Chile. Denunciantes de Barros exigem “condições” para participar da investigação papal

Crise na Igreja de Osorno (Fonte: Religión Digital)

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS
  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

03 Fevereiro 2018

Dois dias após a divulgação de que o Papa enviou Charles J. Scicluna ao Chile para ouvir as vítimas dos abusos supostamente acobertados por Juan Barros, os denunciantes do bispo de Osorno apresentaram condições para participar da investigação vaticana.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 01-02-2018. A tradução é do Cepat.

O porta-voz da plataforma de Leigos de Osorno, Juan Carlos Claret, anunciou que sua organização colaborará com o enviado papal “apenas se forem cumpridas certas condições”.

Claret admitiu que a notícia “foi uma surpresa”, pois “o Papa havia dado por encerrado o assunto quando primeiro disse que tudo eram calúnias”.

E quais são essas condições? “Em primeiro lugar - apontou Claret -, que haja autonomia do investigador, e que o arcebispo de Malta possa vir a divergir do que o Papa pensa de Barros”. Em segundo lugar, acrescentou, “que o resultado da investigação seja divulgado e não fique em um documento guardado na Cidade do Vaticano”.

Do mesmo modo, Claret reivindicou “que se garanta a bilateralidade, de modo que se permita falar por igual as vítimas de Karadima e todos aqueles que possam contribuir com algo, razão pela qual a visita não tem que ser pautada de antemão”.

Finalmente, os leigos de Osorno reivindicaram a “confidencialidade dos depoimentos” daqueles que queiram declarar sob o guarda-chuva do anonimato.

Leia mais