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12 Mai 2025

Ao embarcar em um voo para a China, onde se encontrará com o presidente Xi Jinping na terça-feira, Lula enviou uma mensagem a Donald Trump. “Por muito tempo, muita gente achou que o Brasil era o quintal dos Estados Unidos. O Brasil quer ser tratado com respeito. Somos um país muito grande, com 213 milhões de habitantes, e não será o quintal de ninguém.”

A reportagem é de Darío Pignotti, publicada por Página12, 12-05-2025.

Ser quintal é a opção de alguns presidentes da região, como o argentino Javier Milei — posição que priva Brasília de um aliado fundamental para sua estratégia de diplomacia regional frente a Washington — e o salvadorenho Nayib Bukele. Para citar os casos mais intensos, não os únicos.

No Brasil, o mais fervoroso dos presidentes "de bastidores" foi Jair Bolsonaro.

Lula não se cansa de criticar o ex-capitão — e voltou a fazê-lo neste sábado — e frequentemente o lembra de como ele costumava se curvar diante de Trump e da bandeira de cinquenta estrelas.

Mas agora, declarou o velho líder sindical de voz rouca, falando ao lado de seu ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e seu assessor internacional, Celso Amorim, o Brasil escolheu ser um "país livre e soberano", inflexível às imposições da Casa Branca durante os aumentos de tarifas.

As declarações foram feitas no sábado, em Moscou, onde o petista parecia estar resfriado após comparecer ao desfile em comemoração aos 80 anos da vitória da União Soviética sobre o nazismo e se reunir com seu colega Vladimir Putin.

Neste domingo, o presidente e assessores revisaram o discurso que será feito na terça-feira a Xi Jinping e alguns presidentes latino-americanos, como o colombiano Gustavo Petro, durante o encontro China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Evento do qual deveria emergir a Carta de Pequim.

Enquanto isso, a delegação brasileira manteve consultas com o Itamaraty para elaborar uma possível declaração conjunta de Lula e Xi Jinping para a cúpula bilateral marcada para terça-feira.

Comércio com a China

O Itamaraty descreveu a visita como parte de um relacionamento marcado pela ampliação dos laços econômicos, pelo avanço dos investimentos chineses em infraestrutura e, principalmente, por uma corrente de comércio bilateral que chegará a quase US$ 190 bilhões até 2024.

O Brasil tem na China seu maior parceiro comercial desde 2009, durante o segundo mandato de Lula, quando os Estados Unidos foram destituídos da posição de liderança que ocupavam há décadas.

A vantagem da China sobre os americanos deve aumentar este ano, sob a influência das restrições comerciais de Trump.

No ano passado, o comércio brasileiro com o gigante asiático mais que dobrou em relação às transações norte-americanas. Além disso, o Brasil tem superávit com a China e déficit com os Estados Unidos.

O político

No entanto, essa dinâmica comercial é apenas um dos motivos desta viagem, onde Lula e seu colega chinês Xi Jinping parecem muito interessados ​​em fortalecer sua aliança política de longo prazo para protegê-la dos choques atuais e futuros com os quais o governo republicano tenta minar a influência da China no Brasil e, por extensão, na América Latina.

“As últimas decisões do presidente dos EUA, com a taxação do comércio”, estão causando incerteza sobre a próxima ordem global, colocando desafios para o "Sul Global", onde China e Brasil são importantes, disse o membro do PT em Moscou neste fim de semana.

Ao mesmo tempo, em Pequim, o Itamaraty aliou-se à tese lulista, mirando a "posição extrema" assumida pelo governo republicano em sua ambição "hegemônica".

Três encontros Lula-XI

Desde que Lula retornou à presidência, em janeiro de 2023, este será o terceiro encontro com Xi, algo que não ocorreu com nenhum outro líder, nem mesmo na América Latina, e que reflete o diálogo fluido entre os governos.

A primeira conversa presencial ocorreu em abril de 2023 na China, coincidindo com a posse da ex-presidente Dilma Rousseff como chefe do Novo Banco de Desenvolvimento do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com sede em Xangai.

Reeleita para um novo mandato à frente do banco do grupo — que incorporou seis novos membros — em março passado, Dilma estabeleceu uma relação próxima com Xi, de quem recebeu elogios.

Esse prestígio a posicionou como uma interlocutora qualificada em Pequim, onde atua como uma espécie de embaixadora, não respondendo institucionalmente às diretrizes do Palácio do Itamaraty (Relações Exteriores) ou do Estado brasileiro, mas representando o presidente Lula.

A próxima cúpula Lula-Xi foi realizada em novembro passado, em Brasília, quando, apesar das expectativas chinesas, o Brasil não assinou sua incorporação ao projeto da Rota da Seda. Possivelmente diante da forte pressão norte-americana, complementada pela posição refratária dos fatores de poder econômico e de toda a imprensa comercial.

O que une os três encontros bilaterais, incluindo o de terça-feira, é que eles foram elevados à condição de visitas de Estado, o que, muito mais do que uma decoração protocolar, revela a importância política dada a esses encontros pela segunda e décima maiores economias do mundo (a classificação varia de acordo com o ranking). Ou, como o governo brasileiro declarou oficialmente, eles destacam a “densidade estratégica” do relacionamento.

Aviso de Washington

Na semana passada, enquanto Lula voava para Moscou — a primeira parada de sua viagem, que termina nesta terça-feira na China — Trump escolheu que uma delegação de seu governo pousasse no Brasil. O coordenador de Sanções do Departamento de Estado, David Gamble, foi nomeado para liderar a delegação.

Gamble e membros de sua comitiva foram recebidos por autoridades de segundo e terceiro escalões do Itamaraty e do Ministério da Justiça, em reuniões das quais foram divulgados breves depoimentos, dos quais emergem, ou se inferem, as poucas coincidências alcançadas entre dois governos cujos presidentes, Lula e Trump, ainda não trocaram uma palavra desde que o republicano assumiu seu segundo mandato, em janeiro, em Washington, onde havia uma grande comitiva de políticos bolsonaristas, liderada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Residente nos Estados Unidos, após pedir afastamento do Congresso, o filho do ex-presidente acusa o governo petista de ser "totalitário", com um Supremo Tribunal Federal que persegue e prende opositores e uma política externa inclinada a se associar a "tiranos" e transformar o país numa espécie de enclave sob influência chinesa.

Com esse discurso, o legislador de extrema direita, que muitos veem como um lobista anti-China, compareceu perante membros do Congresso, líderes do Partido Republicano e funcionários do Departamento de Estado.

Segundo declarações de Eduardo Bolsonaro, o governo Trump tem se mostrado sensível às suas pregações e está disposto a punir o Brasil por essas violações dos valores "ocidentais". Essa pressão Trump-Bolsonaro, que também busca impunidade para os golpistas que tentaram derrubar Lula, parece ser inspirada por um "backdoorismo" que permeia a extrema direita e grande parte da direita brasileira.

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