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O caminho para o desenvolvimento da América Latina pós-colonial

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01 Agosto 2025

Região possui brecha para conduzir seu desenvolvimento de forma própria, mas precisa superar a visão colonialista.

A reportagem é de Carla Castanho, publicada por Jornal GGN, 31-07-2025.

A região conhecida como Sul Global tem um momento raro na história do capitalismo: pela primeira vez, abre-se uma brecha real para que esses países conduzam seus próprios processos de desenvolvimento, desde que a visão colonialista seja superada de fato.

“O maior desafio é avançar para uma visão pós-colonial dos nossos gestores públicos e da sociedade civil”, disse Mônica Bruckmann, pesquisadora e professora da UFRJ, durante a sessão sobre Governança Global dos Direitos Humanos, na Segunda Mesa Redonda China–Estados Latino-Americanos e Caribenhos sobre Direitos Humanos, realizada em São Paulo.

No caso específico da América Latina, a pesquisadora lembra que a região segue presa ao velho papel de exportadora de matérias-primas, vendo seu setor industrial perder fôlego mesmo em meio às oportunidades oferecidas pela China, citando como exemplo a Conferência de Bandung (1955), um marco da cooperação afro-asiática e do diálogo Sul-Sul.

“Temos uma oportunidade histórica fantástica para mudar os termos de intercâmbio com a China e com os países da Ásia. Mas estamos reproduzindo nossa condição primário-exportadora, atravessando um processo muito rápido de desindustrialização”, alertou.

O comércio entre a América Latina e a China cresceu 35 vezes entre 2000 e 2022, passando de pouco mais de US$ 14 bilhões para quase US$ 500 bilhões, segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe).

A pauta de exportação latino-americana segue pouco diversificada: 72% das vendas feitas para a China estão concentradas em seis commodities: soja, petróleo, minério de ferro, minério de cobre, carne bovina e cátodos de cobre. A América do Sul atende quase a totalidade (93%) da demanda chinesa por esses produtos

“A indústria extrativa tem produzido a maior quantidade de conflitos sociais, extermínio de populações originárias e contaminação dos territórios”, disse Bruckmann.

A professora da UFRJ destaca o investimento em transferência de tecnologia como uma saída para essa situação, assim como desenvolver a indústria local e ampliar a presença latino-americana nas cadeias globais de valor.

Caso contrário, a região “não será beneficiária da riqueza produzida nessa relação, que deveria e poderia ser estratégica."

E o Brasil?

O Brasil acompanha a mesma lógica regional. As exportações para a China estão concentradas em produtos básicos, o que mantém a relação comercial dependente de commodities e com pouco valor agregado: dados do Observatório de Complexidade Econômica mosttram que as vendas brasileiras para a China estão concentradas em soja (35,4%), minério de ferro (20,2%), petróleo (18,6%), carne bovina congelada (8,82%) e polpa de celulose (3,36%).

Pacto institucional

Para o vice-reitor da Universidad Mayor de San Simón, Greby Uriel Rioja Montaño, a solução passa por um pacto que fortaleça as instituições nacionais, inclua cláusulas de direitos humanos nos acordos comerciais e incentive um diálogo internacional capaz de estabelecer padrões comuns.

“Esses investimentos trazem oportunidades, mas também grandes desafios para os direitos humanos, pois hoje existem condições de trabalho precárias em projetos extrativos, com impacto ambiental negativo e sem consulta prévia ou consentimento informado das comunidades afetadas”.

Já a professora chinesa Tan Chunxu apresentou a proposta da “economia dos direitos humanos”, alinhada ao conceito de “comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”.

O modelo se apoia em cinco pilares: erradicação da pobreza, desenvolvimento coordenado, distribuição equitativa da riqueza, paz como base e solidariedade internacional.

“Nosso objetivo é integrar crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental em um modelo de cooperação internacional baseado em direitos humanos. Sem paz e solidariedade, não há desenvolvimento sustentável”, afirmou Tan.

O Jornal GGN esteve presente a convite da organização do evento, realizado pela Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos, Universidade Renmin da China e Universidade Estadual Paulista.

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