ONU aprova norma contra a intolerância religiosa

Mais Lidos

  • Basf é “efetiva empregadora” de trabalhadores encontrados em situação análoga à escravidão em Uruguaiana, RS

    LER MAIS
  • “Parece que ser um psicopata traz vantagens eleitorais”. Entrevista com Néstor García Canclini

    LER MAIS
  • Belo Monte: uma oportunidade para Lula e para o PT. Artigo de Eliane Brum

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

22 Dezembro 2011

Com a sua opção por um meio termo, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou por consenso uma norma em que se apela aos governos mundiais que combatam todos os sinais de intolerância religiosa. A ONU descartou o texto proposto pelo bloco muçulmano, que preferia uma condenação da "difamação religiosa". De acordo com seus críticos no Ocidente, essa terminologia justificaria a "lei da blasfêmia", que permite condenar à morte no Islã aqueles que insultam o Alcorão ou Maomé.

A reportagem é de Francisco de Andrés, publicada no sítio ABC, 21-12-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A resolução foi aprovada por consenso das 193 nações da Assembleia, sem necessidade de votação. O texto declara que qualquer discriminação "por razões de religião ou crença constitui uma violação dos direitos humanos". Também expressa a sua preocupação contra o ódio religioso e o fracasso de alguns Estados na luta contra essa "tendência crescente".

Com esse passo, a ONU se distancia de alguns textos aprovados no passado pelos órgãos das Nações Unidas com sede em Genebra, em que pesa muito a Organização da Conferência Islâmica (OIC), presidida pelo Paquistão. Nesse país, vige a "lei da blasfêmia", protetora apenas da religião muçulmana, e no qual uma cristã – Asia Bibi – vive há um ano no corredor da morte por supostos insultos contra Maomé.

Segundo os especialistas, a resolução da ONU, impulsionada pela Europa, EUA e América Latina, convoca, ao contrário, os Estados a impor penas mais duras contra os abusos públicos contra a religião. Na Espanha, o recente escândalo levantado pelo calendário erótico da atriz Paz Vega na ermita do povoado de Gerena, na Sevilha, não gerou, até agora, nenhuma ação por parte da justiça civil.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

ONU aprova norma contra a intolerância religiosa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU