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Os recados da América Latina na 80ª Assembleia Geral da ONU

Foto: Ricardo Stuckert/Partido dos Trabalhadores

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25 Setembro 2025

Quais mensagens explícitas e implícitas deixaram os líderes latino-americanos nas Nações Unidas, em um momento de fortes tensões regionais e globais?

A reportagem é de Rosa Muñoz Lima, publicada por Deutsche Welle, 24-09-2025.

A 80ª Assembleia Geral da ONU ocorreu em meio a tensões diplomáticas e militares entre os Estados Unidos e a Venezuela, a uma crise diplomática entre os governos brasileiro e americano, bem como as guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia, entre outros conflitos regionais e globais. E teve ainda a ausência, de alguns líderes, como por exemplo, do presidente do Equador, Daniel Noboa, que permaneceu em seu país em meio a protestos contra a eliminação do subsídio ao diesel.

A América Latina aparece "como tem sido na última década: fragmentada, sem coordenação política e, portanto, enfraquecida nos fóruns internacionais", observou Elayne Whyte, ex-vice-ministra do Exterior e ex-embaixadora da Costa Rica nas Nações Unidas, à DW.

A diplomata costarriquenha, porém, acredita que a maioria dos países latino-americanos concorda com a defesa dos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas: a igualdade jurídica dos Estados, o respeito à independência política e à integridade territorial dos Estados, a proibição do uso e da ameaça da força e a não interferência nos assuntos internos de cada país.

Trump e sua "excelente química" com Lula

Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu o multilateralismo e o combate às mudanças climáticas e criticou duramente a política externa do presidente americano, Donald Trump, ainda que evitando mencioná-lo nominalmente, observou o cientista político alemão e especialista em América Latina, Peter Birle, diretor científico do Instituto Ibero-Americano de Berlim (IAI).

"Só gosto de fazer negócios com pessoas de quem gosto", disse Trump em relação a Lula durante seu discurso antes de anunciar uma reunião com o brasileiro na próxima semana, o que já foi confirmado pelo Palácio do Planalto. "Tivemos uma excelente química", acrescentou o americano ao se referir a uma conversa informal com Lula nos corredores da ONU. Para Birle, foi uma declaração "ridícula", considerando as "posições diametralmente opostas" dos dois líderes. Isso explicaria por que o tema viralizou e virou meme no Brasil.

"Não sei se Trump está aos poucos entendendo que o Brasil não é o Panamá, no sentido de que sua chantagem não vai funcionar", comparou amargamente o cientista político alemão. Ele se refere principalmente à imposição de tarifas com o objetivo de interferir no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por conspiração golpista. "Nossa soberania e democracia são inegociáveis", insistiu Lula perante a ONU. Para Birle, "Trump quer, de alguma forma, conter a China na América Latina. E isso, claro, sem se aproximar do Brasil, não vai funcionar".

"Rigor e clareza" em relação à Venezuela

Lula também condenou perante a ONU os ataques dos EUA a barcos que transportavam civis no Caribe, chamando-os de "execuções extrajudiciais". Ele criticou o uso de "força letal" fora de conflitos armados, defendendo a integridade territorial da Venezuela. Para Elayne Whyte, ele o fez com "rigor e clareza", aderindo aos princípios fundamentais das relações internacionais. A diplomata, no entanto, lamentou que essa mesma clareza tenha faltado para defender um processo eleitoral mais transparente na Venezuela no ano passado.

Ela reiterou que o respeito aos direitos humanos é uma preocupação legítima da comunidade internacional, que autoriza a condução de investigações e a emissão de pareceres. "O Brasil poderia ter desempenhado um papel muito mais proeminente na definição de uma história diferente para o destino da Venezuela em 2024, em vez de dar tempo ao regime para consolidar o que hoje conhecemos como fraude eleitoral", analisou Whyte, atualmente professora da Escola de Estudos Internacionais Avançados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Estilos diplomáticos diferentes

O presidente colombiano, Gustavo Petro, também criticou Trump adotando um estilo "mais conflituoso", "mais ácido" e "menos institucional", concordaram os especialistas. Ele denunciou a política antidrogas dos EUA, mencionou a necessidade de uma ação global contra a crise climática e condenou – assim como fez Lula repetidamente – o que chamou de "genocídio" na Faixa de Gaza.

Petro pediu a "união de exércitos e armas" para "libertar a Palestina", com a formação de um "Exército de Salvação Mundial eleito pelas Nações Unidas e sem veto". Para Birle, um proposta "bastante populista e irrealista, pelo menos neste momento".

