Greta Thunberg rejeita premiação. “O movimento ambientalista não precisa de prêmios, mas, sim, que os políticos ouçam”

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31 Outubro 2019

A ativista sueca Greta Thunberg rejeitou o prêmio ambiental do Conselho Nórdico, de 350.000 coroas dinamarquesas (46.848 euros), em protesto contra a falta de ação contra a crise climática. “Agradeço ao Conselho Nórdico por essa distinção, é uma grande honra, mas o movimento climático não precisa de mais prêmios”, respondeu Thunberg.

A reportagem é publicada por El Diario, 29-10-2019. A tradução é do Cepat.

Thunberg, impulsionadora do movimento “FridaysForFuture” (Sexta-feira pelo Futuro), recebeu a distinção por dar “vida nova” ao debate sobre meio ambiente e clima e inspirar milhões de pessoas a exigir ações concretas dos governos.

“Estou em uma viagem pela Califórnia, por isso não posso estar presente. Agradeço ao Conselho Nórdico por essa distinção, é uma grande honra, mas o movimento climático não precisa de mais prêmios, mas, sim, que os mandatários e políticos ouçam a ciência”, disse em uma mensagem lida na gala anual deste órgão em Estocolmo.

“Os países nórdicos têm uma grande reputação internacional em relação às políticas climáticas. Presume-se isso e não faltam palavras bonitas. Mas, quando falamos sobre nossas emissões reais e nossa pegada ecológica per capita, então, é outra história (...) Pertencemos aos países que mais podem fazer, mas quase não fazem nada. Sendo assim, enquanto não começarem a agir de acordo com o que a ciência exige, eu e FridaysforFuture Suécia optamos por não aceitar o prêmio ambiental do Conselho Nórdico”, aponta em seu comunicado.

A adolescente sueca de 16 anos foi representada por Isabelle e Sophia Axelsson, do grupo sueco do movimento “FridaysForFuture”, encarregadas de rejeitar o prêmio em seu nome, de 350.000 coroas dinamarquesas (46.848 euros).

O Conselho Nórdico é formado por Islândia, Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia, além dos territórios autônomos dinamarqueses da Groenlândia e as Ilhas Faroe, e de Åland (Finlândia).

Thunberg iniciou uma greve escolar, em setembro de 2018, em frente ao Parlamento sueco para pedir medidas contra as mudanças climáticas, o que inspirou um movimento global e que a levou a ser recebida pelos líderes mundiais e a falar em conferências de alto nível.

A adolescente sueca iniciou um período sabático, no verão, para viajar pela América e participar da cúpula climática, realizada no mês passado na sede da ONU, em Nova York, bem como da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP25), que acontecerá no Chile, em dezembro.

Sua recusa em viajar de avião para evitar emissões poluentes, a fez atravessar o Atlântico em um veleiro e a utilizar ônibus e trens para se deslocar pelo continente americano.

Recentemente, Greta Thunberg foi homenageada com o chamado Nobel Alternativo, que é entregue pela fundação sueca Right Livelihood Award e havia sido indicada para o Nobel da Paz deste ano, que foi entregue ao primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, por sua iniciativa de resolver o conflito fronteiriço entre seu país e a Eritreia.

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