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Por que Israel está mais perto do que nunca de construir o Terceiro Templo. Artigo do Lubna Masarwa

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23 Agosto 2025

“Hoje, com a atenção global voltada para o genocídio israelense em Gaza e as tensões regionais mais amplas, Al-Aqsa encontra-se em um ponto de inflexão. Muitos palestinos temem que ela esteja prestes a perder sua identidade como mesquita e se torne o que há muito temiam: um terceiro templo judaico”. A reflexão é de Lubna Masarwa, em artigo publicado por Middle East Eye e reproduzida por Voces del Mundo, 19-08-2025. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Orações judaicas recitadas em voz alta em grupos. Cânticos e danças. Homens prostrados, com o rosto por terra. Bandeiras israelenses hasteadas no alto.

Essa foi a cena dentro da Mesquita de Al-Aqsa, um dos lugres mais sagrados do Islã, durante um ataque israelense no início deste mês.

Há alguns anos, este espetáculo teria sido inimaginável. Mas desde 7 de outubro de 2023, tudo mudou, de acordo com os palestinos.

“Havia um número assustador de pessoas [colonos israelenses] presentes, e algumas eram figuras importantes”, disse Auni Bazbaz, diretor de relações internacionais do Waqf Islâmico, a organização que administra a Mesquita de Al-Aqsa, ao Middle East Eye [MEE] na época.

“O que aconteceu… representa uma etapa crucial que tem a finalidade de impor à força a soberania judaica sobre a Mesquita de Al-Aqsa e dividi-la espacialmente entre muçulmanos e colonos”, acrescentou.

A Mesquita de Al-Aqsa, localizada na Cidade Velha de Jerusalém, tem estado no centro da ocupação israelense da Palestina durante décadas.

Para os palestinos e os muçulmanos de todo o mundo, a mesquita simboliza a luta pela liberdade, identidade e independência.

Para muitos israelenses, é o local onde o terceiro templo judaico será construído em breve.

Durante décadas, ela tem sido regida por um acordo internacional que mantém seu status religioso como um santuário exclusivamente islâmico.

Mas, desde a ocupação de Jerusalém Oriental em 1967, os israelenses têm gradualmente solapado esse status, aumentando as restrições de acesso para palestinos e muçulmanos, ao mesmo tempo em que expandem a presença e o controle judaicos.

Desde 7 de outubro, esses esforços se intensificaram drasticamente.

Hoje, com a atenção global voltada para o genocídio israelense em Gaza e as tensões regionais mais amplas, Al-Aqsa encontra-se em um ponto de inflexão.

Muitos palestinos temem que ela esteja prestes a perder sua identidade como mesquita e se torne o que há muito temiam: um terceiro templo judaico.

Erosão do status quo

No final do século XIX, o Império Otomano, que governava a Palestina na época, estabeleceu um acordo que regulamentava a administração de locais religiosos em Jerusalém.

Este acordo ficou conhecido como status quo, um conjunto de regras e regulamentos agora considerado um padrão internacional vinculativo e há muito tempo aceito pelas potências mundiais.

O acordo estipulava que todo o complexo da Mesquita de Al-Aqsa, com 144.000 metros quadrados, incluindo o Domo da Rocha, a Mesquita Qibli, com sua cúpula prateada, e outros prédios e portões, estaria sob administração muçulmana.

Durante décadas, essa administração foi conhecida como Waqf Islâmico, ou fundação religiosa, que está sob a custódia jordaniana do local.

As regras são simples: apenas os muçulmanos podem rezar dentro da mesquita, enquanto os não muçulmanos podem visitá-la, mas o Waqf decide quando e como.

O controle da mesquita, incluindo sua manutenção, segurança e escavações, continua sendo de responsabilidade exclusiva do Waqf.

Esta autoridade, e por extensão a de Amã, foi formalmente reconhecida por Israel no tratado de paz assinado com a Jordânia em 1994.

Durante a ocupação israelense de Jerusalém, até 2000, as violações do status quo eram raras e isoladas, pois as autoridades israelenses temiam uma reação muçulmana global em caso de qualquer ataque à mesquita.

No entanto, uma invasão da mesquita em 2000, realizada pelo então líder da oposição Ariel Sharon, acompanhado por centenas de guardas armados, mudou drasticamente a situação.

A invasão desencadeou a Segunda Intifada, uma revolta palestina, e a partir daquele momento, as autoridades israelenses começaram a violar o status quo em uma escala muito maior.

