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20 Setembro 2025

"O autor aborda sem rodeios a exclusão que tantas pessoas sofreram da Igreja, leprosos de uma lepra incurável, invisível aos olhos, mas considerada pelo povo da Igreja mais contagiosa do que a doença humana de hoje, sem possibilidade de redenção", escreve Roberto Mela, teólogo e professor da Faculdade Teológica da Sicília, em artigo publicado por Settimanna News, 19-09-2025. 

Eis o artigo. 

O querido cardeal-arcebispo de Nápoles é conhecido por sua competência e pela profunda empatia que dedica ao seu trabalho pastoral. Isso é exemplificado pelas oito reflexões publicadas para ajudar os leitores a estabelecer relações próximas com as pessoas.

Ele relembra como, na fisiologia antiga, acreditava-se que os humanos eram capazes de enxergar porque a luz emanava dos olhos, iluminando o mundo ao redor. O movimento ocorre de dentro para fora, e não o contrário.

Somos geradores de luz. O cego é quem cria as trevas, e a cegueira vem de dentro do seu coração. É por isso que Jesus insiste em um olho "simples", não duplo.

Cheios de confiança na Providência do Pai, podemos nos voltar para o mundo sem querer nos defender a todo custo, sem querer ofender, mas entrando em uma relação de proximidade com todos.

Livro "Através dos Olhos do Coração. Para Entrar em uma Relação de Proximidade" de Domenico Battaglia e Prefácio de Renato Brugoli

Ver

Após o Prefácio de Renato Brugoli (p. 9-12) e a Introdução dedicada ao olho "simples", o olho do coração, o Cardeal Battaglia apresenta sete exemplos de como Jesus estabelece relações empáticas com as pessoas, tanto em suas ações quanto nas parábolas que conta. Ele "vê" as pessoas, compreende profundamente suas vidas, as acolhe e as cura em suas raízes.

Ele primeiro vê Zaqueu, que deseja ardentemente ver o Senhor de perto (Lucas 19,1-10). O encontro em sua casa o cura com uma acolhida que impede qualquer palavra de arrependimento e boas intenções do rico chefe dos cobradores de impostos de Jericó.

Há uma parábola que também enfatiza uma visão de longe. É o olhar do pai "pródigo" e misericordioso que vê seu filho retornando para casa de longe e corre para abraçá-lo, restaurando-lhe a plena dignidade (cf. Lc 15,11-32). Também aqui, o abraço típico de um amor "rude" — como o autor diz — cura profundamente a liberdade mal utilizada e os relacionamentos rompidos do filho, com um perdão que precede qualquer expressão de arrependimento. O pai não deixa o filho terminar as palavras que preparou em um momento de fome e sofrimento (mais do que de remorso...).

Para a mulher surpreendida em adultério, imediatamente estigmatizada pelos escribas e fariseus, Jesus baixa o olhar, oferecendo-lhe acolhimento e criando caminhos para o futuro que conduzam a relações felizes na vida com as pessoas e com Deus (cf. Jo 8, 1-11).

Na parábola do publicano e do pecador (Lucas 18,9-14), há um olhar para além, típico daqueles que se consideram justos e desprezam o outro, considerado pecador de qualquer forma. Ele é um publicano... Olhar para além nos permite ver em profundidade a verdadeira relação que o homem estabelece com seu Deus, quando reconhece sua própria pobreza e se entrega à misericórdia do Pai.

Diante da mãe viúva de Naim, que acompanha seu único filho ao cemitério, um apoio insubstituível para sua velhice e sua segurança social, contemplamos Jesus observando com compaixão (cf. Lc 7,11-17). Seu cortejo de vida encontra o cortejo de morte dos aldeões de Naim. Jesus encontra tempo para ver, para parar, para compadecer-se, para consolar, para trazer o menino de volta à vida e devolvê-lo à sua mãe, seguindo os passos do grande profeta Elias (cf. 1Rs 17,23). Ele não teme a contaminação e a impureza.

Estamos diante da "ternura que lava a dor", comenta Battaglia, "é o poder da compaixão que lava a morte e é a garantia da vida eterna. Ela toca como só o amor pode; toca a carne do jovem, que é a sua própria carne, o bendito Verbo encarnado, e dá vida, um ato primordial que nos remete ao Éden, que nos restitui à beleza e à maravilha de uma nova criação, um sinal profético da ressurreição" (p. 75).

O autor também levanta questões de natureza eclesial, perguntando-se o quanto a Igreja deveria questionar-se nas ocasiões em que foi mais ou menos cúmplice de uma mistificação das mulheres, apoiando o estereótipo cultural, mas não as acolhendo na sua fragilidade, parodiando o comportamento de Jesus na forma, mas opondo-se a ele na substância (cf. p. 73).

