mauro Ceruti, que não por acaso cita uma consideração por Pierre Teilhard de Chardin, uma das fontes da Encíclica: "As mentes ‘realistas’ podem até zombar dos sonhadores que falam de uma humanidade cimentada e dominada não pela brutalidade, mas pelo amor... E, no entanto, chegamos um ponto decisivo da evolução humana em que a única saída é na direção de uma paixão comum e de uma ‘conspiração’."

 

As diversas contribuições presentes na edição, além de serem fruto de uma "paixão comum", podem ser consideradas intérpretes dessa "conspiração" ao tentar oferecer chaves de leitura da Laudato si', que à sua maneira se apresenta como tal em cada página e convida a todos a compartilhar e dar uma humilde contribuição ao próprio "cuidado" do pensamento. E para facilitar o leitor, foram identificados percursos que podem esclarecer alguns pontos a partir do fato de que se move por escolha nos trilhos do pensamento complexo. Aliás, como demonstram Francisco Bellusci e Salvatore Colazzo, está impregnada de complexidade e a exala de todos os lados, e seus pontos de força se perdem se essa abordagem metodológica não for levada em conta.

 

Olhares sobre a encíclica

 

Após a reproposta da contribuição que ainda conserva a sua validade e que apareceu imediatamente após a publicação da encíclica de Dario Antiseri e dedicado ao pensamento econômico implementado pelos franciscanos, o texto de Lorenzo Magnani a questiona à luz de seu percurso centrado no "modelo ecocognitivo do conhecimento" que permite compreender o tipo de "conversão ecológica" exigida à própria razão. A contribuição de Silvano Tagliagambe, graças aos seus longos estudos dedicados ao pensamento russo e em particular a Pavel Florenskij, figura que se tornou estratégica no pensamento do século XX, explica as motivações do interesse dos dois últimos pontífices pela teologia e espiritualidade orientais, concentrando-se no conceito evangélico de "luz tabórica".

 

Seguem-se contribuições que, por outros pontos de vista, procuram questionar a encíclica em alguns de seus aspectos que podem parecer não primários, como a de Carlo Alberto Augieri que analisa sua "escrita" capaz de "desmitificar" alguns conceitos tradicionais de linguagem teológica, operação útil para melhor compreender em seu sentido correto a própria dimensão espiritual atribuída ao empenho ecológico. Enrico Giannetta, graças aos seus últimos estudos centrados na relação entre pensamento científico e pensamento teológico e a uma leitura específica do Evangelho de Judas, introduz-nos a uma análise histórico-filológica de algumas passagens dos textos evangélicos para mostrar as consonâncias entre o cristianismo dos primeiros séculos e aquele presente na encíclica. Gaspare Polizzi, por sua vez, revisa alguns dos principais núcleos da Encíclica, como a ideia de um contrato natural, à luz daquele particular e ao mesmo tempo rico e variegado percurso de pesquisa realizado por Michel Serres.

 

Parte da edição enfoca a presença-ausência no percurso da encíclica de algumas figuras do início do século XX, como Pierre Teilhard de Chardin (Mario Castellana), Simone Weil (Paolo Farina) e Romano Guardini (Andrea Tornasi). Verdadeiras figuras "proféticas", mas marginalizadas que, em seus respectivos percursos teórico-existenciais, criaram ante litteram uma atmosfera conceitual e uma carga de projeto ali presentes, antecipando vários temas hoje no centro das atenções em vários contextos, não apenas de pesquisa. Segue-se uma leitura no pensamento do século XX onde se analisam algumas vertentes das chamadas “filosofia da crise” e de outros importantes expoentes do pensamento cristão para destacar dívidas e desdobramentos (Luigi Ricciardi).

 

As contribuições da última parte examinam alguns "nós" básicos da Laudato si' por sua importância primeiramente no campo da ação ética como cidadania ecológica (Riccardo Beltrami), ética ambiental (Michele Indellicato), fragilidade e vulnerabilidade (Roberto Massaro), defesa do meio ambiente como instrumento de salvação (Laura Tundo Ferente); seguem-se outros dois textos que tratam de questões mais específicas de cunho econômico que examinam alguns indícios da encíclica relativas à absolutização do mercado e suas implicações sociais (Rita Mascolo) e as orientações a serem dadas à produção agrícola com base na abordagem ecológica (Simona Pisanelli).

 

Leia mais

 

  • O ECOmenismo de Laudato Si’. Revista IHU On-Line, Nº 469
  • Biologia e teologia, um diálogo possível
  • Earth Overshoot Day – “Dia da Sobrecarga da Terra”: a partir de 28 de julho, a humanidade vive de “crédito ecológico”
  • Deixemos leve a “pegada”. Artigo de Francesco Gesualdi
  • Teilhard de Chardin: um profeta do nosso tempo
  • Teilhard de Chardin. A mística do fogo que vê na ciência a presença de Deus. Conferência com Carlos James dos Santos
  • Jovens africanos demandam iniciativas ecológicas aos bispos em encontro sobre a Laudato Si’
  • Laudato si’: Crítica do Antropocentrismo. Artigo de Juan José Tamayo
  • Laudato Si': Aprender a cuidar do que que é comum, da nossa Casa
  • A principal campanha de sustentabilidade do Vaticano é o foco principal da Semana Laudato Si' 2022
  • “Laudato Si', talvez tenha seus principais profetas em populações minoritárias”. Entrevista com padre Dário Bossi
  • Muito mais que ‘verde’ a Laudato si’ é social, afirma o Papa Francisco
  • Seis anos de Laudato Si': a teologia diante do colapso
  • Revolução Laudato Si': “reinventarmos uma forma amigável, reverente e cuidadosa para com a Terra e a Natureza”
  • Laudato Si’ e o documento de Abu Dhabi “serão as chaves de leitura fundamentais” da próxima encíclica, segundo Antonio Spadaro
  • Laudato Si’: o homem como protagonista do seu próprio desenvolvimento
  • Revolução Laudato Si’
  • “A fraternidade humana idealizada em Fratelli Tutti pode nos habilitar ao cuidado de Nossa Casa Comum”, defende o cardeal Czerny
  • A pessoa, a prática do amor e o cuidado da Casa Comum
  • Cuidado da casa comum e atitude contemplativa. A reflexão do Papa Francisco
  • No fórum de Davos, o Papa lembra que no centro da política deve estar a pessoa e não o poder ou o lucro. O desenvolvimento integral deve incluir toda a família humana

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