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De Madagascar ao Marrocos: protestos da Geração Z abalam a África

Fonte: Reprodução | Youtube

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04 Outubro 2025

Protestos liderados por jovens estão agitando países em partes distintas da África, do Oceano Índico ao Saara, com membros da chamada Geração Z – aqueles com menos de 28 anos – indo às ruas manifestar a frustração com anos de governos insatisfatórios.

A reportagem é de Kate Bartlett e Emmanuel Akinwotu, publicada por NPR, 02-10-2025. A tradução é do Cepat.

Há menos de uma semana houve protestos por falta de água e eletricidade em Madagascar, uma ilha na costa leste da África, que levou o presidente Andry Rajoelina a dissolver seu governo na segunda-feira (30), dizendo na televisão nacional: "Ouvi o chamado, senti o sofrimento".

Mas os protestos continuam, com manifestantes exigindo que Rajoelina – que chegou ao poder pela primeira vez em um golpe em 2009, mas depois renunciou e disputou eleições em 2018 e 2023 – também deixe o cargo.

Fanilo, um estudante de medicina de 21 anos da capital de Madagascar, Antananarivo, que tem participado das manifestações, disse que a forma como o governo lidou com os protestos só fortaleceu a determinação dos jovens.

"Saímos naquele dia carregando flores, cartazes, cantando de maneira completamente pacífica para que nossa voz fosse ouvida, no caminho sofremos uma repressão severa das forças de segurança sem qualquer motivo válido", disse ele à NPR. A NPR está usando apenas seu primeiro nome porque ele teme ser alvo de forças de segurança.

"No início, fomos atingidos com gás lacrimogêneo e de repente ouvimos tiros… todos percebemos que eles queriam nos matar. Várias pessoas morreram naquele dia por ferimentos de bala."

O governo de Madagascar não divulgou um número de mortos, mas as Nações Unidas dizem que pelo menos 22 pessoas foram mortas e acusam as forças de segurança de uma resposta dura.

Outra manifestante, que não quis se identificar com medo de ser alvo, disse à NPR que teve de ir à emergência do hospital depois de ser atingida por um projétil da polícia. "Entrei nos protestos porque precisamos dizer chega. Perdemos nossos direitos mais básicos, há corrupção em toda parte, há injustiça em toda parte e os serviços públicos estão entrando em colapso", diz ela. "Na minha casa, por exemplo, não temos água encanada há seis anos, e ainda assim continuamos pagando as contas."

Fenômeno Global

Fanilo, o estudante de medicina, diz que a maioria dos protestos são orgânicos e não são liderados por um grupo específico, estes protestos foram organizados pelo Facebook. Outro fato que chama atenção é que os manifestantes estão usando uma caveira de desenho animado usando um chapéu de palha como seu símbolo.

Este símbolo é tirado da série de anime japonesa "One Piece", que tem uma narrativa central sobre piratas que lutam contra um governo repressivo.

A Caveira com Ossos Cruzados também se tornou um símbolo dos protestos da Geração Z na Ásia, como os que derrubaram o governo do Nepal no mês passado.

Fanilo diz que os malgaxes viram o que aconteceu no Nepal, onde muitos ficaram indignados com vídeos dos filhos de políticos vivendo no luxo, chamados de "nepo kids" (crianças do nepotismo).

"Estamos passando pelas mesmas coisas e isso nos deu a coragem de nos levantar e protestar", diz ele. "Exigimos a reforma completa de todo o nosso sistema. Como jovens, representamos o futuro de nossa nação."

Além do Nepal, houve protestos em outros lugares da Ásia, há registros de protestos liderados por jovens nas Filipinas, com pautas anticorrupção e na Indonésia com pautas em torno do fim dos privilégios de políticos. A Europa também não está imune, na Sérvia há registros de jovens indo às ruas em manifestações massivas este ano por causa do colapso mortal de uma estação de trem que gerou indignação e ampliou a percepção de corrupção no governo.

Madagascar também não é um exemplo isolado na África. Do outro lado do Oceano Índico, no Quênia, na costa leste da África, protestos em massa da Geração Z vêm ocorrendo desde o ano passado, quando milhares de pessoas foram às ruas protestar contra um projeto de ajuste fiscal impopular. No auge dos protestos, os manifestantes invadiram e incendiaram parcialmente o parlamento em Nairóbi, e dezenas de manifestantes foram mortos.

Apesar de algumas concessões do presidente William Ruto, protestos esporádicos e em grande escala continuaram este ano, organizados principalmente nas redes sociais.

Também houve protestos na África Ocidental. No Togo, em junho, milhares foram às ruas para protestar contra o que disseram ser a tentativa do presidente de mudar a constituição para permanecer no poder indefinidamente.

Os protestos também estão acontecendo no Norte da África, onde jovens em mais de dez cidades no Marrocos realizaram nas últimas semanas os maiores comícios antigovernamentais em anos. A noite de quarta-feira (24) foi uma das mais violentas até agora. Os manifestantes pedem reformas na saúde e educação e criticam os gastos do governo com estádios antes da Copa do Mundo da FIFA de 2030.

Os manifestantes marroquinos estão usando plataformas de mídia social como TikTok e Discord – um aplicativo de mensagens popular entre jogadores e usado durante a revolta no Nepal – para se organizar, com o grupo 'Gen Z 212' e outros grupos coordenando os comícios.

"No centro desses protestos estão queixas sobre a deterioração das condições socioeconômicas, o aumento do custo de vida, falhas do governo e repressão política", diz Mohamed Keita, analista de assuntos africanos.

Keita observa que a maioria da população da África tem menos de 35 anos e milhões estão desempregados e frustrados com o status quo.

"Esses protestos são um acerto de contas para governos que não cumpriram suas funções básicas, como fornecer serviços públicos decentes, coisas como água e eletricidade, há também as dificuldades desses governos em atender à demanda por empregos para milhões de jovens que ingressam no mercado de trabalho a cada ano."

Keita diz que, embora já tenham ocorrido revoltas na África antes, "esta geração é capaz de usar a tecnologia, ferramentas e plataformas de comunicação de uma forma que a geração anterior não tinha".

Esses jovens com conhecimentos tecnológicos também "têm acesso à informação, então não caem na propaganda do governo".

Leia mais

  • Exame de uma África insubmissa. Artigo de José Luís Fiori
  • Quênia. Apoiada e organizada, a Geração Z resiste apesar da censura
  • Geração Z: como mitigar o mal-estar da Era Digital?
  • Geração online: muitos jovens querem viver sem redes sociais
  • Nepal: por que a geração Z se amotinou. Artigo de Atul Chandra e Pramesh Pokharel
  • Na Croácia, do Nepal e do Burundi. As vidas rejeitadas nas fronteiras da Europa
  •  A geração dos oito segundos
  • A geração Z é a geração ‘do Fim do Mundo’. Entrevista com Carlos Tutivén Román
  • Geração Peter Pan. Artigo de Enzo Bianchi
  • “Entrelinhas pontilhadas”, o lamento de uma jovem geração. Artigo de Paolo Benanti
  • A perda de espaços contemplativos: a geração Z, a comunicação escrita e o trabalho. Artigo de Robson Ribeiro
  • Geração Z estadunidense apoia regulamentação das mídias sociais
  • Geração Z questiona impactos das redes sociais
  • Geração Z e vulgarização da política. Artigo de Frei Betto
  • A geração Z, trabalho remoto e a condição do entretenimento. Artigo de Robson Ribeiro de Oliveira Castro Chaves

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