Vídeo do Papa 'Os católicos na China' – Março de 2020

Foto: Reprodução Vídeo do Papa

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06 Março 2020

Nesta quinta-feira, 5 de março, a Santa Sé divulgou o vídeo das intenções de oração do Papa Francisco para este mês de março, no qual pede que se reze “para que a Igreja na China persevere na fidelidade ao Evangelho e cresça na unidade”.

O Santo Padre explicou que “hoje em dia na China a Igreja olha para frente com esperança. A Igreja quer que os cristãos chineses sejam cristãos de verdade e que sejam bons cidadãos”.

A informação é de Vatican News e ACI DIgital, 05-03-2020.

Os cristãos chineses, continuou o Pontífice, “devem promover o Evangelho, mas sem fazer proselitismo, e alcançar a unidade da comunidade católica que está dividida”.

Por isso, convidou a rezar “juntos para que a Igreja na China persevere na fidelidade ao Evangelho e cresça na unidade”.

O vídeo das intenções de oração do Papa é uma iniciativa da Rede Mundial de Oração do Papa.

Como explica em seu site, a Rede Mundial de Oração do Papa é uma obra pontifícia que tem como missão mobilizar os cristãos pela oração e a ação, diante dos desafios da humanidade e da missão da Igreja.

Igreja dividida

Na China, existe a Associação Patriótica Chinesa, controlada pelo governo, e a Igreja clandestina ou não oficial, que se manteve fiel à Santa Sé.

Em setembro de 2018, a Santa Sé e a República Popular da China assinaram um acordo provisório para a nomeação de bispos e colocando fim à disputa. O próprio Papa Francisco afirmou, durante voo de regresso de sua viagem aos países bálticos, que ele era o responsável pelo acordo.

Apesar disso, em abril de 2019, Pe. Bernardo Cervellera, especialista em Igreja Católica na China e editor da agência de notícias Asia News, informou que “em muitas dioceses, a Associação Patriótica e o Departamento de Assuntos Religiosos continuam exigindo que todos os sacerdotes se inscrevam na associação e mantenham a ‘Igreja independente’”.

Além disso, o acordo provocou o firme rechaço do Cardeal Jospeh Zen Ze-kiun, Bispo emérito de Hong Kong, para o qual este acordo é um “acordo ruim” e advertiu que o governo chinês quer “uma rendição total” da Igreja. “Isso é comunismo. Cada vez mais, a Igreja [está] sob perseguição, tanto a Igreja oficial como a clandestina”, disse o Cardeal Zen.

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