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Vozes de Emaús: A potência que nos faz caminhar. Artigo de Edson Fernando de Almeida

Foto: Natali_Mis/Canva

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13 Setembro 2025

"Precisamos de esperança para que nossos pés ponham nossos corpos a caminho em busca de sentidos pelos quais a vida seja digna para todos e todas. Nosso sangue anêmico, anestesiado com tantas opressões, carece de uma transfusão de esperança."

O artigo é de Edson Fernando de Almeida, teólogo, pastor, professor universitário e escritor brasileiro.

Edson Fernando de Almeida (Foto: Arquivo Pessoal).

O presente texto integra a coluna Vozes de Emaús, que conta com contribuições semanais dos membros do Grupo Emaús. Para saber mais sobre o projeto, acesse aqui. 

Eis o artigo.

Com o querido e saudoso biblista Milton Schwantes aprendi que a Bíblia é um grande arco de ensaios de esperança. Da promessa inicial proferida a Abraão: Em ti serão benditas todas as famílias da terra, até o verso primeiro do capítulo 21 de apocalipse: Vi novo céu e nova terra, as Escrituras são uma usina de produção de futuros, uma semente engravidadora de mundos.

A esperança é uma potência criadora que não desiste de bater à nossa porta e lembrar que nos foi roubada a possiblidade de sermos cocriadore(a)s de novos mundos. Ela é um princípio mobilizador a nos alertar que a opressão nos roubou e rouba o sentido criador da história, que nos sequestraram a possiblidade da criação de futuros qualitativamente diferentes, de mundos melhores, sem relações hierárquicas de opressão e dominação. Sem a esperança a gente se torna um vetor de repetição histórica, de manutenção das condições opressivas no mundo.

Ela é o combustível da vida. Em certo sentido, é a nossa ânima, aquilo que nos anima. Esperança vem do latim, spes. O teólogo Vito Mancuso lembra que Isidoro de Sevilha, no século VII, dizia que spes vem de pés. Nossos corpos só se movem se há um porquê, uma finalidade, um telos, um horizonte que nos abre para o novo. A esperança é o que coloca em movimento os nossos corpos. Por isso, para que nossos pés estejam à caminho é preciso um coração animado pela esperança. No dizer do poeta Thiago de Mello, em seu artigo III, é preciso que, como girassóis, tenhamos janelas abertas o dia inteiro para o verde, onde cresce a esperança.

Segundo a tradição bíblica, a esperança nada tem a ver com aquela concepção transitiva que a acopla a posse de objetos. Seguir com o coração latejando de esperança não significa afirmar que tudo vai dar certo, que tudo acabará bem. Isso é otimismo. E o otimismo, para sobreviver, tem sempre que apagar as coisas que não dão certo. Como bem disse o crítico literário Terry Eagleton, o otimista nega a falibilidade do real. O problema do otimismo é que ele não tem o compromisso corajoso que a esperança tem.

Quem espera, verdadeiramente, espera ainda que as coisas não deem certo’, ainda que a figueira não floresça, ainda que passemos pelos vales sombrios na luta por uma vida mais expansiva e menos opressiva.

A potência criativa da esperança também nada tem a ver com uma certa concepção quantitativa que dela fazem certos arautos da tecnocracia quando prometem um futuro quantitatativamente novo cheio de gadgets, i-phones e carros inteligentes que criarão um paraíso na terra. A esperança nada tem a ver com quantidades. Tem a ver com qualidade.

Quando tomada por ela, a vida se expande. Criam-se sentidos para o viver, o lutar e o morrer. Ailton Krenak falava outro dia de uma esperança placebo, procurada pelas pessoas nos shoppings, nos cruzeiros lotados. Uma esperança que não leva a lugar nenhum, porque não nos implica na tarefa da criação de uma coexistência sem relações hierárquicas de opressão e dominação, porque não alarga horizontes, porque não cria mundos qualitativamente outros neste mundo.

O fato de a depressão ser uma das formas de adoecimento mental mais presente e destrutiva no nosso tempo é um importante sinalizador de que na base dos sofrimentos contemporâneos temos uma compressão da nossa capacidade criadora. Coexisitir é criar!

Esse é o convite da esperança. O mundo contemporâneo, com seus múltiplos gritos, que vãos dos gritos humanos aos da terra, de Gaza a Gaia, tornam mais aguda a necessidade de que a esperança qualitativa nos visite. Precisamos de alma/anima. Precisamos de esperança para que nossos pés ponham nossos corpos a caminho em busca de sentidos pelos quais a vida seja digna para todos e todas. Nosso sangue anêmico, anestesiado com tantas opressões, carece de uma transfusão de esperança.

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