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O continente da demência

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05 Agosto 2025

"O ataque trumpista ao Brasil é demencial. Os negociadores, diplomatas e empresários, atêm-se aos aspectos econômicos das tarifas anunciadas, embora cientes da improcedência do argumento de déficit comercial desfavorável aos EUA. Na realidade, trata-se de apelar ao senso comum. Sobra assim o motivo de estreiteza territorial, imperial, animalizado de um indivíduo que diz 'faço porque posso'", escreve Muniz Sodré, sociólogo, professor emérito da UFRJ, autor, entre outras obras, de Pensar Nagô e Fascismo da Cor”, em artigo publicado por Folha de S. Paulo, 02-08-2025.

Eis o artigo.

Um incidente na Câmara dos Deputados em Brasília põe em dúvida o sentido do conhecido aforisma "o patriotismo é o último refúgio do canalha". É que, apesar da indignação coletiva contra o ataque desvairado de Trump ao Brasil, um pequeno grupo alçou na Câmara dos Deputados enorme bandeira em homenagem ao agressor. O autor da frase, Samuel Johnson, literato inglês do século 18, queria dizer que o "scoundrel" (canalha), sem justificativa moral para suas ações, recorre malandramente ao motivo fácil do patriotismo.

O ato da camarilha esvazia o sentido da frase: patriotismo não pode ser último refúgio de quem implicitamente o rejeita em sua ação. Durou meia hora a exposição da sabujice lesa-pátria, até que se tomasse a providência de retirá-la. Tarde demais. O fato chegou às redes, o país inteirou-se da vilania impatriótica, isto é, da exaltação a uma ameaça estrangeira de absurda intervenção no Judiciário brasileiro, que acabou se concretizando.

Traição ao sentimento nacional envergonha o bom senso. As lideranças do Congresso começam a cogitar de alguma seriedade interna. Mas para o grande público fica a interrogação de como são possíveis comportamentos tão aberrantes à liturgia do cargo, mesmo em se considerando o estado civicamente regressivo da composição parlamentar.

Em princípio, seria insuficiente a exclusiva atribuição do fenômeno à ultradireita, pois nem todos os extremistas ousaram expor-se dessa maneira. Pode-se pensar no arroubo de uma turma juvenilizada em estilo cafajeste. Jovens costumam mostrar-se mais permissivos em companhia de pares. É a lógica das gangues, das torcidas de futebol violentas.

Mas se trata de políticos eleitos. Ocorre então a hipótese de uma demência coletiva manifestada como síndrome de padrões disfuncionais de cognição e comportamento. Não figura em manuais de psiquiatria. É um continente desconhecido, para além de motivações apenas individualizadas, em que se age sem fundamento, por puro efeito autodemonstrativo. No período Bolsonaro, deu-se atenção pitoresca a fenômenos dessa natureza nas ruas e nas rodovias, quando pequenas aglomerações marchavam sem rumo certo ou rezavam para pneu de caminhão. Voltados para as macrocausas político-econômicas, os observadores sociais deixaram escapar, por insignificante, a obtusa singularidade desses comportamentos. Neles se divisa agora uma dimensão significativa, em que miúdos eventos aberrantes se conectam a outros muito maiores numa escala continental. Ações egotistas, sem negociação.

O ataque trumpista ao Brasil é demencial. Os negociadores, diplomatas e empresários, atêm-se aos aspectos econômicos das tarifas anunciadas, embora cientes da improcedência do argumento de déficit comercial desfavorável aos EUA. Na realidade, trata-se de apelar ao senso comum. Sobra assim o motivo de estreiteza territorial, imperial, animalizado de um indivíduo que diz "faço porque posso". Como na fábula, o lobo fala ao cordeiro. É a essência do terrorismo, cujos atos são inegociáveis.

Mas, neste milênio, a suposta vítima pode se fortalecer, ao modo de minérios críticos, dentro da cadeia produtiva global. A receita estaria na formulação de uma Grande Política, que ponha fim à sua própria demonização por meio de um projeto nacional coerente, em frente ampla. É a garantia de voz forte em negociação, antídoto de canalhice, única escapatória do continente da demência.

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