Bósnia e Herzegovina. Após as pressões da comunidade internacional, os migrantes serão transferidos para melhores instalações. Fechado o "campo do inferno" de Vucjak

Mais Lidos

  • O desaparecimento da teologia acadêmica: onde está o futuro da “fé em busca de entendimento”? Artigo de Massimo Faggioli

    LER MAIS
  • Inteligência Artificial como infraestrutura financeira. Entrevista com Edemilson Paraná

    LER MAIS
  • Cardeal McElroy critica EWTN, diz que a Diocese de San Diego não publicará conteúdo

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

09 Dezembro 2019

Sob a crescente pressão da comunidade internacional e com o tremendo inverno dos Bálcãs que já está mostra seu rigor, as autoridades bósnias anunciaram ontem a decisão de fechar permanentemente o campo de refugiados de Vucjak, em Bihac, no noroeste da Bósnia, perto da fronteira com a Croácia, onde centenas de migrantes do Oriente Médio e da África vivem há meses em condições cada vez mais insustentáveis, sem água corrente nem eletricidade e privados dos serviços de saneamento mais elementares. O campo, montado sobre um antigo depósito de lixo, era chamado de "campo do inferno". Era localizado, entre outras coisas, não muito longe de terras infestadas por minas que datam do conflito armado de 1992-1995 na Bósnia.

A reportagem é publicada por L'Osservatore Romano, 07/08-12-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

A União Europeia havia repetidamente chamado a atenção da comunidade internacional para as terríveis condições do campo, pedindo seu fechamento. "As condições de vida de centenas de seres humanos no campo improvisado de Vucjak são vergonhosas. Esse campo nunca deveria ter sido aberto", disse Dunja Mijatovic, comissária de direitos humanos do Conselho da Europa, em entrevista coletiva após uma recente visita à Bósnia e Herzegovina, durante a qual Mijatovic também foi para Vucjak. Como mencionado, as terríveis condições de vida em Vucjak tornaram-se ainda mais dramáticas com a chegada da neve e do frio intenso, com temperaturas que caem abaixo de zero durante a noite. Quase nenhum dos refugiados possui sapatos e roupas adequados e, para se aquecer, acendem fogueiras com madeira retirada na floresta.

Agora o campo será fechado e cerca de 600 migrantes que vivem no local serão transferidos. "Estamos trabalhando intensamente para arrumar da melhor maneira possível o antigo quartel em Blazuj, perto de Sarajevo, que estará pronto em breve", disse o ministro da Segurança da Bósnia, Dragan Mektic.

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Bósnia e Herzegovina. Após as pressões da comunidade internacional, os migrantes serão transferidos para melhores instalações. Fechado o "campo do inferno" de Vucjak - Instituto Humanitas Unisinos - IHU