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Ansiedade, neurose e temor. Artigo de Manfred Back e Luiz Belluzzo

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30 Julho 2025

A neurose de Trump é espelho do declínio: por trás das tarifas contra o Brasil, esconde-se o pânico de um colosso que, sem o dólar como arma, vê seu déficit crônico virar um abismo. Enquanto isso, China e BRICS tecem a nova tapeçaria do poder – fio a fio, algoritmo a algoritmo.

O artigo é de Manfred Back e de Luiz Gonzaga Belluzo, publicado por A Terra é Redonda, 28-07-2025.

Manfred Back é professor de economia e mercado de capitais na ESPM.

Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, é professor emérito da Unicamp. Autor entre outros livros, de O tempo de Keynes nos tempos do capitalismo (Contracorrente).

Eis o artigo.

1. 

“Quando ouvi sobre esse grupo do Brics, seis países, basicamente, eu os ataquei com muita, muita força. E se algum dia eles realmente se formarem de modo significativo, isso acabará muito rapidamente… Nunca podemos deixar ninguém brincar conosco.” (Donald Trump)

Segundo a agência Reuters: Donald Trump também disse que estava comprometido com a preservação do status global do dólar como moeda de reserva e prometeu nunca permitir a criação de uma moeda digital de banco central nos Estados Unidos.

Da galhofa sobre os atacadistas da rua 25 de março aos produtos eletrônicos vendidos sem nota da galeria Pagé no centro da capital paulista ao Pix. Em sua triste galhofa, Donald Trump torna as vítimas de investigação comercial pelo governo ianque estariam armadas da bomba H, lançada sobre o déficit histórico americano.

O Calígula da Casa Branca, impôs a partir de agosto 50% de imposto sobre importação de produtos brasileiros. Remember my dear friends, ao som de aquarela do Brasil: os norte-americanos são superavitários nos últimos 15 anos. Nosso grande projeto Manhatan, não estaria em Los Álamos, mas na 25 de março e o Pix, com o propósito de implodir a economia do Tio Sam e deletar o poder de sua moeda reserva: o dólar! É de rir para não chorar!

O imperialismo e colonialismo andam de mãos dadas, não morrem, mudam de forma. Mas o objetivo é sempre tirar vantagens econômicas com o uso da força, seja militar ou econômica. É a política, estúpido! A imposição imperial de tarifas nada mais é que um neocolonialismo, uma forma de extração de renda sem invadir e conquistar territórios.

No estudo Intercâmbio Desigual e Relações Norte-Sul: Evidências dos Fluxos Comerciais Globais e a Balança Mundial de Pagamentos, Gastón Nievas e Thomas Piketty afirmam: “As relações econômicas globais parecem ser caracterizadas por desequilíbrios persistentes e relações de poder, e não por mecanismos de mercado autocorretivos. Mudanças no poder de barganha e nos termos de troca podem ter enormes consequências sobre a riqueza relativa das nações e sobre suas oportunidades de desenvolvimento”.

Financiar seu déficit crônico de conta corrente, extraindo valor através do comércio internacional. Tudo isso garantido pela força do dólar como da moeda reserva.

2.

Todas as falas e ações pessoais de Donald Trump, mostram ansiedade, neurose e temor pelo fim da hegemonia monetária. O fim do dólar como moeda reserva, tornaria o déficit do balanço de pagamentos impagável, perdendo a senhoriagem e poder de emissão entraria em colapso.

Gáston Nievas e Thomas Piketty tocam o ponto crucial:

“Com efeito, Donald Trump parece acreditar que o bem público global fornecido pela “Pax Americana” deve ser melhor recompensado pelo resto do mundo, por exemplo, por meio de transferências financeiras pagas por aliados para compensar os gastos militares e / ou por meio da apropriação direta de recursos minerais e outros ativos na Groenlândia, Ucrânia ou em outros lugares”.

Alerta John Maynard Keynes nas notas sobre o mercantilismo: “a política de restrições comerciais é um instrumento perigoso mesmo quando utilizado para os seus objetivos ostensivos, visto que os interesses particulares, a incompetência administrativa e a dificuldade intrínseca da tarefa podem desviá-la e levá-la a produzir resultados diretamente opostos aos pretendidos”.

O míssel Patriot tarifário lançado ao país do carnaval, do samba e do futebol, desvia o olhar para o verdadeiro alvo: a China. O disfarce é engalanado pela interferência no judiciário brasileiro, nas eleições presidenciais, ameaça da soberania e patriotismo. Esse atentado à soberania brasileira tem o propósito de reforçar o domínio – para além de qualquer fronteira territorial – das Big Techs do Vale do Silício, e suas garras sobre as mentes e dados pessoais no mundo inteiro.

Nesse momento, a corrida pela inteligência artificial, construções de Datas Centers, garantia de energia, se juntam às terras raras, metais essenciais para o avanço das novas tecnologias. A China detém 70% da oferta das terras raras e 80% do refinamento desses metais. O Brasil é agraciado reservas estimadas de terras raras de 11 a 21 milhões de toneladas, que podem mudar de vez suas relações comerciais com os chineses. Não é a 25 de março que preocupa o fanfarrão-fujão, mas Pequim!

“Como observam David Autor, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e Gordon Hanson, da Universidade Harvard, o desafio para os EUA hoje é a ascensão da China como superpotência tecnológica e científica”. (Katie Martin, Financial Times).

O Plano Quinquenal 2021-25 destacou a inteligência inspirada no cérebro, a informação quântica, a tecnologia genética, as redes futuras, o desenvolvimento aeroespacial e em águas profundas e a energia e o armazenamento de hidrogênio, áreas nas quais a China pretende garantir a liderança.

A “ordem mundial” pretendida por Donald Trump reafirma o exercício, sem peias, do poder dos Estados Unidos. Mas, na verdade, o projeto MAGA comprova o declínio da hegemonia americana.

Rui Barbosa, o maior de nossos liberais, talvez o único liberal autêntico produzido nestas plagas, já temia as inclinações imperiais do Grande Irmão do Norte. Sua admiração pelas instituições republicanas dos Estados Unidos não o impediram de perscrutar, sob o véu da democracia na América, os arroubos da ambição imperialista. Estes impulsos secretos irromperam na guerra contra a Espanha pelo domínio de Cuba. Daí para frente, cresceram e se multiplicaram.

Concluímos com as palavras de Elisabeth Roudinesco no livro Eu absoluto “…os humanos se assemelham a crianças insaciáveis que não suportam a felicidade de seus vizinhos: não satisfeitos com seus brinquedos, querem pegar os dos outros também”.

Leia mais

Da crise americana ao vazio hegemônico. Artigo de Walden Bello

A fraqueza dos EUA e o desmonte da União Europeia. Artigo de José Luís Fiori

Estados Unidos. Da estruturação do mundo no pós-Guerra Fria à ordem multipolar

O punho dos EUA e outras razões pelas quais o mundo não vai parar o massacre israelense em Gaza

Os próximos passos do tarifaço de Trump. Artigo de Paulo Kliass

Trump autoriza destruição de anticoncepcionais para países pobres; ONGs e líderes reagem

Ultimato de Trump a Putin expõe fragilidade diplomática e eleva tensão global, diz especialista


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