Primeiramente, as forças israelenses começaram a se posicionar regularmente nos pátios e portões da mesquita, impondo restrições à entrada, como a proibição do acesso a homens com menos de 40 anos e a palestinos de Gaza e da Cisjordânia.

Ao mesmo tempo, as autoridades israelenses retiraram a autoridade do Waqf para controlar as visitações, abrindo caminho para o que os palestinos descrevem como incursões de ultranacionalistas israelenses, frequentemente realizadas sob a proteção de guardas fortemente armados.

Essas incursões são organizadas por grupos conhecidos como ativistas do Monte do Templo, que consistem em organizações israelenses que pedem a destruição da Mesquita de Al-Aqsa e a construção de um Terceiro Templo em seu lugar.

Além disso, desde 2000, Israel realiza abertamente escavações sob a Mesquita de Al-Aqsa, outra violação significativa do status quo.
Nova normalidade

Nas duas décadas seguintes, Israel consolidou essas novas violações, transformando-as em uma nova realidade.

Inicialmente, as invasões dos colonos israelenses eram limitadas em número e duração. No entanto, ao longo dos anos, sua escala e frequência aumentaram constantemente.

Em 2009, mais de 5.000 colonos participaram dessas invasões. Em 2019, esse número havia subido para 30.000.

Em 2017, as invasões tornaram-se diárias, exceto às sextas-feiras e sábados, seguindo um cronograma rigoroso semelhante às cinco orações muçulmanas diárias. Um turno ocorre pela manhã, após a oração muçulmana do amanhecer (fajr), e outro à tarde, após a oração muçulmana do meio-dia (dhuhr).

Esse controle gradual, porém firme, sobre os horários de visitação e acesso é o que os palestinos há muito alertavam ser o objetivo final.

Eles argumentam que as autoridades israelenses estão criando uma nova realidade, transformando a mesquita, um local considerado exclusivamente islâmico, em um espaço compartilhado para orações muçulmanas e judaicas.

Em consequência, essas inúmeras violações desencadearam uma resistência popular e armada palestina constante em Jerusalém e além.

Em maio de 2021, os ataques israelenses à mesquita durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, que interromperam rituais islâmicos especiais, foram um importante catalisador para a revolta de 11 dias que se estendeu à Palestina histórica, incluindo uma guerra com o Hamas em Gaza.

Dois anos depois, o movimento palestino citou essas violações como um dos principais motivos para o ataque de 7 de outubro, que denominou de “Tempestade de Al-Aqsa”. Durante o ataque, combatentes palestinos mataram quase 1.200 israelenses e capturaram outros 251.

Isso levou ao genocídio israelense em Gaza, no qual as forças israelenses já mataram mais de 62.000 palestinos e deixaram o enclave sitiado em ruínas e à beira da fome.

A escalada teve um efeito dominó, levando a ataques israelenses devastadores na Cisjordânia, Líbano, Síria e Irã.

Sob o pretexto dessas crescentes tensões regionais, as violações de Al-Aqsa continuaram inabaláveis e se agravaram, com a diminuição da atenção ou da resposta internacional.

Escalada

No dia 13 de outubro de 2023, primeira sexta-feira após o ataque liderado pelo Hamas, Israel proibiu a entrada de menores de 60 anos na Mesquita de Al-Aqsa.

Centenas de oficiais israelenses foram mobilizados por toda a Cidade Velha e nas entradas da mesquita.

Do lado de fora, as forças israelenses reprimiram violentamente qualquer pessoa que tentasse se aproximar da mesquita, forçando milhares de pessoas a rezar nas ruas ao redor.

O Movimento Beyadenu, um dos principais grupos do Monte do Templo, fez ameaças de impedir que muçulmanos chegassem ao local.

Outros grupos de extrema-direita colocaram o imã da mesquita em uma lista proscrita do Telegram.

Esse dia deu o tom para o que estava por vir.

Desde então, as autoridades israelenses e os grupos do Monte do Templo intensificaram seus esforços para fortalecer o controle sobre a Mesquita de Al-Aqsa. Um elemento-chave dessa estratégia tem sido a restrição do acesso dos palestinos.

Essas restrições incluem proibições e limitações contínuas para palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

Em muitos casos, homens com menos de 50 anos também têm a entrada negada.

Além disso, as forças israelenses emitem dezenas de proibições individuais a cada ano, visando palestinos de Jerusalém ou do próprio Israel.

Essas proibições afetam uma ampla gama de pessoas, incluindo imãs, jornalistas, ativistas e fiéis comuns.

