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17 Abril 2020

“No centro do processo do jubileu bíblico está a ideia de uma reforma regular, depois de sete anos ou depois de sete vezes sete anos. Podemos dizer que essa hora chegou”. A análise é de Jean-Pierre Denis, diretor de redação, em editorial publicado por La Vie, 15-04-2020. A tradução é de André Langer.

Eis o texto.

Será que a Páscoa jubilar que evoquei na semana passada já estaria se concretizando? Lançada por um filipino, o cardeal Tagle, apoiada pelo Papa, mencionada pelo Presidente da República da França, a ideia de uma anulação em massa das dívidas está a caminho. Eis que ressurge uma antiga invenção do humanismo hebraico, que pode ser encontrada no Pai-Nosso. “Perdoai as nossas ofensas” pode ser traduzido por “pagar as nossas dívidas”, o que tornou a aliteração latina tão musical: “Et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris”.

A ideia de Emmanuel Macron diz respeito à África. Ela é louvável. O que está acontecendo no sul do Mediterrâneo preocupa e interessa à Europa. Ela também é questionável. Primeiro problema: os Estados africanos seriam deixados à mercê de um credor dominante, a China. Através de uma diplomacia de empréstimos “gratuitos”, muitos países pobres estariam em dívida com ela. É claro que, se o apelo de Francisco fosse ouvido e a ideia de Emmanuel copiada em Pequim, isso mudaria muito as coisas. Mas podemos contar com isso?

O segundo problema: a anulação das dívidas não preenche o poço sem fundo da má governança. “Os ímpios tomam emprestado e não devolvem”, diz um Salmo. Jesus conta a história de um rei que perdoa a dívida de 10 mil talentos, mas descobre que o destinatário do perdão manda prender um companheiro seu que lhe devia apenas 100 moedas de prata. Se os Estados corruptos são como esse cara que deve 10 mil, mudanças políticas deveriam condicionar a virada de página. E se considerarmos com Santo Agostinho que “nós assumimos dívidas, não de dinheiro, mas de pecado”, compreendemos ainda melhor que o econômico é inseparável da ética, e a eficiência, da justiça. Mas o argumento da boa governança, fundamental em tempos de bonança, parece secundário no atual tornado, tanto na África como na Europa.

Terceiro problema. A dívida, sim. Mas qual? Ela é onipresente. A dos Estados e a dos indivíduos, empresas à beira do abismo, famílias com a corda no pescoço; a dos países em desenvolvimento e a dos países ricos. O jesuíta Gaël Giraud defende salvar a economia real pela anulação em massa da dívida pública por intermédio do Banco Central Europeu, que ele próprio apresenta como um “Armagedom financeiro”. Outra metáfora bíblica, você diria, mas que evoca a luta entre o bem e o mal no fim do mundo... Ou um perfume de hiperinflação que deixou os alemães com lembranças muito ruins. O debate torna-se ainda mais assustador, porque, para tentar conter o que o FMI agora apresenta como a pior crise desde a Grande Depressão, em 1929, os Estados Unidos e a Europa começaram a produzir em larga escala ainda mais liquidez.

Finalmente, um pouco de calma nessa vertigem. No centro do processo do jubileu bíblico está a ideia de uma reforma regular, depois de sete anos ou depois de sete vezes sete anos. Podemos dizer que essa hora chegou. Após a Segunda Guerra Mundial, após os Trinta Anos Gloriosos, após uma globalização feliz, começa um ciclo desconhecido. Nesse contexto, falar em anulação de dívidas é admitir que o mundo de ontem está morto e que é preciso um novo recomeço. É verdade que os credores não são necessariamente maus especuladores. Porém, entre medidas que arruinariam as economias do Sr. e da Sra. Todo Mundo e um colapso da economia concreta que colocará muitos de nós na miséria, incluindo muitos desses mesmos credores, uma anulação em massa de dívidas seria uma aposta arriscada, mas não infundada. Para sair da Grande Depressão, foi necessário o New Deal de Roosevelt. E funcionou.

[Precisão, quarta-feira, 15 de abril. O apelo do Papa teria sido profético? Embora este editorial tenha acabado de ser publicado on-line, quero esclarecer que os credores do Clube de Paris e os membros do G20 (incluindo, portanto, a China) aprovaram um acordo que suspende provisoriamente o pagamento da dívida dos países mais pobres. A suspensão da dívida fornecerá 20 bilhões de dólares em liquidez para os países mais pobres do planeta, 40 dos quais, sobre um total de 76, são africanos. Este acordo, que permanece muito parcial, pode ser confirmado muito rapidamente, mas também prorrogado. Minha primeira interrogação, que dizia respeito à China, parece já poder ser superada, o que humilha a cautela do editorialista, mas agrada ao cidadão do mundo. (J.-P. D.)]

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