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Um pontífice pan-americano. Entrevista com Massimo Faggioli

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19 Mai 2025

Em 8 de maio, o conclave anunciou a eleição de Robert Francis Prevost como papa com o nome de Leão XIV, o primeiro pontífice de origem estadunidense. O historiador da Igreja Massimo Faggioli explica as continuidades e as rupturas com o papado de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, um reformador da Igreja que, entre outras coisas, pôs fim à aberta hostilidade da autoridade romana em relação ao pensamento de esquerda.

A entrevista é de Pablo Castaño, publicada por Internazionale, no. 1614, 16-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Como você definiria em poucas palavras o novo papa?

Ele é um papa pan-americano, um papa das Américas, no plural. Ele é um católico global, nasceu nos Estados Unidos e foi missionário na América Latina. Ele também tem cidadania peruana. Ele trabalhou no Vaticano ajudando o Papa Francisco na seleção de novos bispos, um papel crucial. Mais importante ainda, ele é o primeiro papa dos Estados Unidos. Com ele, um tabu foi quebrado. Pouquíssimas pessoas esperavam por isso. Era difícil imaginar um papa vindo de uma superpotência mundial. Mas Francisco mudou tantas coisas que contribuiu para a quebra desse tabu.

Leão XIV é definido herdeiro de Francisco. Essa é uma descrição precisa?

Ele foi eleito pela maioria dos cardeais nomeados por Francisco. Mas Leão XIV não é um Francisco II. Algumas coisas serão diferentes, não há dúvida disso. Será um desafio para os católicos de direita nos Estados Unidos, mas também, de forma diferente, para os católicos liberais que achavam que o Papa Francisco concordava com eles em tudo. Prevost é agostiniano. Comparados aos jesuítas como Bergoglio, eles são um pouco mais céticos em relação à modernidade, ao mundo secular e à política. Será interessante ver como ele aborda várias questões. Mas é claro que seu agostinismo é muito diferente daquele de J.D. Vance e de muitos bispos estadunidenses.

Francisco deslocou a posição geopolítica do Vaticano aproximando-a do hemisfério sul e da China, especialmente por meio de um controverso acordo com Pequim para a nomeação de bispos. Leão XIV seguirá essa ideia de uma Igreja menos centrada no Ocidente?

A ideia universal do catolicismo continuará, isso é certo. Prevost encarna uma ideia de catolicismo antinacionalista, a isso dedicou sua vida. Trata-se de um aspecto sobre o qual o catolicismo tem mostrado coerência nos últimos dois séculos: existe uma Igreja global que é alérgica aos projetos nacionalistas, por razões teológicas e políticas. Acredito que nisso haverá continuidade. Francisco tinha uma inclinação natural para a Ásia. Quando jovem jesuíta, ele queria ser missionário no Japão. Suas viagens mais interessantes foram para a Ásia e o Oriente Médio. Veremos em que tipo de mapa-múndi Prevost trabalhará.

E quanto aos conflitos em que os Estados Unidos desempenham um papel central, como Gaza ou Ucrânia?

Leão XIV manterá a postura crítica e independente de Francisco? Veremos. Leão XIV precisará de forte apoio da Cúria. O secretário de Estado de Francisco (o equivalente a um primeiro-ministro), Pietro Parolin, provavelmente continuará sendo o principal diplomata do Vaticano. Não sabemos o que significa ter um papa estadunidense em relação à possibilidade de lidar com a Rússia, Israel, o mundo árabe ou a China. É uma nova situação.

Prevost criticou publicamente Vance por uma interpretação hostil aos migrantes da mensagem católica. Será que Leão XIV será tão crítico e explícito contra a extrema direita e as políticas xenófobas quanto Francisco?

Em sua mensagem, sim. Em seu estilo, espero algo diferente, menos pessoal, menos baseado no instinto, mais mediado por canais institucionais. Algumas linguagens e símbolos mudarão. Sendo estadunidense, ele está em posição de falar com os políticos e o governo em Washington de maneiras que um jesuíta argentino não teria. Ele os conhece e eles não podem acusá-lo de não saber nada sobre os Estados Unidos ou de ser antiamericano. Ele sabe o que está acontecendo nos Estados Unidos; fica claro pelas suas mensagens nas redes sociais que está ciente.

Em uma declaração de 2012, Prevost assumiu uma postura hostil em relação às pessoas LGBT+. Em sua opinião, quais seriam hoje as suas ideias sobre a diversidade sexual?

Acredito que existe uma diferença entre a maneira como os padres falam e a de um papa. Espero novas respostas a esse respeito. No entanto, os liberais estadunidenses terão que entender que suas posições em questões relacionadas a gênero e moral sexual não coincidem com a posição do papado. Não sabemos se Leão XIV será mais conservador, mas é claro que ele não será um Francisco II nesses temas.

Francisco nomeou uma mulher pela primeira vez para um ministério do Vaticano. Prevost continuará a ampliar o papel das mulheres na Igreja?

Escolher mulheres para cargos de liderança, como Francisco fez, é fácil. O difícil é admitir mulheres ao diaconato (os diáconos são o ministério que antecede o sacerdócio: podem batizar, liderar os fiéis na oração, celebrar casamentos e funerais). Francisco era contra. Veremos se Prevost continuará a nomear mulheres para outros cargos e avançará numa direção mais ampla. Essa é uma área em que poderia haver diferenças entre os dois papas: poderemos ser surpreendidos de uma forma ou de outra.

Francisco aprovou normas mais rigorosas para prevenir os abusos sexuais na Igreja. Leão XIV continuará nessa linha?

O Papa Francisco fez algo importante. Mas é um projeto que deve continuar. Graças às suas origens estadunidenses, Leão tem um ponto de vista que Francisco não tinha. Os Estados Unidos têm uma história particular de abusos e encobrimentos, escândalos que mudaram radicalmente a Igreja local. Haverá maiores expectativas em relação a ele: o primeiro papa estadunidense deve demonstrar que compreende o problema e pode fazer mais do que Francisco fez.

O papa argentino defendeu uma Igreja mais democrática, na qual os fiéis deveriam ter um papel mais importante, dentro do conceito de "sinodalidade". Qual é a posição de Leão XIV sobre esse tema?

Ele participou do sínodo (uma assembleia convocada para discutir o futuro da Igreja), onde causou uma boa impressão. Em seu primeiro discurso como papa, ele falou sobre sinodalidade. Tudo depende de como se interpreta: o papel do povo, das mulheres, do papa e assim por diante. Francisco abriu uma porta, mas tudo depende do que acontecerá depois.

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