A mesquita, que antes abrigava centenas de milhares de fiéis e recebia regularmente dezenas de milhares para as orações da sexta-feira, agora recebe apenas alguns milhares às sextas-feiras e apenas algumas centenas para as orações diárias.

Orações públicas

Enquanto isso, as invasões israelenses aumentaram em escala, atraindo mais de 57.000 pessoas em 2024, quase o dobro do número de cinco anos antes. A meta, segundo Beyadenu, é atingir 100.000 participantes anualmente.

A duração de cada incursão também aumentou nos últimos meses, permitindo a participação de um grande número de colonos.

No entanto, um dos acontecimentos mais preocupantes dos últimos meses tem sido a celebração aberta e pública das orações judaicas durante essas invasões.

Embora essas orações, que constituem outra violação do status quo, fossem geralmente realizadas silenciosa e individualmente por alguns ultranacionalistas, quaisquer manifestações barulhentas eram geralmente recebidas com duras respostas pela polícia, temendo a reação de palestinos e muçulmanos.

Mas em abril de 2024, tornou-se público que Itamar Ben Gvir, o ministro da Segurança Nacional que supervisiona a polícia israelense em Jerusalém, havia implementado uma política para mudar o status quo, permitindo orações judaicas, ininterruptas, dentro da mesquita.

Em junho, ativistas do Monte do Templo alegaram que Ben Gvir havia dito a eles que “de agora em diante, sua política é permitir canto e dança em todo o Monte do Templo”.

Um artigo do Ynet afirmou que a polícia está mudando o status quo ao implementar uma política de “mais fiéis judeus e menos controle” no local.

O próprio Ben Gvir liderou centenas de colonos na invasão do complexo da Mesquita de Al-Aqsa no início deste mês, onde realizaram orações judaicas em alto e bom som.

As invasões agora incluem regularmente cenas de israelenses realizando orações judaicas, incluindo prostrações, leituras da Torá, cânticos em voz alta e o hasteamento da bandeira israelense.

“Lembro-me de tempos em que qualquer um que mexesse os lábios era preso”, disse Yehudah Glick, um proeminente ativista do Monte do Templo e ex-parlamentar do Likud, ao MEE.

“Lembro-me dos dias em que éramos poucos; hoje, crescemos”, acrescentou.

Mais recentemente, uma nova tendência preocupante surgiu, de acordo com uma fonte sênior do Waqf, que falou sob condição de anonimato.

Essa tendência consiste em orações e sermões em grupo liderados pelo rabino Shimshon Elbaum, chefe da chamada Administração do Monte do Templo.

Soberania

Então, em junho, Israel tomou uma medida sem precedentes: a Mesquita de Al-Aqsa foi completamente fechada durante vários dias.

O motivo alegado foi a guerra de Israel contra o Irã.

No entanto, Israel nunca tinha tomado tal medida, nem mesmo em períodos mais instáveis no passado, sugerindo que havia algo mais por trás dessa decisão.

Segundo os palestinos, o verdadeiro objetivo era afirmar a “soberania” israelense sobre a mesquita, demonstrando que pode abri-la e fechá-la quando quiser.

Esse esforço também se refletiu em ações menores, porém consistentes, destinadas a minar o papel e a autoridade do Waqf.

O alto funcionário do Waqf que falou ao MEE disse que Israel não permite que o Waqf contrate funcionários ou realize qualquer manutenção dentro da mesquita sem autorização prévia.

Em certa ocasião, disse que um cano estourou em seu escritório, mas não foi autorizado a chamar um técnico para fazer o conserto durante dois meses. Como resultado, eles receberam uma conta de água de 50.000 shekels (aproximadamente US$ 14.700) por um problema que poderia ter sido resolvido com uma peça de US$ 3.

Acrescentou que até mesmo trazer sabonete ou válvulas de vaso sanitário exige autorização prévia.

“Não posso consertar as janelas nem resolver nenhum problema nos escritórios. Não posso nem limpar os ralos antes do inverno. Tudo precisa de uma autorização, e tudo o que eles dizem é: apresente uma solicitação. Ninguém pode realizar trabalhos de manutenção dentro do complexo da Mesquita de Al-Aqsa sem correr o risco de ser preso”.

Ainda mais surpreendente, disse ele, foi a decisão de Israel, em 2022, de bloquear a entrada de novos tapetes doados pelo Rei Abdullah II da Jordânia, o guardião oficial de Al-Aqsa.

Os tapetes, que cobrem uma área de cerca de 7.000 metros quadrados e custaram US$ 600.000, foram, segundo a fonte, pagos com fundos pessoais do rei.

