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23 Julho 2025

"A carta de Trump é um dispositivo explosivo sem detonador, recheada de interferências indevidas, desde a patética defesa do capitão até os supostos “ataques” – as plataformas de redes sociais – do governo brasileiro às atividades de comércio digital de empresas americanas até “outras práticas comerciais injustas”. Inclusive o Pix, que foi incluído após a carta como uma prática antiamericana", escreve Edelberto Behs, jornalista.

Eis o artigo.

Agora com tornozeleira, o pedágio americano – aquela sobretaxa anunciada de 50% – deverá aumentar. Mesmo assim, temos sorte. Afinal, o imperador do mundo mandou apenas uma carta ao presidente Lula, informando que os produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos sofrerão a sobretaxa. Ora, ao invés da carta, ele poderia enviar tanques e soldados! Em tempos idos, quiçá o fizesse, ou, como já ocorreu, deixasse porta-aviões à espreita na costa brasileira.

Para ver o tamanho da sorte do Brasil, basta dar uma olhadela nos países que receberam bombas e soldados ianques depois da II Grande Guerra. A lista é grande: Coreia, Guatemala, Indonésia, Vietnã, Camboja, Líbano, Síria, Líbia, Irã, Iraque, Kuwait, Bósnia, Afeganistão, Iugoslávia, Paquistão, Gaza...

A carta de Trump é um dispositivo explosivo sem detonador, recheada de interferências indevidas, desde a patética defesa do capitão até os supostos “ataques” – as plataformas de redes sociais – do governo brasileiro às atividades de comércio digital de empresas americanas até “outras práticas comerciais injustas”. Inclusive o Pix, que foi incluído após a carta como uma prática antiamericana.

O imperador exige que o julgamento do capitão – uma “caça às bruxas” – acabe IMEDIATAMENTE, sim, assim mesmo digitado na carta, em letras maiúsculas! Ele talvez espere que a Justiça brasileira feche os olhos, como o fez com os 34 processos contra Trump, que não poderia assumir a presidência dos Estados Unidos como cidadão condenado. Um “democrata” defendendo tentativa de golpe contra a democracia, contra uma presidência e vice-presidência eleita pelo povo!

O imperador recorre à balança comercial para justificar os tarifaço de 50% sobre produtos importados do Brasil, o que, alega, é necessário “para corrigir as graves injustiças do regime atual” que levaram a um suposto déficit comercial dos Estados Unidos com o Brasil. Nem na matemática Trump se acerta. Dados oficiais do governo brasileiro indicam que entre 2014 e 2024 o saldo comercial entre os dois países foi positivo para os Estados Unidos em 51 bilhões de dólares! Trump não apresentou qualquer dado!

Essa mistura de argumentos aparece, coincidentemente logo após o encontro dos países do BRICS no Rio de Janeiro, encontro presidido pelo Brasil. O BRICS, ao que tudo indica, está tomando tal volume que começa a ameaçar o grande império, como se o mundo não pudesse ter outros centros decisórios, autônomos, independentes do “grande irmão do Norte”.

Vejamos se a ameaça de Trump, indicada para entrar em vigência no primeiro dia de agosto, realmente se concretizará. A seu estilo, o imperador já falou tanto besteirol que teve, depois, de voltar atrás. Bem como fazem os mandatários vinculados à extrema-direita: ladram, ladram, ameaçam morder, mas depois miam como um gatinho encolhido. Foi o que o capitão fez quando estava em frente ao Xandão.

Em bilhetinho enviado a Putin, Trump prometeu acabar com a guerra na Ucrânia em questão de dias. O mundo aguarda até hoje. Como não ocorreu, o Trump “pacificador” agora diz que vai enviar armamento à Ucrânia – bem a propósito de alguém que busca a paz – e vai cobrar a conta da Europa. O mais absurdo é a indicação de Trump para o Nobel da Paz, proposta por Netanyahu, outro “pacificador”. Parece que o conflito em Gaza não existe.

O mais interessante dessa confusão toda iniciada por Trump em relação ao Brasil é que ele botou a extrema-direita nas cordas do ringue. A sobretaxa teve até aplausos de parlamentares, entre eles Zucco, Osmar Terra e Marcel van Hattem, do Rio Grande do Sul. E o culpado, claro, o governo Lula. Mas o tiro saiu pela culatra, porque a sobretaxação mostrou quem são os patriotas... dos Estados Unidos, pois são contra o Brasil.

O patriotismo da família Bolsonaro também fica explícito: que a economia do Brasil afunda, desde que salvemos o capitão que, ao peticionar perante as câmaras de TV contra o STF, diz que o faz pelos pobres coitados que estiveram na Praça dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.

Preocupa e dá medo, medo internacional, que um maluco como o Trump é eleito para a presidência do país mais poderoso (ainda) do mundo. Com todo o poderio bélico que tem em mãos, quantos ovos da serpente poderá chocar até o fim do seu mandato? E em quantas guerras ainda poderá se meter? Cautela!

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