Em um estilo mais conciliador, o presidente chileno, Gabriel Boric, assim como seus colegas brasileiro e colombiano, fez suas críticas às políticas de Trump, também evitando mencioná-lo, mas chamando a negação do presidente americano sobre as mudanças climáticas perante a ONU de uma "mentira" que "devemos combater".

"Hoje, o mundo precisa de vozes fortes e claras que defendam o compromisso com a democracia, sempre, sem nuances, sem desculpas", disse Boric, incluindo em suas críticas, como de costume, o autoritarismo de esquerda na região, observou Birle.

"Amigos" de Trump na América Latina

O diretor do Instituto Ibero-Americano em Berlim destacou que, do outro lado da moeda, com "alinhamento incondicional com os Estados Unidos", aparecem os "amigos de Trump" na região: o presidente da Argentina, Javier Milei, e o de El Salvador, Nayib Bukele.

Milei, também alinhado a Israel e com um estilo igualmente confrontacional, "criticou as Nações Unidas ainda mais duramente do que o próprio Trump", avaliou Birle.

Enquanto isso, o Tesouro dos EUA anunciou uma linha de financiamento temporária (linha de swap) com o Banco Central Argentino de 20 bilhões de dólares (R$ 106,5 bilhões).

Uma latino-americana como secretária-geral da ONU?

Nesse contexto, os chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) emitiram uma declaração conjunta apoiando que o sucessor do atual secretário-geral da ONU, o português António Guterres, seja da região, em conformidade com o princípio do "equilíbrio geográfico equitativo" e do "fortalecimento da diversidade".

O mesmo recado foi dado pela presidente peruana Dina Boluarte e seu homólogo chileno Boric, que apresentaram oficialmente a candidatura da ex-presidente do Chile Michelle Bachelet para secretária-geral da ONU. "Este é o momento para a América Latina e o Caribe. Somos uma região sem guerras, com uma rica tradição diplomática, uma forjadora de consensos e um compromisso inabalável com a Carta das Nações Unidas desde a sua fundação", afirmou.

O nome de Bachelet vem sendo ventilado nos últimos meses como uma possível candidata, juntamente com a ex-vice-presidente costarriquenha Rebeca Grynspan – mais favorecida pelos Estados Unidos – e a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley. Desde a sua fundação, em 1945, a ONU jamais teve uma mulher à frente, algo que Boric também enfatizou. Além disso, apenas um latino-americano ocupou a secretaria-geral da entidade: o peruano Javier Pérez de Cuéllar, de 1982 a 1991.

Em resposta a essas e outras críticas à ONU, a diplomata e acadêmica costarriquenha Elayne Whyte ressaltou que "as Nações Unidas não são uma entidade independente, mas apenas uma estrutura para a ação coletiva dos Estados. Portanto, o que as Nações Unidas são ou deixam de ser, simplesmente, é um reflexo daquilo com que os Estados concordaram".

Leia mais

  • Existe ameaça real de intervenção dos EUA na América Latina?
  • Sob as mãos de ferro dos EUA e as flores arrancadas da Venezuela e da América Latina. Artigo de Ivânia Vieira
  • Equador: Daniel Noboa foi reeleito segundo a contagem oficial, mas Luisa González rejeita a derrota
  • Número de mortos na Faixa de Gaza é muito maior que o divulgado, diz pesquisa
  • Três anos de carnificina na Ucrânia: uma média de mil mortos e feridos por dia
  • Ucrânia abre escolas subterrâneas
  • Trump e América Latina e Caribe: Um laboratório de controle? Artigo de Carlos A. Romero, Carlos Luján, Guadalupe González, Juan Gabriel Tokatlian, Mônica Hirst
  • Carta sobre a sobrevivência da humanidade. Carta da Assembleia dos Prêmios Nobel para a Prevenção da Guerra Nuclear
  • Gaza, Ucrânia e o desmoronamento da ordem mundial baseada em regras
  • Lula e Trump travam duelo de narrativas na ONU; encontro é ‘armadilha’, analisam especialistas
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  • "Eleição venezuelana não foi democrática", diz Centro Carter
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  • COP30 será “hora da verdade” contra a crise climática, diz Lula na ONU
  • Com 75% das nações ainda devendo suas metas climáticas, Lula faz apelo em cúpula temática na ONU
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  • Chile vira para a direita após dois anos de governo de Gabriel Boric
  • Equador, a primeira eleição latino-americana na era Trump
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  • Hamas diz estar disposto a libertar todos os reféns em troca do fim da guerra em Gaza
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  • Trump, o que está acontecendo com os Estados Unidos. Continuarão sendo uma democracia?

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