“Depois que os tapetes foram fabricados de acordo com as especificações exigidas e estavam prontos para o embarque, Israel interrompeu tudo. Eles bloquearam a entrada na fronteira. Tentamos obter as autorizações, mas sem sucesso”.

Essa pressão por controle faz parte de uma agenda de longa data defendida por figuras como Ben Gvir e ativistas do Monte do Templo, incluindo membros atuais e antigos do Parlamento israelense.

Através de medidas como a postergação indefinida da manutenção, o bloqueio de embarques de itens essenciais e a abertura ou o fechamento dos portões da mesquita à vontade, Israel busca retirar do Waqf a autoridade limitada que ainda detém, colocando o local firmemente sob seu controle.

Segundo a fonte, isso se tornou uma realidade de fato, na qual a administração do Waqf existe apenas no papel, enquanto, na prática, Israel controla tudo o que acontece dentro do complexo da mesquita.

“Nossa autoridade sobre Al-Aqsa é nula”, afirmou.

“Falar de ‘soberania compartilhada’ não é mais uma aspiração distante para esses grupos do templo. Tornou-se um projeto prático, que está sendo implementado passo a passo”.

O Terceiro Templo

Agora que Israel detém o controle quase total da Mesquita de Al-Aqsa e o status quo está “morto há muito tempo”, como afirmam alguns observadores, a questão é: o que vem a seguir?

Em meados de 2023, poucos meses antes do ataque liderado pelo Hamas, Amit Halevi, um parlamentar israelense do partido Likud, propôs um plano para dividir a Mesquita de Al-Aqsa entre judeus e muçulmanos.

Halevi sugeriu destinar cerca de 30% da parte sul do complexo para os muçulmanos, enquanto o restante, incluindo a área onde se encontra o Domo da Rocha, seria reservado para os judeus.

Ele também propôs revogar a custódia da mesquita pela Jordânia, dando voz a antigas reivindicações de grupos ativistas do Monte do Templo.

Um ano depois, Ben Gvir expressou seu apoio à ideia. Embora não tenha defendido explicitamente a divisão física da mesquita, manifestou seu apoio à construção de uma sinagoga dentro do complexo.

Os apelos para destruir a Mesquita de Al-Aqsa e substituí-la por um terceiro templo judaico fazem parte da retórica de grupos ativistas do Monte do Templo há muito tempo.

Mas, nos últimos anos, muitos desses grupos ganharam influência significativa, e seus apoiadores e membros agora ocupam assentos no Parlamento e no Gabinete de Israel, incluindo o próprio Ben Gvir.

Em maio, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, declarou que “expandiriam as fronteiras de Israel, trariam a redenção completa e reconstruiriam o templo aqui”, durante um discurso em uma manifestação que marcou o “Dia de Jerusalém”.

Yitzhak Wasserlauf, membro do partido Otzma Yehudit de Ben Gvir e ministro para o Negev, Galileia e a Resiliência Nacional, repetiu o mesmo apelo durante uma invasão a Al-Aqsa no início deste mês.

“Rezamos pela construção do templo e sua redenção completa”, disse em um vídeo gravado de dentro do complexo da mesquita.

Os palestinos temem que, após impor com sucesso uma divisão temporária de fato em Al-Aqsa – definindo horários específicos para muçulmanos e judeus entrarem ou orarem ali –, o passo seguinte seja uma divisão física.

E, assim como a divisão temporária, esta será realizada em etapas, a primeira das quais será a construção de uma sinagoga dentro do complexo da mesquita, antes de sua expansão.

Isso é um reflexo da tomada gradual da Mesquita de Ibrahim em Hebron, que foi inicialmente dividida temporariamente e depois espacialmente.

Agora, de acordo com informações, as autoridades israelenses planejam retirar oficialmente o Waqf de sua função administrativa também desse local.

Durante o Ramadã de 2025, as forças israelenses proibiram a entrada de muçulmanos na Mesquita de Ibrahim às sextas-feiras, em uma medida sem precedentes.

“O que está acontecendo na Mesquita de Al-Aqsa não é apenas uma série de violações temporárias”, disse a fonte do Waqf que falou com MEE.

“Este é um projeto abrangente de judaização que visa impor a plena soberania israelense sobre a mesquita. Os palestinos e o mundo muçulmano devem compreender a magnitude do desafio e se preparar para enfrentar um plano cujo tempo está se esgotando, antes que a realidade imposta se torne irreversível”.

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