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A Síndrome de Estocolmo dos quatro cardeais "geração sessenta e oito"

Imagem: Cardeal Cafarra e Papa Francisco/Zenit

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22 Junho 2017

Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Sant’Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua, comenta a carta do Cardeal Cafarra, em nome de outros três cardeais, pedindo uma audiência com o Papa Francisco. O artigo é publicado por Come se non, 21-06-2017. A tradução é de Ramiro Mincato.


Eis o artigo.

"Nossa consciência nos obriga": assim se intitula o texto da carta redigida pelo Cardeal Caffara, em seu nome e em nome de outros três cardeais duvidosos. Interessante é o fato de que "a consciência cardinalícia" se mobilize unicamente para excluir a importância da consciência pessoal e eclesial. A consciência dos cardeais substitui e passa por cima da consciência comum: decididamente contra a redação do Amoris Laetitia, 37. Mas o que diz esta carta?

Podemos resumi-la em quatro declarações:

a) afirma-se que os 4 cardeais são fiéis à autoridade do Papa (tinha que ser dito, dado o que se segue);

b) indicam-se Bispos, pastores e inteiras Conferências Episcopais como apoiantes de declarações que "aprovam o que o Magistério da Igreja nunca aprovou" (e é evidente que o costume de censurar o próximo torna-se paradoxal quando se pretende colocar-se no lugar das autoridades prepostas ... );

c) exaltam-se "leigos" - estes sim, obedientes e fiéis, não como os pastores, Bispos e Conferências episcopais não confiáveis – que gostariam de garantir os sacramentos contra esses “abusos”. Assinala-se a prestação de 6 leigos engajados, em maio, num Seminário de Estudo, numa "pequena sala de um hotel" (apresentado como um evento epocal);

d) pedem para serem recebidos e discutir sobre os "dubia" já apresentados e sobre a "confusão" na qual AL precipitaria a Igreja, e sobretudo os párocos.

O que mais surpreende nesta carta é a completa perda de contato dos quatro cardeais com a realidade eclesial. O caminho sinodal, o confronto com as diferentes opiniões, o processamento do texto de AL e sua recepção inicial: tudo é resolvido numa posição ressentida e negativa, autorreferencial e sem respiro.

A consciência dos cardeais "os obriga" para quê? Para resistirem nas posições adquiridas, confundidas com "verdades eternas." E aqui, deixe-me dizer, com toda a clareza necessária, é realmente espantoso o modo como esses quatro cardeais caíram no pior erro do que eles chamam de "modernismo". Combateram de tal modo o moderno, que acabaram vítimas de uma verdadeira e própria "síndrome de Estocolmo": acabaram marcados profundamente pelo choque contra o pensamento subjetivista, que assumiram características absolutamente problemáticas, ou seja, de identificar a realidade com a própria consciência subjetiva.

Isto é evidente por pelo menos três razões:

a) Com toda a boa vontade, é bem difícil que Bispos e Conferências Episcopais inteiras tomem decisões erradas, enquanto leigos fiéis seriam os guardiães da verdade. Esta é uma representação caricatural da dialética eclesial. Uma espécie de "protesto dos ativistas de 68" - leigos livres contra a estrutura opressiva – assumida como própria por mentes reacionárias. É uma absolutização da (sua) consciência subjetiva contra a evidência da realidade;

b) A exaltação do Seminário de Estudo realizado em Roma, de "seis leigos de todos os continentes" é, em si, uma perturbadora "campanha publicitária" - no pior estilo pós-moderno - contra todas as evidências teológicas e pastorais. O "seis leigos", com apenas discursos no Seminário, provaram ser teologicamente incompetentes e eclesiasticamente irrelevantes, sem nenhuma conexão real com o caminho da Igreja, com o debate teológico e com a lógica do senso comum. E é alarmante (antes de tudo para eles) que os quatro cardeais prefiram os delírios infundados de seis desconhecidos ao caminho sinodal de uma Igreja.

c) Finalmente - e isso também não pode ser calado - a defesa que o Card. Caffarra faz do que ele chama de "tradição intangível" - contra a qual se moveriam não apenas Bispos e Conferências, mas o próprio texto de AL - outra coisa não é que uma obstinada guarda da "coleção de seus próprios textos": Familiaris Consortio e Veritatis Splendor são, de fato, em grande parte, o resultado do pensamento e dos escritos do próprio Card. Caffarra. E se humanamente é compreensível que cada um fique ligado submissamente aos próprios textos, se afeiçoe e os veja como "passagens insuperáveis" na história do mundo, exatamente por esta razão, cada um, especialmente se for um cardeal, deveria também considerar excessivo que os próprios textos pretendam ser o ponto de chegada definitivo da Tradição e da Escritura. Certa moderação da consciência e um suplemento de temperança seriam desejáveis, para evitar comprometer não só o juízo sobre a pessoa, mas, também, sobre sua função cardinalícia, que nunca pode reduzir a "voz da consciência" à intransigente defesa dos próprios direitos autorais.

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