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Torre de Babel e as lições da história em tempos de pandemia

Foto: Pe Paulo Ricardo.org

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31 Março 2020

"Uma das lições de Babel é sobre a importância da diversidade. Geralmente pensamos que somos todos iguais e quando nos deparamos com o diferente nos assustamos", escreve Nelito Dornelas,  padre da Diocese de Governador Valadares, Minas Gerais, pós-graduado em Teologia Pastoral pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Segundo o teólogo, "desde o capítulo 12 de Gênesis até o capítulo 22 do Apocalipse, a Bíblia registra a penosa caminhada do povo de Deus aprendendo a construir uma cidade que inclua a Árvore da Vida dentro da Praça, o Campo dentro da Cidade, num encontro em que a liberdade e a vida sejam, de fato, para todos. Nos relatos bíblicos estão o antídoto, o remédio para combater todos os vírus da morte, disseminando um outro vírus, o vírus da vida".

Eis o artigo.

Estes tempos de coronavírus, o COVID-19, tempo de isolamento social, uma espécie de dispersão social, mais uma vez, vale a pena, revisitar as páginas da Bíblia em Gênesis 11, 1-9 no relato sobre a Torre de Babel.

Uma das lições de Babel é sobre a importância da diversidade. Geralmente pensamos que somos todos iguais e quando nos deparamos com o diferente nos assustamos. O bom mesmo é sermos diferentes, termos pensamentos e ações diferentes e podermos estabelecer uma relação justa de troca entre o que somos e o que temos com o diferente. O mesmo vale para a verdade. Há um ditado oriental que afirma existir pelo menos três verdades, a minha, a do outro e a verdade verdadeira. Somente em um diálogo sincero pode-se chegar a essa verdade verdadeira.

Gênesis 11,1-9 encontra-se na Bíblia exatamente antes da história da constituição do povo de Deus, que começa com Abraão saindo de Ur, uma grande cidade, para ir a uma terra desconhecida, que Deus iria lhe mostrar. E Abraão aceitou o desafio, colocando-se a caminho em busca de si mesmo e da terra, confiando apenas numa promessa.

O mesmo convite é dirigido também a nós no hoje da história. Deus também nos pede para deixar e desmontar a cidade em que vivemos, para nos dirigirmos a outra cidade. É a dispersão de Gênesis 11,9. E aí, uma vez dispersos que aprendamos a nos encontrar e a compartilhar com o outro nossos desejos mais secretos. Que construamos uma nova cidade, não mais com uma torre que se eleva até o céu, mas uma mesa em que todos possam se assentar, comer, beber, festejar e se alegrar, mantendo sua própria identidade, falando sua língua, sem ter que obedecer a um único código de linguagem, apenas protegendo e respeitando a vida, a maior bênção da qual cada qual é portador.

O sonho de Deus é uma nova cidade (Ap 21,1-22,5)

Os últimos relatos da Bíblia nos apresentam também uma grande cidade, muito diferente da Babel. Enquanto Babel queria subir até o céu, a Nova Jerusalém desce do céu para a terra, ao encontro dos seres humanos e de todas as criaturas. Não são os seres humanos que constroem a cidade de seus desejos e de seus sonhos, mas é o próprio Deus. E Ele não cobra nada por esta nova edificação. Ele a dá, apenas, em troca de nossa confiança em sua assinatura como o engenheiro e arquiteto desse projeto. Claro que Ele não dispensa nossa mão de obra como pedreiros, ajudantes e obreiros nesta reconstrução da cidade, agora fundamentado na liberdade e na proteção à vida de todos os seres e de todas as criaturas.

A Jerusalém Celeste do Apocalipse, curiosamente não possui nenhuma torre. É apenas uma praça. E nela não há nenhum banco, nenhum edifício público, nem igrejas ou templos, nem torre de rádio, de televisão, de telefonia ou internet. Nada. Apenas o Trono de Deus, o Deus verdadeiro, junto com Jesus, o Homem verdadeiro. E desse trono de Deus e do Homem verdadeiro nasce o rio de água viva, a própria Vida, fazendo as árvores da Vida estarem sempre vivas, dando frutos o ano inteiro, e para todos.

Praça da Vida, lugar de encontro e de troca, do ser e dos bens que recebemos gratuitamente de Deus, e que, agora, podemos gratuitamente partilhar com todos. Acabou-se a política, a polícia, o comércio e a tapeação. Esta é a cidade dos desejos de Deus e de Jesus, o Homem verdadeiro, na qual nos sentimos contemplados em nossos mais profundos anseios.

 

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