Humanidade, pessoa e norma

Os dez leprosos imploram a Jesus por misericórdia, invocam alguém que olhe para a sua lepra (cf. 17,11-19). O samaritano curado da lepra permanece cronicamente impuro, e sua condição não lhe permite ser reintegrado à comunidade de Israel. "Este herege", observa Battaglia, "portanto, que não pode cumprir formalmente o mandamento de Jesus, e que por natureza está excluído da Lei, não se habituou ao cumprimento comum da norma e não tem outros meios senão a humanidade para responder ao bem que Cristo realizou para ele. Não a Lei, mas a humanidade, não o cumprimento da norma, mas a gratidão expressa sem fórmulas particulares, tornam-se um culto agradável a Deus" (p. 80).

O autor aborda sem rodeios a exclusão que tantas pessoas sofreram da Igreja, leprosos de uma lepra incurável, invisível aos olhos, mas considerada pelo povo da Igreja mais contagiosa do que a doença humana de hoje, sem possibilidade de redenção. "Proibimos irreversivelmente o acesso de muitos ao templo, à Palavra, à Eucaristia, porque 'por natureza' não podiam ser aceitos na santa assembleia do Senhor. Mas quantas vezes", continua o cardeal, "desses mesmos párias, desses hereges endurecidos, vimos emanar os mais sinceros atos de gratidão, de um profundo amor a Deus, que, incapaz de ser expresso por meios ordinários, encontrou um caminho para se concretizar por meio de formas extraordinárias?" (p. 81-82).

"A ferida visível", continua ele insistentemente, "já é o início da redenção, pois não há ferida que Cristo não possa curar. No entanto, há uma ferida mais profunda, uma doença enraizada na própria Igreja de Cristo: o legalismo desumanizador de muitos de nós. A execução passiva da lei aparentemente nos torna santos (ou assim acreditamos). Na realidade, aplicamos a lei para sobreviver, mas a lepra permanece, o coração incapaz de alegria plena permanece, porque não consegue expressar sua gratidão exceto dentro dos termos da lei. O que os nove leprosos perderam é muito mais do que ganharam com a cura e até mesmo com a readmissão à comunidade de crentes: eles viram Jesus uma vez a menos que o samaritano. E isso lhe parece pouco?" (p. 82).

Desumanização e a Carne de Cristo

Segundo Battaglia, o cumprimento passivo e rotineiro da lei, mesmo que fosse a lei do próprio Cristo, nos distancia d'Ele, pois "se, na primeira aliança, o Verbo se tornou Lei, Torá, agora o Verbo está encarnado, naquela humanidade não normativa, naquela humanidade que não se ensina, naquela humanidade que 'vem a ti ou não vem' e da qual, caros irmãos e irmãs, muitas vezes nos tornamos incapazes. A desumanização da Igreja, embora nos permita sobreviver e ser compatíveis com o mundo e nos dê uma identidade que acreditamos sólida e irrepreensível, na verdade nos distancia da carne de Jesus Cristo. Felizmente, estamos cercados de samaritanos, de hereges gratos que nos desafiam todos os dias, obrigando-nos a abandonar a tranquila rotina burocrática" (p. 83).

As palavras que encerram o capítulo são surpreendentes: "Ó maravilhosa compaixão do Cristo leproso, do Cristo ressuscitado com as mãos e os pés perfurados, que olha para a lepra dos outros com compaixão pela sua dor, mesmo antes de olhar para a lei. O fruto da Lei, de fato, é o julgamento, enquanto o fruto da compaixão é a graça. Voltemos o nosso olhar para ele antes de olhar para o preceito" (p. 85).

Na sinagoga de Nazaré, o olhar do povo se fixa nele: um zoom fundamental para o crente no Deus da vida (em Lucas 4,16-21). Ele inaugura o ano da graça do Senhor.

"Olhando através dos Olhos de uma Criança" conclui as reflexões deste magnífico livreto. É a carta que o Arcebispo de Nápoles escreveu a uma mulher pobre, Rita, que ele encontrava todos os dias nos degraus da catedral. É uma profissão de fé na necessidade de abrir caminho para os pobres, não por causa deles. Nenhum projeto eclesial serve de pedestal para a visibilidade humana, mas sim um projeto desprovido da compaixão típica de Jesus.

Battaglia escreve a carta e promete levá-la à casa de Rita e ficar com ela por um tempo. Ele certamente fez isso. Esperemos que outros sigam o exemplo...

A linguagem simples e apaixonada do autor, cheia de empatia e às vezes desconcertante, agradará a muitos leitores.

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